O MATRIMÔNIO
Hb. 13.4
Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros.
Hoje trataremos sobre o matrimônio, o casamento, o enlace entres pessoas do sexo oposto.
Qualquer enlace matrimonial entre pessoas do mesmo sexo (a invenção vergonhosa do momento) é abominação para Deus.
Uma ordem judicial a respeito do casamento entre pessoas do memso sexo apregoando-a normal é maldição sim.
Todos os religiosos de um modo geral apregoam que o casamento entre pessoas de sexo oposto é uma instituição divina. Fora disto é uma instituição diabólica.
Com base na declaração divina (Mt.19.5,6) acreditamos mesmo que Deus instituiu o casamento.
Porém a ninguém Deus impõe a obrigação de casar-se; embora abençoados por Deus (alguns casamento não são) casamento não é um mandamento divino.
De acordo com a Bíblia o casamento é uma escolha pessoal de cada individuo da raça humana.
Estais casados? Não procures separar-te. (I Co. 7.27) Estás livres de mulher? Não procure casamento.
Todavia se te casares, (I Co. 7.28) com isto não pecas; também se a virgem se casar, por isso não peca.
A percepção revelada aqui sobre o casamento é do apóstolo Paulo, mas ele não está especificando o casamento como algo ilícito e sim como uma possibilidade e não obrigação.
Deus declarou é que não é bom que o homem Adão estivesse só.
Consequentemente não é bom que o homem não esteja só.
Porém é melhor só do que mal acompanhado. (Am. 3.3).
O apóstolo Paulo e algumas pessoas que conheço resolveram não se casar... Isto é um problema ou uma decisão pessoal de cada um deles.
E você? Já resolveu o quê? Casar ou não é um problema teu e seja qual for tua decisão pecado não é.
O conceito popular leva-nos a entender que Deus estabeleceu o casamento com a razão única da procriação. Mas não é bem assim.
Senão as mulheres e homens inférteis não teriam vindos ao mundo, ou melhor: não deveriam existir.
Seria uma crueldade da parte de Deus permitir que as criaturas inférteis homens ou mulheres ficassem proibidos de casar, manter suas relações sexuais íntimas pela condição da infertilidade.
Por outro lado a mulher só é fértil (ou fecunda) alguns dias do mês e isto evidência que a razão primeira não é procriação e sim prazer, afeto, amor, e carinho.
No contexto bíblico, o ato de procriar é muito mais do que um mero efeito da ação divina através da junção sexual entre um homem e uma mulher.
A maioria das pessoas se casa e cada uma delas tem seus motivos e explicações porque casou ou ainda vai casar.
Quem ainda não casou não tem a mínima idéia que o casamento é um modo de vida mais complexo do que a vida a sós.
Casamento não é cura para nervosismo, não é cura para a intranqüilidade e nem cura para a infidelidade, nem saída para a liberdade.
No casamento o conflito é coisa normal, pois são dos seres únicos com costumes e personalidades diferentes e que passarão à vida tentando ajustar-se um ao outro: quando se amam.
Os casais felizes são os que aprenderam a resolver os conflitos e não aqueles que dizem que nunca brigam ou discutem.
Se um casal conseguir a certar entre si as rotinas diárias da vida poderão chegar juntos á velhice com serenidade nos olhos.
Geralmente o casamento se torna estabilizado quando o amor Eros cede um pouco o seu lugar ao amor romântico, o amor philéo, o amor conjugal.
Quando digo ceder não é eliminar o amor Eros.
Estamos vivendo na era das comunicações e o grande problema na maioria dos casamentos é justamente a falta de comunicação.
Quando os canais da comunicação sofrem interferências externas ou são suprimidos, toda a família entra em turbulência que só Deus sabe onde tudo vai terminar.
Há muita gente que sabe tudo sobre pornografia (evangélicos também) e não sabem nada sobre sexualidade.
A falta de conhecimento e orientação sexual desde a infância até a hora do ato em si no casamento leva-os a erros gravíssimos e a temores e fracassos que poderiam ter sido evitados.
Apesar da baixaria que permeia a mídia da atualidade sobre sexo, a maioria das pessoas chegam ao casamento sem saber nada do mesmo e isto é muito grave.
Os homens chegam ao casamento achando-se ou acreditando-se muito bem preparados quando se trata de sexo, pois ele aprendeu tudo na mídia da sem-vergonhice.
E querem transformar a sua recém esposa nas vagabundas que se apresentam na telinha dos canais pornô. Os tais aprenderam o que é depravação e libertinagem.
As mulheres também costumam chegar ao casamento sem saber nada e às vezes na mesma condição do homem.
Mas, geralmente há uma diferença entre ambos. O homem chega pensando que sabe tudo e não sabe nada. E a mulher chega sabendo que não sabe nada.
E por não saber nada se sente insegura e às vezes tomada pela timidez, mas ele é “macho” e vai em frente.
Sabem quantas mulheres recém casadas vão parar nos hospitais e prontos socorros por falta de conhecimento de ambos no dia seguinte?
Mc. 10.9
Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.
O que Deus ajuntou – Ajuntados por Deus, este deveria ser o motivo, a causa, ou a razão, de todos os casamentos até aqui já realizados. - Infelizmente não é bem assim com alguns.
Uma das mais graves causas do adultério, em nossos dias, está diretamente ligada à decadência do amor entre os casais.
Muitos casamentos foram (são) feitos por motivos inconfessáveis, e outros por pura paixão. A paixão é poligâmica o amor não.
Há casamentos em que se buscam em primeiro lugar a satisfação sexual; há muitas uniões conjugais fundamentadas quase e sempre exclusivamente em relações sensuais ou íntimas.
Geralmente estes casais se acham insubstituíveis um para o outro, conhecem perfeitamente as preferências e hábitos sexuais um do outro e estão acostumados entre si.
Basta, porém diminuir a potência sexual de um deles, ou surgir uma enfermidade que interrompa as relações entre eles, ou um outro probleminha qualquer, e o vazio psicológico logo surgirão entre os dois.
E por ser um casamento baseado exclusivamente no prazer, no deleite pessoal, o matrimônio se dissolve.
Ambos tinham consciência que eram objeto de prazer um do outro e o mais frustrado pula fora e vai em busca de outro abjeto do prazer. - Eu te pergunto: quem os ajuntou foi Deus?
Outros casam por pura paixão. Quem casa por paixão busca em primeiro lugar a sua própria e tão desejável satisfação sexual.
O amor ultrapassa o corpo e se dirige a alma, a paixão não. A paixão torna os amantes cegos em relação ao verdadeiro caráter do “suposto” amado.
Ela é súbita tanto no inicio como no fim; é sempre repentina. Pois a paixão costuma deixar bem claro que só quer alguém para ser instrumento de seu bel prazer.
As mulheres da atualidade na sua maioria não esperam que o parceiro possa lhe dar, mas elas exigem uma satisfação sexual.
Antes da tal era da globalização (no meu modo de pensar) as mulheres chegavam ao sexo através do amor, ou seja, precisava amar alguém para ir para a cama com ele.
Agora, meu caro, os tempos são outros. Elas gostam tanto de sexo sem amor como os homens sempre gostaram e aí, algumas delas viraram caçadoras.
A conquista da liberdade feminina que atinge todos os setores da vida hodierna deu o direito da mulher exigir em troca, tudo o que ela dá. Como diz o Pelé: entendes?
E muitos homens surpreendidos por esta atitude feminina caíram numa terrível apatia, pois deixaram de ser os únicos caçadores.
Só que esta situação gerou um problema: O amor se distanciou do sexo.
Se o mundo da atualidade (as pessoas) permitir que o amor e o sexo se distanciem um do outro, ninguém ficará junto até que a morte os separe.
Terminanamos a qui a terceira lição; na próxima e última falaremos sobre o que é: MANDAMENTO E PERMISSÃO NO CASAMENTO.
caso tenha algum comentário sobre, faça-o aqui:
A BÍBLIA, O AMOR E A SEXUALIDADE. (Hb.13.4) Parte 3. O MATRIMÔNIO. Sua participação aquiBom fim de semana a todos.
Guganic