Só podemos escolher aquilo que desejamos, e de fato a única coisa que um pecador deseja é pecar. Somente a graça de Deus poder convencer um coração endurecido de seu pecado e rebelião.
"O pecado é a morte da alma. um homem morto em delitos e pecados não sente desejos pelos prazeres espirituais. Quando olhamos para um cadáver, dá uma sensação espantosa. O espírito que nunca morre foi embora, e nada tem deixado senão as ruínas de um homem. Todavia, se víssemos bem as coisas, deveríamos sentir-nos muito mais afetados com o pensamento de uma alma morta, um espírito perdido e caído. O estado de pecado é o estado de conformidade com este mundo. Os homens ímpios são escravos de Satanás, que é o autor dessa disposição carnal orgulha que existe nos homens ímpios; ele reina nos corações dos homens. na Escritura fica claro que se os homens têm sido mais inclinados à iniqüidade espiritual ou sensual, todos os homens, sendo naturalmente filhos da desobediência, são também por natureza filhos da ira. Então, quanta razão têm os pecadores para procurarem fervorosamente a graça que os fará filhos de Deus e herdeiros da glória, tendo sido filhos da ira! O amor eterno ou a boa vontade de Deus para com suas criaturas é a fonte de onde fluem todas suas misericórdias para conosco; esse amor e Deus é amor grande, e sua misericórdia é misericórdia rica. Todo pecador convertido é um pecador salvo; livrado do pecado e da ira. A graça que salva é a bondade e o favor livre e imerecido de Deus; Ele salva, não pelas obras da lei, senão pela fé em Cristo Jesus. A graça na alma é vida nova na alma. Um pecador regenerado chega a ser um senhor vivente; vive uma vida de santidade, sendo nascido de Deus: vive, sendo livrado da culpa do pecado, pela graça que perdoa e justifica. Os pecadores se revolvem no pó; as almas santificadas sentam nos lugares celestiais, levantadas por sobre este mundo pela graça de Cristo. A bondade de Deus ao converter e salvar pecadores aqui e agora, estimula os outros a esperar, no futuro, por Sua graça e misericórdia. Nossa fé, nossa conversão, e nossa salvação eterna não são pelas obras, para que nenhum homem se vanglorie. Estas coisas não acontecem por algo que nós façamos, portanto, toda jactância fica excluída. Todo é livre dádiva de Deus e efeito de ser vivificado por seu poder. Foi seu propósito para o qual nos preparou, dizendo-nos com o conhecimento de sua vontade, e seu Espírito Santo produz tal mudança abençoando-nos com o conhecimento de sua vontade, e seu Espírito Santo produz tal mudança em nós que glorificaremos a Deus por nossa boa conversação e perseverança na santidade. Ninguém pode abusar desta doutrina apoiando-se na Escritura, nem a acusa de nenhuma tendência ao mal. Todos os que assim agem, não têm escusa.³"
A nossa resposta ao chamado do Salvador é consequência do seu agir em nós.