JEITO DE FALAR E MODO DE AGIR (VI)
Que faremos então?
Mt. 27.22
Que farei então de Jesus chamado Cristo? Seja crucificado! Responderam todos.
Foi a pergunta de Pilatos à multidão. E a resposta foi enfática: Seja crucificado!
E a nossa pergunta é: Que faremos então? Com o nosso jeito de falar e nosso modo de agir? Ou melhor: com o nosso “não vive o que prega e não prega o que vive?”.
Deve ser a mesma resposta: Seja crucificado!
A única maneira de falarmos e vivermos segundo a poderosa palavra de Deus é indo para a cruz e lá crucificarmos o nosso eu.
Do contrario sempre teremos um jeito de falar e um modo de agir.
Sempre estaremos a pregar o que não vivemos e sem poder viver o que pregamos. - Esta é a realidade humana.
Basta acreditarmos no que a palavra diz: que todos pecaram (e peca) e carecem da glória de Deus. (Rm. 8.23) O pecado é uma falta de conformidade à palavra de Deus.
Jeito de falar e modo de agir não são de conformidade, não se coadunam com a palavra de Deus.
Chega ser desconcertante escrevermos ou lermos esta mensagem, pois a mesma nos atinge em cheio; não é verdade?
É bem verdade que alguém do alto da sua arrogância poderá até irritar-se com a mesma, e dizer de si, para si mesmo: eu não sou assim... - Mas sabe que no fundo é!
É tudo uma questão de tempo, para acontecer o jeito de falar...
Não estou aqui a afirmar que o jeito de falar e o modo de agir é aceito por mim com naturalidade.
Agora, a realidade é uma só: não há quem possa escapar de vez por outra de se encontrar falando de um jeito e agindo de modo diferente do que falou.
Isto é certo? Não. Mas é bem mais normal do que se possa imaginar.
O problema é que, para alguns, o titulo de pastor ou presbítero os tornam em “super crentes”. Só que: com os mesmos defeitos dos demais.
Infelizmente quando às vezes declaramos o desejo de realizar algo e por qualquer motivo às vezes não realizamos, (O apóstolo Paulo teve esta experiência II Co. 1.17) sempre temos a chance de encontrar-nos com um observador da obra.
O apóstolo Paulo pretendia visitar a Igreja de Corinto por duas vezes na ida e na volta da Macedônia (I Co16. 5) por alguma razão o plano foi mudado...
Acusaram Paulo de vacilação de não ser um crente: sim, sim; e não, não. (II Co.1.13-17). É mole?
O observador da obra é aquele elemento que não realiza nada, e observa tudo para dar destaque ao possível fracasso de alguém.
Ele sabe como deve ser feito mais não faz; e nunca perde a oportunidade de criticar aquele que faz. – Que faremos então?
Dentro da crítica do observador da obra ele sempre tem um versículo muito em especial que lhe atende ao apetite voraz que tem de acusar aos irmãos em Cristo: Mt. 5.37.
Mt. 5.37
Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que passa disto é procedência maligna.
Muitos hoje usam este verso para declarar camufladamente que o outro é maligno ou filho de belial. - É um desabafo que ele faz.
Quando Jesus proferiu estas palavras não foi em tom acusativo, querendo deixar transparecer que seus interlocutores eram filhos do diabo ou diabólicos ou receptivos a ele. Era só um alerta.
Mas quando alguém hoje usa este versículo, na maioria das vezes e sempre, não é para advertir ou alertar, como o fez Jesus; e sim; para acusar ou desabafar sua própria discordância com aquele que é o alvo da sua critica.
Que faremos então? Retrucamos, adentramos no terreno das discussões tolas, sem nexo e intermináveis?
Ou deixamos que alguém o meça com a mesma medida que estamos sendo medidos? Que você acha?
Foi Jesus quem disse: com o critério com que julgardes, (Mt.7.2) sereis julgados; e com a medida, com que tiverdes medido vos medirão.
A saída para não ter um jeito de falar e um modo de agir é também vigiar.
Vigiar as palavras, vigiar em que ambiente estamos, vigiar com que tipo de crente ou pessoa nós estamos tratando.
O profeta Isaias filho de Amoz enquanto não teve um encontro real com Deus, (Is. 6.1-7) também tinha um jeito de falar e um modo de agir.
Como chanceler do reino estava sempre com um “ai” dos que puxam para si à iniqüidade.
Um “ai” dos que ao mal chama bem; um “ai” dos que são sábios à seus próprios olhos.
Mas quando Uzias morreu, ou melhor, quando Isaias desviou os olhos de “Uzias” o seu “eu” ,e viu o Senhor assentado sobre um sublime trono, ele agora disse: ai de mim! Estou perdido!
Será que não estais perdidos? Agindo como se não tivesse tido um real encontro com o Senhor Jesus?
Na próxima e última lição esceveremos sobre Jeus! Um homem poderoso em obras e palavras.
Guganic
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