A CHAVE DA FELICIDADE
Sl.1.1
Abençoado com felicidade é o homem que não segue o conselho dos ímpios, não se deixa influenciar pela conduta dos pecadores, nem se assenta na reunião dos zombadores.
Vs.2
Ao contrário: sua plena satisfação está na lei do Senhor, e na sua lei medita, dia e noite!
Há um tremendo contraste entre a vida do ímpio, e a vida do justo; porque os atos de um são diferentes dos atos do outro. Há três classes de atos pecaminosos.
E cada uma destas três classes de atos pecaminosos classifica e determina e com precisão, quem é quem ou quem é o quê.
Ímpios, pecadores e zombadores têm profunda ligação entre si; ímpio é a pior classe, é o moralmente errado, mau, injusto em todos os sentidos.
A classe dos pecadores é a classe dos criminosos; são os que sempre estão a errar o alvo; são os que sempre ultrapassam os limites da lei de Deus e dos homens também.
Depois temos a classe dos zombadores ou escarnecedores, elementos que pecam por ridicularizar ou escarnecer da palavra de Deus, da fé que alguém professa em Cristo e a Sua palavra.
Nestas três classes de atos pecaminosos não há quem seja feliz.
Abençoado com felicidade ou bem-aventurado é quem está fora destas três classes de atos pecaminosos.
A estes a Bíblia os chama de “justo”. Porque não há pecados nos atos do justo no nível que é dos ímpios pecadores escarnecedores.
O justo tem prazer na palavra de Deus que é a lei do Senhor; o justo medita nesta lei dia e noite; o justo não só medita como também se dedica exaustivamente a obedecer à lei do Senhor que é a palavra de Deus.
O justo faz da lei do Senhor sua única regra de vida e conduta; olha o que está escrito na palavra de Deus para quem observa Sua palavra:
“Aquele que observa atentamente a lei perfeita, a lei da liberdade, e nela persevera, (Tg. 1.25) não sendo ouvinte negligente, mas praticante zeloso será muito feliz em tudo que empreender”.
Enquanto o pecado escraviza e avilta o ímpio e pobre pecador, a salvação em Cristo e a obediência voluntária a Sua palavra, proporciona ao justo a jubilosa liberdade de se tornar a pessoa que Deus planejou.
Deus não só planejou que a prosperidade material faça parte da vida do justo como planejou que a vida do justo seja frutífera e perfeita.
Eu te pergunto: isto é ou não é plano de excelência e que gera felicidade? Saúde do corpo e saúde da alma.
E ainda: bens materiais e bens espirituais como saldo positivo de uma vida fora da roda dos escarnecedores longe do conselho dos ímpios e vivendo em amor no amor e conforto da paz que excede todo o entendimento.
Ímpios, pessoas impiedosas, francamente cruéis, desumanas, por natureza: infelizes, autos suficientes sem o devido respeito a Deus e a Sua palavra.
Justos, pessoas santas, pessoas consagradas dedicadas a Deus, dedicadas as Sua obra e Sua palavra; dependentes de Deus em tudo; felizes
Quem acha que a felicidade reside na quantidade ou é fruto de bens materiais adquiridos, de relacionamentos sinceros, e de sonhos realizados pelo poder que o dinheiro tem como valor aquisitivo,
Cedo ou tarde tem diante de si a desagradável sensação de infelicidade.
Pelos parâmetros bíblicos do verso dois do salmo primeiro o justo obtém conhecimento de Deus e de Sua palavra, ele adquire conhecimento.
O ajusto alimenta-se da apalavra de Deus para crescer e cresce na graça e no conhecimento que há em Cristo Jesus nosso Salvador
Como árvore plantada, bem cuidada e bem irrigada junto aos ribeiros da graça de Deus o justo segue as pisadas do Mestre numa constante vida de santificação e consagração dedicada ao seu Senhor.
Como palha que é soprada pelos ventos, o ímpio de se dispersa mundo a fora: sem Deus sem paz e sem salvação, pois na congregação dos justos é que ele não fica.
Por outro lado o justo frutifica na estação própria, na estação certa sob o controle do dedicado agricultor (Jo.15.1), os benignos frutos que poderão ser a trinta, a sessenta ou a cem;(Mt.13.8.) mas sem frutos o justo não fica".
A chave da felicidade consiste em meditar na lei do Senhor de dia e noite e nesta lei viver em obediência à palavra de Deus.
“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.
Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. “Não são assim os ímpios”. (Sl.1.1-4)
Guganic