guganic
Mensagens : 2202 inscrito em : 08/08/2011
| Assunto: TEMPOS DIFÍCEIS At.27 Ter 04 Abr 2017, 16:44 | |
| TEMPOS DIFÍCEIS At.27.
Vs.13 Soprando brandamente o vento sul, e pensando eles ter alcançado o que desejavam, levantaram âncora e foram costeando mais perto da ilha de Creta. Vs.14 Entretanto, não muito depois, desencadeou-se, do lado da ilha, um tufão de vento, chamado Euroaquilão, Vs.15 E, sendo o navio arrastado com violência, sem poder resistir ao vento, cessamos a manobra e nos fomos deixando levar. O apóstolo Paulo orava muito; era um homem de oração e trabalhava sob a orientação eficaz do Espírito Santo de Deus Paulo trabalhava para Cristo com ânimo e o muito amor que obtinha de seus momentos de orações a Deus. Desde o começo da sua viagem para a Itália, que as coisas pareciam não se encaixar bem e Paulo percebia que a navegação estava se tornando perigosa.
Penosamente diz Paulo: chegamos a um lugar chamado Bons Portos. (vs.8.) E as previsões de Paulo para o restante da viagem é que nada iria melhorar; mas Júlio, o centurião da Corte Imperial encarregado da guarda de Paulo, deu mais credito ao piloto e ao mestre do navio; aos avisos Paulo. (10,11) Apesar do nome “Bons Portos”, na realidade entenderam que o tal porto não era de fato um lugar seguro para se invernar; e como a maioria deles era de opinião que partissem de Bons Portos eles partiram. (12) Soprando brandamente o vento sul dando a falsa impressão que tudo ia bem partiram para Creta; mais logo as coisas iriam se complicar. Justamente ao lugar que foram em busca de segurança e aí passar o inverno é que surgiu de um lado da ilha um tufão de vento chamado Euroaquilão. E sendo o navio arrastado pelas forças do vento, cessaram de lutar e ficaram ao sabor das ondas e rajadas de ventos; diz Paulo: nos fomos deixando levar. Tem hora que é assim mesmo; somos levados para onde não queremos. Pelas forças das ondas “das lutas” e das circunstâncias da vida. Para não ver o navio se desintegrar a tripulação lutava bravamente tentando evitar que o mesmo encalhasse na Sirte ou areias movediças na costa norte da Líbia. Depois de alguns dias em densas trevas (20) sob tão grande tempestade diz Paulo: dissipou-se, afinal, toda a esperança de salvamento. Paulo descansava no Senhor e teve tempo de pondo-se de pé comunicar uma palavra de ânimo e de esperança para os futuros náufragos viajores. Paulo recebeu uma visão da parte de Deus sobre a preservação daquelas 276 vidas; (24/37) isto o animou a fazer sua parte: esvaziar o navio da sua carga e da sua armação.(38.) Paulo também animou e passou a encorajar os marinheiros e prisioneiros a se alimentarem, pois todos haveriam de se salvar. Porém eram dias difíceis; quinze dias sem sol e sem estrelas; dias de trevas! Há momentos na vida em que, espiritualmente falando,passamos por tempos difíceis, sem sol sem estrelas, ou seja, um período de nossas vidas que as trevas espirituais nos envolvem por inteiros. E, as causas são várias; esgotamento físico desânimo; infelizmente a não utilização dos meios da graça; opressão por espíritos malignos, provação da nossa fé e outros.
- Seja qual for a causa, podemos ter ânimo. Oração e ação e o sol da espiritualidade da graça de Deus voltará a brilhar em nossas vidas. A graça de Deus é Cristo em nossas vidas. Mesmo não sentido o calor espiritual, mesmo estando desanimado, podemos e devemos continuar obedecendo a Deus e sua palavra. Nesta hora não devemos nos queixar a outros do nosso desânimo ou da nossa indisposição em continuar na viagem para o céu. Ninguém precisa saber. Nestas horas precisamos sim, a cima de tudo, repudiar todo e qualquer tipo de pecado... E estarmos prontos para tudo o que Deus deseja de nós. Disse o apóstolo Paulo: Senhores, na verdade era preciso ter-me atendido e não partir de Creta, para evitar este dano e perda. (21)
Dentro de uma critica construtiva, Paulo não se limitou a dizer só o que eles deveriam ter feito; mas passou a dar instruções sobre como enfrentar aquela situação. (22) É fácil repreender as pessoas pelo que elas fizeram, ou fazem de errado. Porém, é mais construtivo é mais nobre ensinar a pessoa sair do problema em que se meteu e nunca mais cair nele. Se estivermos num período de trevas, ou se fracassarmos como cristãos, e recorremos a Deus, pedindo sabedoria, Ele nos dará o que é preciso. E não nos lança em rosto. (Tg.1.5). Animar aos outros é um ministério dado por Deus a algumas pessoas. Disse Paulo: “Mas agora vos admoesto ou aconselho: bom ânimo”. Era assim que atuava o apóstolo Paulo ao ver pessoas desanimadas e pessoas amedrontadas em meio às batalhas da vida. (Ef.4.29) Este ministério de encorajamento é muito necessário na vida moderna, com todas as tensões mentais e nervosas que ela traz. Vejamos alguns exemplos de onde você que tem, pode aplicar o ministério do encorajamento. Algumas pessoas sabem encobrir suas tristezas ou seu mau humor, com um sorriso cortês e afável. Mais é surpreendente descobrir quantas delas precisam urgentemente de uma palavra amiga, de uma palavra de ânimo, de uma palavra de encorajamento. Já viu quantas pessoas você conhece que são acanhadas e sem confiança?
Pessoas que possuem talentos, mas não usam para o bem de todos. Por quê? Porque se acham inferiorizadas, inúteis. Mas, se elas forem encorajadas por alguém, se abrirão como flores aos primeiros raios do sol do encorajamento. Há os que trabalham “atrás do palco”. Eles fazem um serviço construtivo mais silencioso, enquanto outros ganham a popularidade e os aplausos. Há a mãe que silenciosamente cria seus filhos para Deus... (Ana) Há a mulher do pastor que em casa ora em prol da obra. E na vida diária tem de abrir mãos de muitas coisas para não sobrecarregar o orçamento pastoral. Há os que se sentem velhos, inúteis e até um fardo para os outros. E você precisa esclarecer a estas pessoas que o serviço cristão não é medido por forças físicas. Há obreiros desanimados por acharem que ninguém aprecia seus esforços. Uma palavra de apreciação, da sua parte, pode tirar o referido obreiro da depressão. A palavra de ânimo pode deixar o referido obreiro jubiloso e radiante no seu serviço cristão. Sigamos o exemplo do apóstolo Paulo que não se limitou a dizer só o que eles deveriam ter feito, mas passou a dar instruções sobre como eles poderiam enfrentar aquela situação: com bom animo! Saibam, porém, que as palavras de encorajamento só terão efeito sobre as pessoas, se forem palavras sinceras. Oremos para que o Espírito Santo nos inspire ao falarmos. E então, verdadeiramente apreciaremos o valor de nossos irmãos e nossos companheiros na fé e amigos; e teremos amor por nossos vizinhos irmãos e amigos. Precisamos transmitir palavras aos nossos irmãos que sejam palavras boas para edificação, conforme a necessidade. Ef.3.29
Guganic
| |
|