Ex.13:17
Quando o faraó deixou sair o povo, Deus não o guiou pela rota da terra dos filisteus, embora este fosse o caminho mais curto, pois disse: “Se eles se defrontarem com a guerra, talvez se arrependam e voltem para o Egito”.
Vs.18
Assim, Deus fez o povo dar a volta pelo deserto, seguindo o caminho que leva ao mar Vermelho. Os israelitas saíram do Egito preparados para lutar.
Vs.19
Moisés levou os ossos de José, porque José havia feito os filhos de Israel prestarem um juramento, quando disse: “Deus certamente virá em auxílio de vocês; levem então os meus ossos daqui”.
A saída de Israel do Egito foi um fato histórico de repercussão extraordinária para todos os povos daquela época e de gerações futuras.
O império egípcio foi dobrado diante do Deus de Israel. De um em um os deuses egípcios foram colocados por terra.
Deus permitiu que o seu povo fosse oprimido durante muito tempo; mas não permitiu que fosse para sempre.
Mesmo caminhando sem bússola e sem mapa, o povo israelita jamais errou o caminho.
Deus os guiava com sua forte mão e perfeita direção – pois o caminho de Deus é perfeito.
As ameaças do inimigo não foram suficientes para frustrar a marcha do povo liberto.
Deus não os levou (vs.17) pelo caminho dos filisteus, porque naquela rota havia muitas fortificações de soldados egípcios.
O povo poderia arrepender-se da caminhada vendo a guerra.
Pelo caminho dos filisteus a viagem seria curta, de poucos dias, porém, com certeza teriam de participar de muitas guerras também.
O povo judeu era um povo de vida pacata,vivendo longos anos na vida pastoril e depois, quatrocentos e trintas anos de escravidão, não estavam preparados para a guerra.
Não estavam preparados nem psicologicamente nem fisicamente para a guerra.
Então Deus, na sua sabedoria, levou o povo pelo caminho mais longo: fez o povo rodear pelo caminho do deserto, perto do Mar Vermelho.
A saída do povo de Israel do Egito para a liberdade da Terra prometida, é uma figura da caminhada do salvo em Cristo Jesus para a Canaã Celeste.
Certa ocasião Jesus disse: Se pois o Filho vos libertar (Jo.8:36) certamente sereis livres.
No caso de Israel, o caminho era mais longo,porém era o caminho escolhido por Deus.
Muitas vezes nós queremos ir pelo caminho mais curto, ou que Jesus, nos conduza pelo caminho mais curto.
Está escrito (vs.18.) que os israelitas saíram do Egito preparados para lutar.
Nm.1:45
Assim,pois, todos os contados dos filhos de Israel, segundo a casa de seus pais, de vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra.
Vs.46
Todos os contados foram seiscentos e três mil e quinhentos e cinqüenta.
O exercito de Israel era formado por estes homens que armados caminhavam à frente do povo.
Não teriam eles condições de enfrentar o exército egípcio, indo pelo caminho mais curto?
Certamente que não, pois Deus não o permitiu.
Ainda que era o povo de Deus, precisavam estar armados.
Mais tarde, já acostumados (mais experientes) com o deserto, enfrentaram exércitos maiores que o exército egípcio e foram vitoriosos.
Nos dias em que vivemos, o povo de Deus, a Igreja de Cristo, precisa se manter muito bem armado diante do inimigo avassalador.
Em nossa caminhada rumo a Canaã Celeste, precisamos revestir-nos da “armadura de Deus”.
Nesta armadura (Ef.6:10/17) temos o cinto da verdade, a couraça da justiça, os sapatos do evangelho da paz, e o escudo da fé.
Moisés, para libertar o povo, não contou com o apoio dos políticos do Egito. Mas contou com o poder de Deus.
A Igreja de Cristo não pode confiar em homem algum para ser vitoriosa, mas nas armas poderosas para destruição do inimigo.
I Co 10:4
As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas.
Cristo (Lc.4:18.) foi enviado para proclamar liberdade aos cativos.
Nós, (Gl.5:13) fomos chamados á liberdade.
Devemos portanto proclamar a liberdade porque Deus já nos deu um Libertador.
Diga aos oprimidos que o Senhor já suscitou um libertador: Jesus Cristo o Senhor.
Goze da liberdade que há em Cristo. Tenha uma semana de paz.
Guganic