ALGUMAS VIAGENS DA ARCA DA ALIANÇA
Nm. 10.33
Partiram, pois, do monte do Senhor caminho de três dias; a arca da Aliança do Senhor ia adiante deles caminho de três dias, para lhes deparar lugar de descanso.
Vs.35
Partindo a arca, Moisés dizia: Levanta-te, Senhor, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os que te odeiam.
Vs.36
E, quando pousava, dizia: Volta ó Senhor, para os milhares de milhares de Israel.
Depois de receber ordem para colocar o arraial do Senhor em marcha para um novo destino, Moisés fazia uma oração e a Arca era a primeira a ser levantada do arraial e transportada nos ombros pelos sacerdotes.
E só então com uma dianteira de três dias à frente, que a arca atingia, é que o povo começava sua jornada propriamente dita trilhando o mesmo caminho que a arca trilhara.
Quando o povo chegava ao lugar determinado para se instalar nele, o novo acampamento, o fazia sem temores, pois a presença da arca já instalada no novo destino era justamente o lugar escolhido por Deus.
Assim como na partida, no inicio da viagem Moisés orava; o mesmo ele fazia quando o povo chegava ao seu destino.
A maioria das atividades do povo de Israel era centrada na arca; nossas atividades devem ser centradas em Cristo a nossa Arca Verdadeira.
Nos dias de Josué a arca não havia perdido sua importância e devia ser seguida pelo povo nas suas jornadas aonde uma série de maravilhas iam se suceder perante os olhos da congregação israelita.
Assim como foi nos dias de Moisés, agora também Josué instruiu o povo a manter-se longe da mesma, à distância de 1270m ou 2000 côvados.
Js. 3.3
Quando virdes à arca do concerto do Senhor, vosso Deus, e que os sacerdotes levitas a levam, parti vós também do vosso lugar e segui-a
Nosso Deus é detalhista e cuida de cada detalhe da Sua obra ainda hoje.
Js. 3.4
Haja, contudo distancia entre vós e ela, (a arca) como da medida de dois mil côvados; e não vos chegueis a ela para que saibais o caminho pelo qual haveis de ir; porquanto por este caminho nunca passastes antes.
Josué estava tratando da travessia do Jordão aonde a primeira maravilha aos olhos do povo iria acontecer, quando os sacerdotes que a carregavam nos ombros pisariam o Jordão e o mesmo iria se abrir como se abriu.
Os sacerdotes levantaram, pois a arca do concerto (Js.3.6) sob as ordens de Josué e o povo a seguia mantendo a devida distância.
Tudo que Josué declarou ao povo (Js.3.3-17) concernente à viagem e travessia do Jordão que iria acontecer, justamente aconteceu.
Os sacerdotes que levavam a Arca do Concerto do Senhor pararam firmes no meio do Jordão e só saíram de lá quando o último israelita passou.
Após a santificação do povo e a obediência incondicional aos parâmetros estabelecidos por Deus para aquela ocasião, com o termino do fluxo de pessoas passando no leito seco do rio, um memorial foi erguido.
Erguido justamente no lugar onde os pés dos sacerdotes se firmaram no leito do rio (Js.4.9); e outro memorial no alojamento que eles deveriam passar a primeira noite (Js.4.3) depois da travessia.
Isto indica que não podemos nos esquecer dos sinais e maravilhas que Deus opera em Cristo quando em nossas vidas.
A arca quando no Santo dos Santos tinha uma função e fora dele, outras funções, sempre de fundamental importância para a congregação nômade de Israel o povo de Deus.
Cristo (Hb. 9.11) como o nosso sumo sacerdote dos bens já realizados é de suma e fundamental importância tanto no Santo dos Santos como fora dele: em nossas vidas.
Assim como os israelitas chegavam à Arca do Concerto cheguemos a Cristo, mas precisamente ao trono da Sua graça (Hb.4.16) para que possamos alcançar misericórdia e sermos ajudados por ele Cristo.
E isto tem que ser em tempo oportuno que se chama hoje, como foi os israelitas na travessia do Jordão com a arca à frente.
GuganicP.S. Caso alguém queria fazer algum adendo ao tópico tem a liberdade de abrir um outro com o mesmo titulo no devido fórum.