MULHERES AMADAS! PORÉM INSATISFEITAS E INFELIZES (I Sm.1.1-18.)
I Sm.1.8.
Então Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? E por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos?
Ana, a mãe do profeta Samuel tem seu nome em destaque na galeria bíblica das mulheres notáveis.
Ana também é tida e reconhecida como a mãe ideal; uma mulher devotada, abnegada, agradecida, trabalhadora e cheia de amor maternal.
O quê mudou na vida de Ana para torná-la tão cheia de vida e um exemplo de fé a ser seguido?
Está escrito que Elcana o seu esposo a amava (I Sm.1.5); e, se está escrito na Bíblia é porque Elcana a amava de verdade.
Porém Ana era uma mulher bem amada, entretanto insatisfeita e, infeliz. Ana deixava transparecer sua infelicidade e insatisfação.
Isto incomodava Elcana ao ponto dele sentir-se inseguro e até decepcionado. – Não te sou eu melhor do que dez filhos?
A Bíblia não registra nenhuma resposta ou suspiro por parte de Ana a Elcana a não ser que ela foi chorar.
A Bíblia registra que Ana com amargura de alma (I Sm.1.10) chorou abundantemente na presença do Senhor.
Certamente a resposta que Ana tinha para Elcana sobre ele ser ou não ser “melhor do que dez filhos”; não lhe traria (digo a Elcana) nenhum gozo ou satisfação.
Hoje, Ana é tida e havida como uma mulher de fé um exemplo a ser seguido. Mais o inicio da sua história não foi bem assim.
Ana, a esposa bem amada, e, insatisfeita e, infeliz, é o retrato fiel de muitas mulheres dos nossos dias na casa do Senhor. Mulheres estéreis nas diversas áreas de suas vidas.
Mulheres incapazes de gerar uma atitude de amor para com seus esposos ainda que sejam amadas. Incapazes de reconhecer o valor moral ou espiritual do esposo ou o amor dele por ela.
Mulheres assim realmente são infelizes. Querem ser amadas, e, também compreendidas o tempo todo! E são incapazes de fazer o mesmo.
É estéril em suas emoções; sua lâmpada está sempre apagada.
A mulher que vê (Pv.31.18.) que é boa a sua mercadoria, sua lâmpada não se apaga de noite.
O espírito do homem (da mulher também) é a lâmpada do Senhor que esquadrinha todo o interior (Pv.20.27) até o mais íntimo do ventre.
Ana a cópia fiel da mulher que é amada, mas não se sente amada o bastante e quer exclusividade em seu relacionamento. - Ana representa a mulher infeliz.
Mulheres geneticamente insatisfeitas, contrariadas, choronas, desafeiçoadas para com a família do esposo ou até delas mesmos em determinadas ocasiões.
Ana é aquela que ama, mas desconhece o amor que tem por aquele que a ama. Traduzindo: desconhecia o amor de Elcana.
Amar assim é como ter fé, e errar em não buscar o caminho do milagre só porque não crer que o milagre vai acontecer.
Ainda que Penina a atormentava, ainda que fosse estéril, porém era amada; o amor de Elcana era todo dela, pois a Bíblia não diz que Elcana amava a Penina.
A infelicidade de Ana não era só pelo fato de ser estéril e mais pelo fato de ela só olhar para as circunstâncias da sua vida.
Pelo fato de não poder conceber, pelo ato de Penina a irritar ela se achava pequena, impotente, inútil até na vida do seu esposo.
Completamente diferente de Sara que disse a Abraão: manda esta escrava embora. (Gn.21.10).
Ana não entendia que o amor não existe por causa de filhos, mas os filhos existem por causa do amor.
A mulher que pensa que só pode ser amada se gerar filhos?
Deveria olhar para as que geraram filhos e não são amadas.
A história de Ana só foi mudada quando ela tomou a atitude de buscar o Senhor. Pelo menos isto Ana fez e teve a sua história de vida mudada.
Se derramar em lágrimas na presença de Elcana nunca foi o caminho certo para ambos respirar num clima de felicidade.
Quando as circunstâncias da vida nos cercam com o intuito de nos sufocar pelo poder que a infelicidade tem de nos abater?
Nosso choro não deve ser na presença de Elcana, pois o amor de Elcana é insuficiente para suprir as necessidades de uma alma infeliz.
Não relute em buscar a Deus. Na felicidade devemos buscar a Deus para agradecer pela mesma.
Na infelicidade devemos buscar a Deus para temos a felicidade que almejamos.
A história de Ana terminou bem porque ela tomou uma atitude certa, mudou de direção, deu um novo e certo rumo a sua vida: Buscar a Deus enquanto se pode achar.
Quando a amargura a infelicidade o sentimento de inferioridade de Ana foram colocados no seu devido lugar: na presença do Senhor? Ana virou um exemplo de fé e mulher ideal.
Ideal para ser mãe de seis filhos, ideal para subir a casa do Senhor e cumprir seus votos. Ideal para desejar e ser também desejada pelo seu esposo.
Qual esposo não ama uma mulher de lâmpada acesa? Ana se transformou na mulher ideal para amar e ser amada.
Ao deixar de só olhar para as circunstâncias adversas ela passou o olhar para as possibilidades que há em Deus e em Deus tudo é possível para aquele que nele crer.
E Ana gerou Samuel. E Elcana amava a Ana e dividia agora o seu amor entre ela e Samuel sem que Ana se sentisse infeliz.
Pois há mulheres que ficam enciumadas pelo amor que alguns pais têm pelos seus filhos e na surdina bem dentro delas isto vira área de confronto.
A mulher tipo Ana é aquela que derrama suas lágrimas aos pés da cruz e não aos pés de Elcana que é impotente para fazê-las felizes.
Assim como Elcana não podia abrir a madre de Ana e fazê-la feliz já que para ela felicidade era ter filhos e não ser amada.
Teu esposo também não pode abrir a vossa madre; mas o Senhor pode! Da próxima vez que fores a casa do Senhor, fale com Ele sobre esta mensagem onde eu te digo que operando Deus:Ninguém impedirá!
E seja feliz com o esposo que tens e o Samuel que o Senhor poderá te dar.
Quando Ana saiu da presença do Senhor (I Sm.1.18.) Seu semblante já não era mais triste.
Oxalá que o vosso semblante depois desta mensagem não seja mais triste.
Guganic