II Co. 6.14
Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas?
Vs.15
Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente?
Vs.16
Que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo. Como disse Deus: Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
Vs.17
Portanto, saiam do meio deles e separem-se, diz o Senhor. Não toquem em coisas impuras, e eu os receberei
Vs.18
E lhes serei Pai, e vocês serão meus filhos e minhas filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.
Estes versos nos falam de escolhas. Existem muitas coisas na vida nas quais não podemos exercer nosso direito de escolha.
Não podemos escolher nossa cor, nossa altura, nossos pais, nossos filhos e nem escolhemos em que lar ou família nascer.
Até nosso próprio nome não temos oportunidade para escolher.
Todavia, Deus nos permite decidir, escolher com quem faremos uma família.
Saiba que este direito é uma concessão divina, funciona como um presente e podemos fazer com ele o que quisermos.
Rejeita-lo ou aceita-lo; aproveita-lo o máximo que pudermos, ou dá-lo a quem quisermos. O presente é nosso e o problema também.
Isto implica dizer que a escolha da nossa família, a que queremos ter, deve ser feita com muito cuidado e atenção.
Alguns critérios devem ser observados...
A pessoa com quem você quer casar possui um compromisso firme com Deus? O que você acha?
As diferenças entre ambos são perfeitamente conciliáveis?
Estes critérios devem ser observados a partir do namoro ou do “papo” inicial.
Um dos períodos mais importantes da vida é o período da juventude do homem e da mulher.
É nesta fase da vida que muitas decisões têm de ser tomadas; decisões estas que serão de suprema importância para a vida de ambos.
A decisão da pessoa que há de fazer parte da vida da gente, do momento da escolha até o fim, é de fundamental importância.
É a partir do momento da escolha que entra a importância do namoro.
O namoro é a fase em que ambos (moças e rapazes) de comum acordo assumem o compromisso de viverem uma vida de interesses comuns.
O interesse comum deve ser motivado pelo amor, para possíveis compromissos de noivado e casamento, no futuro.
O namoro não é um simples flerte, uma brincadeira, uma aventura de crianças. Também não é um motivo de liberdade irresponsável, principalmente para o crente em Cristo Jesus.
O namoro é um compromisso de caráter, é coisa muito séria, pois é coisa de gente adulta. O namoro envolve responsabilidades e respeito mútuos.
É muito perigoso o namoro inspirado na paixão, pois a “paixão” é completamente cega.
Agora, quando o namoro é inspirado no amor, a coisa muda de figura, pois o amor é uma benção e tem olhos para ver.
Diz a Bíblia: Não se ponham em jugo desigual com descrentes!
Um jugo tem a finalidade de unir.
Dt. 22.10
Não are a terra usando um boi e um jumento ao mesmo tempo.
O jugo (a canga) une os bois para realizar um determinado trabalho; neste caso, jugo ou canga é um símbolo de união que deve ser perfeita.
Deus não aprova misturas.
Lv. 19.19
Obedeçam as minhas leis. Não cruzem diferentes espécies de animais. Não plantem duas espécies de sementes na sua lavoura. Não usem roupas feitas com dois tipos de tecidos.
Há o jugo desigual da fé, da denominação, da igreja, do caráter, da idade, e o jugo desigual sócio econômico.
O jugo desigual cria problemas e suas conseqüências são para os filhos que surgirão no amanhã de cada família.
Ne.13.26
Além disso, naqueles dias vi alguns judeus que haviam se casado com mulheres de Asdode, de Amom e de Moabe.
Vs.24
A metade dos seus filhos falava a língua de Asdode ou a língua de um dos outros povos, e não sabiam falar a língua de Judá.
Vs.25
Eu os repreendi e invoquei maldições sobre eles. Bati em alguns deles e arranquei os seus cabelos. Fiz com que jurassem em nome de Deus e lhes disse: Não consintam mais em dar suas filhas em casamento aos filhos deles, nem haja casamento das filhas deles com seus filhos ou com vocês.
Vs.26
Não foi por causa de casamentos como esses que Salomão, rei de Israel pecou? Entre as muitas nações não havia rei algum como ele. Ele era amado por seu Deus, e Deus o fez rei sobre todo o Israel, mas até mesmo ele foi induzido ao pecado por mulheres estrangeiras.
A primeira e mais importante escolha de nossas vidas é aceitar a Jesus Cristo como Salvador.
A segunda escolha é um cônjuge, para juntos partilharmos à jornada de nossas vidas.
Uma escolha mal feita trará péssimas conseqüências paro o resto da vida.
A escolha de cada um de nós tem um lado humano e um lado espiritual.
O lado humano envolve a procura; é por isso que a Bíblia diz:
Pv. 18.22
O que acha uma mulher acha uma coisa boa e alcançou a benevolência de Deus.
Achar é resultado de uma procura, pois elas não caem do céu (ainda que alguém as chame de “deusa”).
Para uma escolha acertada dependemos de Deus, porque Deus conhece todas as mulheres. (Mulheres! Isto também se aplica aos homens).
Pv. 19.14
A casa e os bens vêm como herança dos pais; mas do Senhor vem a mulher prudente.
É de fundamental importância que a pessoa que pensa em casar tenha: preparo psicológico, espiritual, econômico, e principalmente preparo físico: pois vai precisar e muito. Pois a jornada é longa e o caminho é apertado.
O casamento segundo a Bíblia é um passo decisivo e o começo de uma jornada que pode durar longos anos, e se não for com a pessoa certa tudo será sofrível.
O casamento deve evidenciar o amor mútuo, e o amor gera o senso de pertencer um ao outro, gera o desejo de ajudar um ao outro.
O amor procura, e ajuda ajustar um ao outro.
Amar é a segunda decisão mais importante no namoro, noivado e casamento depois que se tem Jesus como Senhor e Salvador.
Espero com estas palavras ter te ajudado a decidir por amor em obediência à Palavra de Deus.
Guganic