PÉROLAS AOS CÃES E AOS PORCOS
Mt.7.6
Não deis o que é sagrado aos cães nem jogueis aos porcos a vossas pérolas, para que não as pisoteiem e, voltando-se vos façam em pedaço.
Esta porção bíblica nos parece um tanto ofensiva; e a mesma foi proferida pelo próprio Filho de Deus. Por outro lado ninguém discute o valor das pérolas e o que elas são.
A realidade desta passagem bíblica é nos fazer entender que devemos ter todo e também muito cuidado com o uso indiscriminado das coisas santas.
Ela é contra o uso indiscriminado das cosais santas. E nada é mais santo do que a Toda Poderosa Palavra de Deus.
Não deis aos cães as coisas santas. Cristo usou a linguagem comum de seu povo; pois os judeus pejorativamente chamavam os gentios de “cães”.
A tradição judaica da época só cuidava dos cães “cachorros” enquanto indefesos; depois de crescidos eles não os alimentavam mais os deixando à própria sorte.
Então, chamar alguém de “cão” não era ser ofensivo e sim dizer que ele era um abandonado à própria sorte; alguém fora dos direitos da aliança feita com Israel.
“Cães” também eram usadas figurativamente para nove classes de pessoas que não vou nominá-las aqui e alguém vir a sentir-se ofendido; inclusive uma dessas classes está em grande evidência na mídia do Brasil de hoje.
Por outro lado também havia três classes de judeus que eram chamadas de “cães”; ou seja: o nome que davam aos outros davam a eles também.
Literalmente falando “cães e porcos” jamais poderá entender a diferença que há entre o que é “santo” sagrado e o “profano”.
E quem não percebe tal diferença é tão irracional quanto um cão ou o porco o que é muito pior.
Dar pérolas aos cães ou aos porcos é um atestado de irracionalidade ou tornarem-se semelhantes a estes.
Mas entre as nove classes que figurativamente estão classificadas de “cães” tem uma dentre elas que vou citar aqui.
Os obreiros fraudulentos os maus obreiros e os mestres judaizantes são reconhecidos biblicamente como “cães”.
“Guardai-vos dos cães (Fp.3.2) guardai-vos dos maus obreiros; guardai-vos da circuncisão”.
Assim como os cães os maus obreiros ou os obreiros fraudulentos têm um faro apurado para detectar sujeiras e alimentar-se delas.
São caçadores vorazes sempre em busca de quem possa depenar tirar o último tostão.
Assim como os cães e os porcos são incapazes de perceber a santidade da sã doutrina.
Assim como os porcos cerimonialmente são impuros imundos assim é o obreiro fraudulento o negociador do evangelho.
O obreiro fraudulento é espiritualmente imundo; pisa na palavra e se volta contra qualquer um que o instruir a não ser assim.
Não dar pérola aos cães ou aos porcos também se aplica a uma classe de pessoas que o deus deste século cegou o entendimento seja ele cristão ou não.
Para este tipo de pessoa é perda de tempo evangelizá-los; eles vão pisar na palavra e quando não houver mais argumento para as suas predicas infundadas a respeito do valor e da pureza da palavra acabam apelando.
E disse Jesus: E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, (Mt.10.14) saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés.
A irracionalidade espiritual graças a Deus que tem cura; mas se cultivada nos torna cães e porcos.
Guganic