É bem provável que nos primórdios da humanidade e até mesmo antes dos dias de nosso Senhor na terra a humanidade ainda não conhecia a maldição do vício do tabagismo.
A Bíblia não tem imprimido em si nenhum versículo que explicitamente diz: não fumarás. A Bíblia também não fala em guerras com metralhadoras, granadas, em fogos de artifício e muitas outras coisas.
Porém a Bíblia fala sobre o homem gastar o seu dinheiro naquilo que não é pão e naquilo que não pode satisfazer. (Is. 55.2)
Ora, cigarro não é pão; mais satisfaz muita gente que pensa em se matar aos poucos porque de uma só vez, (suicídio) não tem coragem.
Calças, sapatos, sandálias e todo vestuário (roupas) não é pão; mais satisfaz porque atende as necessidades básicas do ser humano.
A grande dificuldade da maioria das pessoas em entender a Bíblia é não conhecer uma regrinha bem simples de interpretação da mesma.
Quando alguém começa a estudar a Bíblia se não aplicar a regra da “referência e da inferência” certamente encontrará muitas dificuldades bíblicas que já existem na Bíblia e outras que serão criadas por ele por não conhecer a lei da “referencia e da inferência”.
O fato da Bíblia nunca mencionar diretamente o fato de fumar; nem por isto o ato de fumar entra na Lei da Licitude (I Co 6.12). E por quê?
Porque satisfazendo ou não o indivíduo que fuma está destruído o seu corpo que no caso do cristão salvo em Cristo, é templo, habitáculo do Espírito Santo.
Se alguém quiser aplicar! Co 10.31 que diz: Quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus ao contexto e assim defender o direito de fumar sem se sentir culpado certamente não entendeu em que contexto I Co 10.31 está inserido.
Qualquer vício que alguém possua é escravo dele e biblicamente não pode servir bem a dois senhores.
Se realmente o “famoso” pregador britânico C.H. Spurgeon fumava é porque ele nunca foi liberto de um vício nefasto e que destrói o templo do Espírito Santo.
E por isto e somente por isto ele foi um péssimo exemplo para seus contemporâneos e para quem hoje toma conhecimento de tal desgraça.
O fato de ele ter sido famoso pregador e por pregar sermões e mensagens maravilhosas não o isenta de tal contradição e pecado.
A salvação dele eu não ponho em dúvida; mais o comportamento neste sentido sim: não foi de um homem que a verdade o libertou.
As mensagens que ele pregava é a mesma que nós pregamos: a palavra de Deus; e esta palavra a Bíblia e Jesus as chamam de: a Preciosa Semente.
Você já viu algum fruto podre?Como um tomate ou um abacate ou mamão?
Então faça esta experiência. Deixe um tomate ou abacate ou mamão ou outro fruto qualquer apodrecer e veja se a semente dele apodrece. Você vai descobrir que não apodrece.
Sabe por quê? Porque o fruto é podre mais a semente é preciosa, pois é ela que gera a vida: uma nova planta ou uma nova árvore.
Se C. H. Spurgeon ou outro nobre pregador fumava ou algum cristão fuma? É porque são frutos podres, mas que pregam a preciosa semente: a palavra de Deus que gera vida em quem a ouve.
Fumar e qualquer outro vício que tenha domínio sobre alguém este alguém é um fruto podre ainda que nele esteja a preciosa semente; e quando ele semear esta semente a mesma vai germinar, pois ela é: a Palavra de Deus.
Guganic