Começando hoje (agora), teremos este mês cinco aulas sob o tema “Unção e Ungidos”.
Que seja proveitoso quando não para todos, mas pelo menos para alguns ou até mesmo só para você.
Certamente o tema será bastante esclarecedor para alguns, podendo até ser uma novidade para outros.
Com o tema em destaque você saberá quem pode ser chamado ou não de “Ungido de Deus”.
Que o Espírito Santo de Deus possa iluminar cada coração que permitir seus olhos lêem esta gloriosa mensagem.
A partir de agora que tudo escrito aqui seja para enlevo de vossas almas e para Glória de Deus nosso Senhor.
Guganic
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A UNÇÃO E OS UNGIDOS (I)
A consagração
Lv. 8.10
Então Moisés tomou o óleo da unção, e ungiu o tabernáculo, e o consagrou (santificou).
Vs.11
E dele espargiu sete vezes sobre o altar e todos os seus utensílios, como também a bacia e o suporte, para consagrá-los.
Vs.12
Depois derramou o óleo da unção sobre a cabeça de Arão, ungiu-o para consagrá-lo.
Vs.13
Também Moisés fez chegar os filhos de Arão, e vestiu-lhes as túnicas, e cingiu-os com o cinto, e atou-lhes as tiaras, como o Senhor ordenara.
Ungir significa besuntar, untar com óleo ou derramar óleo sobre...
Biblicamente falando significa autorizar ou delegar poderes quando derramado sobre pessoas.
Moisés tomou o óleo da unção e ungiu o tabernáculo – Isto não implica dizer que o tabernáculo tinha poderes especiais; não.
Isto implica em dizer que o tabernáculo era um lugar consagrado separado só para o serviço de Deus.
Não é como muitas igrejolas de hoje que o lugar é consagrado a Deus para a prestação do culto racional e também serve para fazer comércio de bugigangas.
Sei de “igrejas” de determinadas denominações que depois dos cultos realizados transformam a nave da igreja (o salão) em salão de baile tocando músicas profanas bingos e danças.
Moisés tomou o óleo da unção e ungiu a Arão e seus filhos dentro das normas estabelecidas por Deus (vs.13) conforme o Senhor ordenara. – É sempre bom fazer conforme o Senhor ordena.
O óleo ou azeite da unção foi produzido das mais excelentes especiarias (Ex.30.22-33); perfume composto segundo a arte do perfumista O Espírito Santo de Deus.
Não foi composto pelos padrões humano e sim pelo padrão divino e por esta razão (Ex.30.32) não podia ser derramado sobre qualquer um, ou qualquer coisa.
Hoje miseravelmente este óleo esta sendo fabricado por alguns espertalhões da fé e distribuído para venda na NET (entrega em domicilio) para quem pagar mais.
Talvez os aventureiros da fé não saibam; mas pesa uma sentença de morte contra eles. Os que vendem e os que compram já têm suas certidões de óbitos assinadas por Deus.
Está escrito: qualquer que compuser óleo igual a este (Ex.30.33) será eliminado do seu povo.
O óleo derramado sobre a cabeça de Arão e seus filhos concedia a eles o direito de serem chamados e aceitos pela congregação como: Ungidos de Deus; Profeta, rei ou sacerdote.
Ungidos de Deus ou autorizados de Deus ou por Deus, para oficiarem, ministrarem o serviço da adoração na Tenda da Congregação ou Tabernáculo.
A unção, a delegação de poderes, a escolha para a ministração como representante do povo perante Deus não era para qualquer um como o é hoje: indiscriminadamente.
Disse o Senhor a Moisés: Fala a Arão (Lv. 21.17-21) dizendo: Ninguém dos teus descendentes nas tuas gerações, em que houver algum defeito, se chegará para oferecer o pão do seu Deus.
Cego, coxo, pé quebrado, mão quebrada, belida no olho, testículo quebrado... Não podiam ser consagrados. - Hoje?Tem gente que nem testículos têm: é pastora; é mole?(Lv. 21.23) Profanação.
Este foi o meio encontrado por Deus para naquela ocasião distinguir dos demais, o consagrado para o oficio sacerdotal ou para qualquer atribuição especifica e determinada por ele, Deus.
Sempre que alguém era escolhido por Deus para o sacerdócio ou profeta ou para reinar? Deus exigia que se derramasse sobre ele, o escolhido, o óleo da unção.
Foi assim com Saul, Davi, (I Sm. 16.13) Hazael rei da Síria (I Rs. 19.15,16) Jeú e Eliseu para profeta.
Esta unção é chamada unção com óleo. Unção real. Reconhecida por Deus. - Hoje temos a unção figurada, mas que é real.
Disse o Senhor a Samuel: enche o teu vaso de azeite e vem; (I Sm. 16.1) enviar-te-ei a Jessé o belemita; porque dentre os seus filhos me provi de um rei.
Na unção real o vaso cheio de azeite é derramado por inteiro sobre o escolhido. Foi isto que aconteceu com Davi.
Na unção figurada o processo é inverso. O escolhido de Deus o crente (o vaso) que recebe o óleo ungido é que fica cheio do óleo da unção: O Espírito Santo de Deus.
O apóstolo Paulo confessa: Aquele que nos confirma em Cristo e nos ungiu é Deus (II Co. 1.21,22) que também nos selou e nos deu o penhor (a garantia) do Espírito Santo em nossos corações.
O Espírito Santo de Deus derramado em nossos corações é a garantia de que Deus consumará a nossa Salvação no arrebatamento da Igreja de Cristo.
É por esta causa que a palavra nos diz que temos conhecimento. (I Jo. 2.20) Temos a unção que vem do Santo.
A unção que nos dá conhecimento se refere ao Espírito Santo do qual fluem todos os dons e graças na Igreja e para a Igreja.
Esta unção figurada, porém real, (I Jo. 2.27) fica em nós; esta unção (a ação do Espírito Santo) nos revela todas as coisas necessárias para a salvação e vida cristã em geral.
Diante disto não precisamos de nenhuma outra verdade ou conhecimento superior tão buscado pelos gnósticos.
Jesus nos disse: quando, porém, vier o Espírito Santo (e já veio) ele vos guiará a toda verdade. (Jo. 16.13) e vos anunciará as coisas que hão de vir.
Na unção figurada o Espírito Santo pode levantar homens para usá-los no ensino da verdade, são os mestres ou doutores na palavra.
Todos que são levantados (Ef. 4.11,12) o são com um ministério específico com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para desempenho melhor do seu serviço.
Além da unção real, da unção figurada, temos também a unção como remédio. A unção da saúde. Deus pensou em tudo.
A unção da saúde começa com Jesus chamando alguém, os doze discípulos.
Mt. 10.1
Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para expeli-los, e para curar toda sorte de doenças e enfermidade.
Curai enfermos, ressuscitai mortos purificai leprosos, expeli demônios; (Mt. 10.8.) de graça recebestes, de graça daí.
Todos os discípulos de Jesus são ungidos, são autorizados, são consagrados por ele a curar os enfermos, a ressuscitarem mortos e expeli demônios; e fazer tudo isto de graça.
Mas não é bem isto que nós vemos nas igrejas nestes dias; não é verdade?
Os vendilhões da fé estão ficando ricos e rindo a toa.
Você já viu que determinadas igrejas possuem um milagreiro oficial ou um corpo de milagreiros adjuntos?
E o resto dos que se dizem discípulos ou seguidores de Jesus (o povão) de pés e lenços nas mãos ou braços levantados esperam por algumas migalhas de milagres liberados de acordo com o valor da oferta ou da propina proposta?
Será que isto é unção ou presunção?
Na unção para remédio podemos usar o óleo que no nosso caso não terá a mesma composição que o óleo da unção dos dias de Moisés e Arão e filhos.
Mas o presbítero a pessoa autorizada na Nova Dispensação a ungir com óleo, poderá fazê-lo consagrando ao Senhor uma porção daquele que ele é possuidor para na ocasião precisa ungir o enfermo.
Tg. 5.14
Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros, e estes faça oração sobre ele, ungindo-o com óleo em o nome do Senhor.
Vs.15
E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
A oração da fé todo e qualquer discípulo de Jesus podem fazer; mas ungir com óleo é prerrogativa dos presbíteros.
Não é prerrogativa de pastor, evangelista, apóstolo, mestre e muito menos de mulher.
Você poderá me perguntar: e se a Igreja não tiver um presbítero?
A Igreja que trate de ter pelo menos um. Ninguém poderá ser ungido com óleo, neste caso.
E se o pastor ungir? Ou o evangelista ou o diácono? Ou alguém não autorizado pela palavra ungir?
– Não sei se peca. Mas certamente estará ferindo o principio estabelecido. E por tais atitudes Deus não se responsabiliza.
Na obra de Deus o jeitinho brasileiro não funciona.
Duas coisas que os doentes devem fazer: chamar os presbíteros da Igreja e confessar os pecados, se os tiverem cometido.
Quando Davi quis transportar a Arca do Senhor à moda dos filisteus usando carro novo (II Sm. 6.3,6,7) Uzá morreu.
Fazer o certo da maneira errada para Deus não tem valor.
Tem muita gente hoje fazendo à obra de Deus à moda dos filisteus: uma nova liturgia.
Quando não é num carro novo (as inovações que fogem do padrão fidedigno da palavra) são teorias e interpretações desvinculadas do propósito de Deus para Sua Igreja.
Quando há consagração de alguém para o santo ministério a imposição de mãos pode ou não ser acompanhada pelo derramar do óleo sagrado, da unção; mas se faz necessário a imposição de mãos sempre. (I Tm 4.14. II Tm. 1.6. Lv. 8.12).
No caso de Arão e seus filhos, a principal e última oferta pela consagração foi à imposição de mãos sobre a cabeça do carneiro (Lv. 8.22); tendo esta oferta o significado de “enchimentos” autorizados para oficiarem.
Está escrito que Arão e seus filhos (Lv.8.36) fizeram todas as coisas conforme o Senhor ordenara por intermédio de Moises.
Ainda hoje, temos que fazer todas as coisas conforme nosso Senhor nos tem ordenado através do Espírito Santo e Sua Palavra.
Ungir é delegar poderes. Ungir com óleo é besuntar, untar.
Guganic.
Sua participação aqui:
A UNÇÃO E OS UNGIDOS (Lv.8.10-13) Aconsagração. Lição n° 1 Sua participação aquiObs.: Na próxima lição ministraremos sob a "UNÇÃO PROGRESSIVA'.
A mesma será postada dia 9/6/12.