O NOVO E VIVO CAMINHO
Hb. 10.19-23
Vs.19
Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus,
Vs.20
Pelo novo e vivo caminho, que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne.
Enquanto que na Velha Aliança o sumo sacerdote só podia ir ao santo dos santos uma vez por ano, através do sacerdócio de Cristo, o menor dos santos em Cristo hoje, pode ter acesso diário ao santíssimo lugar no céu.
Quando Jesus disse que ele era o caminho a verdade e a vida, antes, Tomé se havia declarado não saber o caminho, quando Jesus disse: Vós sabeis para onde vou. (Jo. 14.4-6).
Tomé (Jo 20.24,25) é aquele individuo que só confiava quando podia ver, entendeu perfeitamente o significado de “e conheceis o caminho”.
Porque que o caminho é chamado de “Novo e Vivo” caminho?
É chamado de “Novo” porque foi criado recentemente; Cristo havia sido sacrificado havia pouco tempo e substituiu o velho caminho.
O caminho é “Vivo” justamente porque sendo Ele o caminho para Deus ele vive eternamente; (Ap.1.18.) e estar vivo agora a destra do Pai.
Um caminho é justamente a rota que tomamos em direção ao lugar que almejamos chegar ou alcançar.
Nos dias de Moisés e quando os sacerdotes oficiavam no Tabernáculo, o homem israelita que aparentava ter um problema (um pecado) trazia consigo uma ovelha atada numa corda.
Este homem não era um gentio e sim um judeu, pois para o gentio Deus ainda não havia providenciado um caminho.
O pecador com sua ovelha fazia o trajeto do reposteiro até o pátio onde se encontrava o altar do holocausto para ali ver o cordeiro morrer em seu lugar e ter assim o seu pecado encoberto e não perdoado.
Os sacrifícios do Antigo Testamento prefiguraram o sacrifício de Cristo.
Os sacerdotes ministravam todo dia (11) os mesmos sacrifícios.
Sacrifícios que podiam purificar e santificar, mas nunca perdoar, remover o pecado e a sua culpa.
As cortinas de linho branco que cercavam o átrio (o pátio) lembravam ao homem que passava com sua ovelha atada para o sacrifício que o lugar era puro; a pureza do linho lhes falava à consciência.
O átrio tinha uma porta muito larga chamada de reposteiro, e deste (do reposteiro) até o altar do holocausto estava o caminho.
E do caminho (do altar do holocausto) até a mesa da proposição o novo trajeto chamava-se: Verdade.
Mesmo oferecendo a ovelha atada em substituição à própria vida pelo pecado cometido, o ofertante pecador não podia passar do altar de bronze, o altar do holocausto para a verdade o lugar santo.
Este último trajeto só era percorrido pelo sacerdote para troca dos pães da proposição e manutenção do candelabro aceso no lugar santo.
O sacerdote trilhava pelo caminho, e andando na verdade ia até o lugar santo e só depois disto uma vez por ano depois de trilhar o mesmo caminho o sumo sacerdote chegava à vida ou o santo dos santos.
A “vida” o último compartimento do Tabernáculo (a presença de Deus manifesta no santo dos santos) e se o sumo sacerdote não tivesse se santificado virava um defunto na presença de Deus.
Sem passar pelo caminho a verdade e a vida o sumo sacerdote não podia chegar-se a Deus.
O mesmo se aplica hoje aos simples mortais: sem Jesus ninguém encontra vida diante do Pai.
Sem Jesus o homem não anda no caminho da salvação; pois ele é o único e Vivo caminho.
Sem Jesus o homem não anda na Verdade. Sem Jesus o homem não tem vida.
O caminho para o Pai não é o judaísmo nem também é o cristianismo e sim: Jesus.
Só Jesus é o caminho a verdade e a vida; só ele é a resposta para todos os destinos.
Não há nada pior do que a pessoa não saber para onde ir ou não saber para onde está indo ou para onde vai.
Por ser ele (Cristo) único caminho só por ele todos vão ao Pai.
Sua obra na cruz e Sua própria Pessoa nos mostram e nos dão tudo que realmente necessitamos para estar num relacionamento correto e pleno com Deus o Pai.
Cristo não somente é o caminho no qual devemos andar; Ele é o próprio alvo: a vida e a verdade.
Eram dois os véus: um na entrada do Santo Lugar, e outro entre este e o Santo dos Santos onde uma vez por ano o sumo sacerdote adentrava sozinho parar expiar os pecados do povo. (Hb. 9.2-9)
Era quase a hora sexta (Lc. 23.44,45) quando houve trevas em toda terra até a hora nona; e rasgou-se ao meio o véu do templo a terra tremeu abriram-se os sepulcros (Mt. 27.51-54) e todos deram glória a Deus
Os véus com 18 metros de altura rasgados de alto abaixo foi o testemunho fiel que um Novo e Vivo caminho estava inaugurado; e agora judeus e gentios crentes na Pessoa de Jesus tem acesso pessoal a Deus.
Somente o Sumo Sacerdote, uma vez por ano tinha acesso a Deus, ao Santo dos Santos.
De agora em diante “este era o testemunho do véu” todos os que creem no Filho tem acesso a Deus por meio dele.
E o conselho bíblico que o Espírito Santo nos dá é este:
Hb.4.14
Tendo, portanto um grande Sumo Sacerdote, que penetrou os céus: Jesus o Filho de Deus, permaneçamos firmes na profissão de fé,
Vs.15
Pois, não temos um sacerdote (egoísta) incapaz de não se compadecer das nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado.
Vs.16
Aproximemo-nos, então, com segurança do trono da graça para conseguirmos misericórdia e alcançarmos graça, como ajuda oportuna.
É do trono da graça que procede toda graça; este trono em Israel era conhecido como o trono da misericórdia a tampa da arca entre os querubins.
Vale a glória trilhar o Novo e Vivo caminho.
Guganic