JEITO DE FALAR E MODO DE AGIR (III)
O argueiro e a trave
Mt. 7.1
Não julgueis para que não sejais julgados.
Vs.2
Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão.
Vs.3
Por que vês tu o argueiro no olho do teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?
Vs.4
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?
Vs.5
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e então verás claramente para tirar o argueiro do olho do teu irmão.
Ninguém houve como Jesus e nunca haverá aqui nesta terra de nossas peregrinações.
Jesus O sempre imbatível e insofismável na maneira de falar e no modo elegante de agir.
Jesus o Único que vivia o que pregava e pregava o que vivia.
Nestes últimos dias temos visto uma saga de “evangélicos” que não vivem o que prega ou escreve e não pode escrever ou pregar o que vive.
- Mas o dedinho (O indicador) está em riste sempre apontado para alguém.
Por que vês tu o argueiro no olho do teu irmão, (vs.3), porém não reparas na trave que está no teu próprio?
Meu irmão o argueiro era apenas um pequeno cisco; a trave? Era uma lasca de pau descomunal, era um porrete, uma tora de madeira.
Dá para explicar como um porrete enfiado no olho, ou uma tora de madeira e alguém consiga enxergar um cisco no olho de outrem?Dá? Não dá; não é verdade?
Mas os hipócritas pelas lentes da hipocrisia eles são capazes de tudo: chorar sem ter lágrimas; sorrir sem abrir os lábios e ver chifres em cabeças de cavalos.
De uns dias para cá tivemos nossas atenções voltada para um sem número de denúncias veiculadas na mídia, sobre pessoas ditas: evangélicas e com cargos de liderança.
Isto foi o bastante para os hipócritas levantarem a bandeira da santidade absoluta; como se não fossem semelhantes a eles em alguns aspectos. – A santidade absoluta não existe aqui na terra.
Falar com base na palavra de Deus, a reta justiça é uma coisa, falar por despeito ou para tirar vantagens, é próprio daqueles que tem a fé de nosso Senhor Jesus Cristo (Tg. 2.1 e 9) por acepção de pessoas.
O “não julgueis (vs.1) para que não sejais julgados”, tem regra estabelecidas.
Julgar quando nos é conveniente julgar, quando podemos ou queremos tirar partido da situação é hipocrisia.
Não podemos nem devemos julgar segundo as aparências e sim pela reta justiça.
Jo. 7.24
Não julgueis segundo a aparência, e sim, pela reta justiça.
O que a Bíblia afirma ser pecado, ser errado, o é em qualquer lugar e em qualquer tempo, seja no eterno passado, ou no eterno futuro ou no presente.
Para a poderosa palavra de Deus não importa quem cometeu o erro; se é rei, se é príncipe, se é capitão de cem ou de mil, se és servo ou senhor, se é “o apóstolo” ou só “o pregador”.
Mas todo e qualquer julgamento tem que ser e estar isento de qualquer sentimento de hipocrisia.
Julgar pela reta justiça de Deus nunca foi e nunca será pecado ou desobediência; mas se quem julgar tiver enxergando através de uma trave (um porrete) no olho?
É melhor e plantar favas ou vender batatas.
Aconselhar alguém a não errar é jeito de falar; praticar o mesmo ou os mesmos erros é modo de agir.
O apóstolo Pedro não chegou a pregar nenhuma heresia, mas o apóstolo Paulo identificou nele a mesma característica dos hipócritas de hoje, da atualidade.
Gl. 2.11
E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível.
Vs.12
Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão.
Vs.13
E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação.
Vs.14
Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?
Meu irmão pára de apontar os erros alheios; pois ninguém está livre do “jeito de falar” e do “modo de agir” ou do “não viver o que prega e do não pregar o que vive”.
Pedro mais uma vez teve um jeito de falar e um modo de agir.
Neste episódio Pedro que pregava o Evangelho da graça não estava coerente com este mesmo Evangelho.
Deixou de comer com os gentios do Evangelho da graça, por serem incircuncisos (na carne); mas só na presença de Tiago.
Ainda hoje não tem gente assim no meio Evangélico? Estão sempre querendo que outrem seja o crente santo que ele não consegue ser? E os condena por isto?
Quero deixar bem claro que quando ministro a Poderosa Palavra de Deus o faço primeiro para mim e depois para quem a aceitar.
Para não ficar a falsa impressão que só estou abaixo de Deus e acima de todos. Não Senhor!
Assim como você, também tenho as minhas traves, os meus argueiros e as minhas lentes de hipocrisia.
Se eu não reconheço esta verdade do meu “jeito de falar” e do “meu modo de agir”, corro o risco de terminar esta mensagem chorando amargamente (Lc. 22.62) como Pedro.
Que o Senhor tenha misericórdia de todos nós, agora.
Na próxima lição (a de n°4) falaremos sobre “OS SENHORES DO SABER”.
Guganic
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