E ai, tudo bem?

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E ai, tudo bem?

Vivemos por fé, e não pelo que vemos

(2Co 5.7).

Perguntei “Tudo bem?” a um amigo. Ele respondeu: “Tudo é muita coisa!” Este é o seu jeito divertido de fazer pensar. Pergunta-se por educação e espera-se que a pessoa minta que “tudo” está bem: afinal, quem está disposto a ouvir problemas alheios? Minha sábia mãe dizia: “Minha unha encravada dói mais que o câncer do vizinho”. Por mais que os problemas alheios sejam grandes, os meus (por insignificantes que sejam) doem em mim. Às vezes, pequenas dificuldades do dia a dia se acumulam e parecem tornar-se um fardo insuportável, trazendo desesperança. Alguém já disse que 10% do nosso sofrimento decorre das circunstâncias em si, e os outros 90% da maneira como as encaramos. É o jeito de lidar com a dor que a faz ser mais ou menos intensa.

Quando Jesus voltar, consumará o Reino de Deus. Não existirá mais maldade, egoísmo, ódio, inveja nem guerras. Morte, doença, caduquice, nunca mais. O trabalho não será penoso, mas uma alegria. Paz não será algo a negociar, mas o jeito normal de viver. Não será necessário incentivar a solidariedade nem lutar pela justiça: o amor fraternal será a regra. Referindo-se à vida cristã hoje e também ao futuro no Céu, a Bíblia diz que “olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam” (1Co 2.9). Quanto o seu coração arde em expectativa por esta promessa?

Reagirei em consonância com o que minha atenção focalizar. Se tiver o foco nas circunstâncias, meu humor será flutuante e tenderá a ser cada vez pior. Mas creio em Jesus e em sua promessa; posso aguardar com ardente expectativa e manter meus olhos na realidade que virá. Assim sofrerei apenas os 10% relativos às circunstâncias reais, que fazem parte da vida, mas me alegrarei antecipando a experiência do Reino de Deus. – MHJ

A promessa de Jesus não tarda. Sábio serei se mantiver meus olhos nesta verdade