A UNÇÃO E OS UNGIDOS (Ex.30.22-31)O valor da unção progressiva. Lição n°2

A UNÇÃO E OS UNGIDOS (II)
O valor da unção progressiva. Ex.30.22-31

Vs.22
Disse mais o Senhor a Moisés:
Vs.30
Também ungirás a Arão e os seus filhos, e os consagrarás para que me oficiem como sacerdotes.

Antes de receber a unção com óleo, (de ser consagrado) para prestar o serviço sacerdotal, Arão e filhos, foram chamados.

Este é o processo de Deus. Mesmo sendo chamado do ventre ou tirado da madre precisa ser consagrado, separado, santificado.

Chame seu irmão Arão (Ex 28.1) e separe-o dentre os israelitas, e também os seus filhos Nadabe e Abiú, Eleazar e Itamar, para que me sirvam como sacerdotes.

Depois da chamada Arão e seus filhos (Ex 28.4) foram lavados com água à porta da tenda da congregação e só depois consagrados.

Quem não passar por este processo, pode até fundar igrejas, dá palestras e se intitular apóstolo ou profeta... Mas é carro novo, à moda dos filisteus. (I Sm. 6).

Quando olhamos para o Tabernáculo feito por Moisés a mando de Deus vemos que do reposteiro (da porta da entrada) até o Santo dos Santos eram três etapas.

Reposteiro (Ex.27.16) ou a porta principal do pátio. Reposteiro vem de reposição.

Ao passar pela porta ou reposteiro obrigatoriamente tinha-se que ir a pia de bronze ou lavatório e em seguida ao altar de bronze ou altar do holocausto. – Cruz e sangue. (Ex.27.1,2).

O pátio é símbolo da unção do perdão.
O chamado que entra pela porta que é Jesus é lavado na pia de bronze pela água da palavra e perdoado pelos seus pecados julgados na cruz.

A unção do perdão acontece quando chamados para a salvação aceitamos a Cristo como nosso Salvador. É o vinde a mim... Mt. 11.28.

Depois do pátio seguindo o caminho chegava-se no lugar Santo.

Enquanto o pátio era iluminado pela luz do sol ou das estrelas e da lua, o lugar santo tinha um candelabro de ouro. (Ex.25.31-40)

O candelabro é uma figura de Cristo brilhando na vida do crente que segue o caminho em busca da santificação, o lugar santo.

O lugar santo é símbolo da unção da santificação.

É quando nos alimentamos do pão vivo que desceu do céu: Cristo o pão da proposição.

Os pães da proposição ficavam no lugar santo.

A proposta de santificação nos é feita no lugar santo. Na mesa da proposição. (Ex.25.23-30).

Esta é a unção da santificação quando somos chamados a oficiar como sacerdotes da Nova Aliança em Cristo.

Depois de chamados e perdoados agora santificados.

Depois do lugar santo o próximo estágio era o Santo dos Santos a unção da comunhão. (Ex.25.10-22)

Os querubins o propiciatório e a arca.

Assim que entramos no pátio devemos trilhar o caminho da santificação em busca da verdade até chegarmos á comunhão plena com Deus.

Por isso que Jesus disse:
Eu sou a porta (Jo 10.9), Eu sou caminho, a Verdade (Jo. 14.6). Eu sou a Vida. - O Dherer, o Hemér, e o Haime.

O único jeito de se chegar ao Santo dos Santos era passando pela porta, indo-se pelo caminho até á pia e o altar de bronze.

Do altar de bronze ao lugar santo trilhava-se o caminho da verdade e de lá o trajeto era o caminho que leva à comunhão com Deus: A vida. Cristo é a Vida.

Pedro é um bom exemplo do que acabamos de meditar sobre a “Unção progressiva”.

André ouviu o testemunho de João Batista a respeito de Jesus e logo passou a segui-lo. (Jo 1.40/42).

André com o seu testemunho a respeito de Cristo arrastou Pedro para a Salvação. – Está escrito: André o levou até Jesus.

Jesus olhou para ele e disse: Tu és Simão filho de João; tu serás chamado Cefas, (que quer dizer Pedro). “Quefas”.

Esta é a primeira unção, a unção da chamada para a salvação onde a primeira coisa que acontece é a mudança de nome.

Andando a beira do mar da Galiléia, (Mt 4.18/20) Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Eles estavam lançando redes ao mar, pois eram pescadores.

E disse Jesus: (19) “Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens”.
No mesmo instante (20) eles deixaram as suas redes e o seguiram.

Pedro recebeu a unção da chamada ministerial, a unção para o trabalho. – Mas Pedro continuou no seu trabalho secular.

Hoje tem muita gente perambulando na vida, sem trabalhar.

Com uma Bíblia embaixo do braço, e uma gravatinha no pescoço porque dizem que tem uma chamada de Deus eles levam vida assim sem fazer nada e querendo viver da obra. Cai fora meu!

Eles não sabem ainda que Deus não busca desocupados para fazer sua obra.

Como a chamada não se realiza eles fundam igrejas e abrem ministérios. – É carro novo à moda dos filisteus.

Perto do lago de Genesaré propositadamente Jesus escolheu o barco de Pedro para sentado nele ensinar o povo.

Quando terminou o ensino Jesus disse: Pedro (Lc.5.1/11) “Vá para onde as águas são mais fundas”, e lance as redes para a pesca.

Diante do resultado da pescaria Pedro disse: Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador!

Afasta nada! Era hora de receber a terceira unção, a unção do enviado, a unção do comissionado do consagrado para fazer a obra do Pai.

Jesus disse a Simão: “Não tenha medo; de agora em diante você será pescador de homens”.

Eles então arrastaram seus barcos para a praia, (11) deixaram tudo e o seguiram.

Em outras palavras Jesus disse a Pedro: Não temas, de agora em diante apanharás homens vivos.

Em qual unção você está vivendo a tua vida?

Assim como Arão e seus filhos, assim como Pedro também todos nós fomos ungidos autorizados a fazer a obra de Deus.

Assim como hoje, no passado só três classes de pessoas podiam adorar a Deus: Os remidos, os purificados e os ungidos.

Você que é remido, purificado, ungido e consagrado deve adorar a Deus agora em Espírito e em Verdade. Esta Verdade é Cristo.

A primeira unção é a unção do perdão, do leproso, quando somos chamados do reino das trevas para a maravilhosa luz; para a salvação e aceitamos.

A segunda unção é quando somos chamados para um ministério específico, para realizar uma obra.

E a terceira chamada é a chamada do enviado, do comissionado para realizar a obra.

Então faça a obra de Deus.

Na próxima lição (a terceira) falaremos sobre: Ungidos de Deus; quem são eles?

Tenha o bom fim de semana com Cristo.

Guganic


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