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"Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço,
e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,
Olhando para Jesus, autor e consumador da fé"
Hebreus 12:1,2




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 REFLEXÕES SOBRE A IMORTALIDADE DA ALMA 3ª PARTE

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Henrique

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MensagemAssunto: REFLEXÕES SOBRE A IMORTALIDADE DA ALMA 3ª PARTE   REFLEXÕES SOBRE A IMORTALIDADE DA ALMA 3ª PARTE EmptyDom 15 Set 2019, 22:13

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REFLEXÕES SOBRE A IMORTALIDADE DA ALMA  3ª PARTE


A IMORTALIDADE DE DEUS

"O único que possui a imortalidade que habita em luz inacessível..." (1 Tm 6.16). Este versículo é muito usado na defesa da mortalidade da alma. Dizem que o homem somente adquire imortalidade na ressurreição para a vida eterna com Cristo. Argumentam que na ressurreição o que é mortal se reveste de imortalidade (1 Co 15.54). Os outros, os que morreram sem salvação não terão tal privilégio.

Contestação - Na ressurreição dar-se-á uma recomposição do homem; o corpo volta à vida, reunindo-se à alma, e o homem retorna à condição original de ser vivente. Os crentes terão um corpo semelhante ao de Cristo (Rm 6.5; Fp 3.21). É preciso lembrar que os ímpios também ressuscitarão, e se tornarão imortais, porém terão vida de má qualidade.

"O termo athanasia expressa mais que imortalidade, sugere a qualidade da vida desfrutada, como está claro em 
2 Co 5.4: ...não queremos ser despidos, mas vestidos de novo, para que o mortal seja recolhido pela vida. O estado do crente de ser despido não se refere ao corpo no sepulcro, mas ao espírito que aguarda o "corpo da glória" na ressurreição" (Dicionário VINE, pg 703). O apóstolo Paulo faz talvez a mais importante revelação sobre a imortalidade da alma e futura união desta com o corpo. Ele fala da sua esperança não apenas de "partir e estar com Cristo" (Fp 1.23), mas de poder ser "vestido de novo", quando será consumada a redenção completa, "a redenção do nosso corpo" (Rm 8.23).

A imortalidade de que trata 1 Timóteo 6.16, refere-se a um atributo intrínseco da Divindade; uma imortalidade que pode ser traduzida por eternidade, isto é, Deus não teve começo nem terá fim. Por outro lado, Paulo assevera que os cristãos ressuscitarão em corpos físicos "imortais" (1 Co 15.53). Logo, o homem possui em potencial essa imortalidade não inerente ao seu ser, mas derivada, adquirida, doada. A imortalidade humana difere da de Deus porque não é eterna: a nossa não terá fim, mas teve um princípio.

Mortalistas há que usam o argumento do silêncio, afirmando que em lugar nenhum da Bíblia diz que as almas que estão no céu ou no inferno sairão de seus lugares para um encontro com seus corpos. Como vimos em 2 Coríntios 5.1,8, e em outras passagens, esse silêncio não é total. Se a alma não morre com o corpo (Ec 12.7; Mt 10.28; Lc 23.43,46; At 7.59; Fp 1.23), sem dúvida ela se unirá ao corpo e formará na ressurreição um corpo espiritual e imortal.


ACERCA DOS QUE DORMEM

Não sejais ignorantes acerca dos que já dormem... (1 Ts 4.13,14; cf. Dn 12.2; Mt 27.52; Mc 5.39; Lc 8.52; 1 Co 11.30; 15.6,18). A expressão "os que dormem", referindo-se aos mortos em Cristo, tem sido usada para justificar a inconsciência após a morte e a inexistência de uma alma sobrevivente e imortal. Dizem que a situação dos mortos até a ressurreição é de completa inexistência. Citam como prova irrecusável a resposta de Jesus aos discípulos: "Nosso amigo Lázaro dorme, mas vou despertá-lo" (Jo 11.11). Alegam também que Jesus nada disse sobre a situação do espírito do falecido. Para Marta e Maria seria um consolo saber que seu irmão morreu e foi para o céu.

Contestação - Primeiro, é impróprio o argumento com base no silêncio de Jesus. Não se pode firmar doutrina sobre o que não foi dito. A Bíblia aponta na direção de que somente os salvos tiveram o privilégio de voltar a viver. Estamos falando em ressuscitar, ter uma vida normal, porém mortal. São exemplos: "os santos que dormiam" (Mt 27.52-53); o filho da viúva de Serepta, (1 Rs 17.19-22); o filho da sunamita, (2 Rs 4.32-35); o defunto na cova de Eliseu (2 Rs 13.21); a filha de Jairo (Mc 5.21-23, 35-41); o filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17); a discípula chamada Tabita, ressuscitada por Pedro (At 9.36-43); a ressurreição do jovem Êutico (At 20.9). Temos aí cinco ressuscitações provavelmente de crianças ("delas pertence o reino de Deus" - Lc 18.16).

Lázaro não estava num lugar de tormentos, condenado (Lc 16.22.23). Não podemos imaginar um ímpio, condenado, vivendo já em tormentos, retornar à vida por um milagre de Deus. Entendemos que Lázaro, ao morrer, fora levado pelos anjos para o céu, tal como aconteceu com o outro Lázaro, o mendigo (Lc 16.22).

Segundo, sempre que a Bíblia fala em dormir está se referindo, metaforicamente, ao corpo, porquanto a parte imaterial do homem não morre, nem dorme. O corpo do malfeitor arrependido ficou "dormindo", mas seu espírito foi para o céu (Lc 23.43).

O conceituado Dicionário VINE nos oferece uma clara definição do termo grego koimaomai-dormir: "É usado acerca do "sono" natural (Mt 28.13); da morte do corpo, mas só daqueles que são de Cristo...; dos santos que partiram antes da vinda de Cristo (Mt 27.52; At 13.36); de Lázaro, enquanto Jesus ainda estava na terra (Jo 11.11). Este uso metafórico da palavra sono é apropriado por causa da semelhança na aparência entre um corpo dormente e um corpo morto; tranqüilidade e paz normalmente caracterizam ambos. O objetivo da metáfora é sugerir que assim como aquele que dorme não deixa de existir enquanto o corpo dorme, assim a pessoa morta continua a existir, apesar de sua ausência da região na qual aqueles que ficaram podem ter acesso ao corpo morto, e que, assim como sabemos que o sono é temporário, assim será a morte do corpo. É evidente que só o corpo está sob consideração nesta metáfora:
(a) por causa da derivação da palavra koimaomai, de keimai, `deitar-se´;
(b) pelo fato de que no Novo Testamento a palavra ressurreição é usada somente em alusão ao corpo;
(c) porque em Dn 12.2, onde os fisicamente mortos são descritos como `os que dormem no pó da terra', a linguagem é inaplicável à parte espiritual do homem; além disso, quando o corpo volta de onde veio (Gn 3.19), o espírito retorna a Deus que o deu (Ec 12.7). É evidente que a palavra `dormir´, onde é aplicada aos cristãos que partiram, não tem a intenção de transmitir a idéia de que o espírito está inconsciente".

Portanto, o argumento do "sono da alma", como é conhecido, para justificar a visão holística do adventismo, é um dos mais insustentáveis. Somente o corpo fica inconsciente.


O ESTADO DOS MORTOS

Para atestar que os mortos estão inconscientes, os defensores da alma mortal apresentam os seguintes razões: Salmos 94.17, 115.17 e Isaías 38.18, que falam em "silêncio"; Salmos 6.5, fala em "esquecimento"; Eclesiastes 9.5, 6 e 10, de "inconsciência"; Daniel 12.2; Jó 14.12; Salmos 13.3, João 11.11 a 14; 1 Ts 4.13-15, falam de "sono"; Dn 12.13; Ap 6.11; 14.13, falam de "repouso".

Contestação - A Bíblia ensina que ao separar-se do corpo a alma sobrevive e permanece num estado consciente de conhecimento. Portanto, quando a Bíblia fala em silêncio, esquecimento, descanso está se referindo à situação do corpo na sepultura, uma vez que a Palavra não pode contradizer-se. Já examinamos a questão do "sono da alma", em tópico anterior. Os textos citados podem ser esclarecidos unicamente através do exame de 
Eclesiastes 9.5: "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma...a sua memória ficou entregue ao esquecimento".

O próprio Salomão explica onde se dá essa falta de memória dos mortos. Vejam: 
"Tudo o que te vier à mão fazer, faze-o conforme as tuas forças, pois na sepultura, para onde vás, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma" (v.10). Então, a palavra se refere ao corpo morto, inconsciente, que não mais terá qualquer atividade "debaixo do sol" (Ec 9.6), na terra, mas com certeza saberá o que estiver ocorrendo no céu (cf Lc 16.19-31; 2 Co 5.8; Fp 1.13; Ap 6.9).

Por outro lado, de nada adiantaria subir para Deus uma alma inconsciente, morta, sem memória. Mas vejam que Jesus e Estevão entregaram o seu espírito. Não entregaram a sua respiração, o sopro de seus pulmões. Também de nada adiantaria ao ladrão subir para o céu, e lá não gozar conscientemente das bem-aventuranças. Os argumentos da extinção total do ser humano na hora da morte não devem prosperar por falta de embasamento bíblico.

Dito isto, analisemos algumas questões levantadas pelo adventista Dr. Samuele Bacchiocchi, um dos expoentes da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), no artigo intitulado "Dualismo e Holismo no Exame da Consciência após a Morte". Suas considerações são um retrato ampliado do pensamento da senhora Ellen Gould White (1827-1915), co-fundadora e profetiza da IASD. Os argumentos e textos bíblicos do Dr. Bacchiochi são, regra geral, os mesmos da referida profetiza, que assegurou o seguinte: "Depois da queda, Satanás ordenou a seus anjos que inculcassem a crença da imortalidade natural do homem" (Ellen, "O Grande Conflito", Edição Condensada, Casa Publicadora Brasileira, S. Paulo, p. 317).

Não se sabe como a profetiza soube o que se passava no reino das trevas. Ora, todos sabemos que os homens morrem, mas sabemos também que todos ressuscitarão, uns para a ressurreição da vida, outros para a ressurreição da condenação" (Jo 5.29). O problema reside em refletirmos a respeito dessa condenação. Os ímpios ressuscitarão para a ressurreição da morte? Ou para receberem a devida punição, 
"e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre" (Ap 20.10)? A imortalidade que defendemos não é a do homem, mas a da alma do homem. Jesus soube muito bem definir o que significa corpo mortal e alma imortal (Mt 10.28).

Mas adiante, Ellen White declara: "Se fosse verdade que a alma passa diretamente para o Céu na hora do falecimento, bem poderíamos anelar mais a morte que a vida" (p. 319). Argumento exatamente igual vem sendo usado pelos admiradores da profetiza.

O apóstolo Paulo sabia que não existe, para os salvos, nenhum espaço de tempo indefinido entre a morte e a vida futura. Vejam: ...
"enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor; mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor" (2 Co 5.6,8 ); "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho; mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor" (Fp 1.21,23 ).

Vejamos os argumentos do Dr. Bacchiocchi:

"Não existe na Bíblia qualquer dicotomia entre um corpo mortal e uma alma imortal que "se separa" quando da morte. Tanto o corpo quanto a alma são unidades indivisíveis que deixam de existir ao tempo da morte, até a ressurreição".

Não procede tal tese. Ocorre exatamente o contrário. Na morte, há uma separação. Corpo e alma são unidades divisíveis. Conquanto o corpo se corrompa no pó, a alma, dada por Deus, sobrevive. A questão é que na visão holística o que se separa do corpo é o sopro; na visão dualista, o que se separa é a parte imaterial do homem.

"Abandonar o dualismo também provoca o abandono de todo um conjunto de doutrinas que resultam disso, especialmente a acariciada crença na consciência da vida após a morte. Isso pode se chamar "efeito dominó". Se uma doutrina cai, várias cairão junto".

Não há como os aniquilistas abandonarem a crença da pena de morte para a alma sem que sofram o "efeito dominó". Abandonariam também a crença da inconsciência da alma, do extermínio dos ímpios, do sono da alma. Todavia, considero ser possível - em prol da liberdade de pensamento -, que um adventista se convença do ensino bíblico da imortalidade da alma, e continue adventista.

"O evangelho não nos dá base para uma doutrina de redenção que salva a alma à parte do corpo ao qual pertence. A comissão evangélica não é salvar almas, mas pessoas inteiras".

Os evangélicos não ensinam o contrário. A redenção contempla o homem, corpo e alma. Para isso ocorre a ressurreição do corpo. É o corpo físico que ressurge. O mortal se revestirá de imortalidade (1 Co15.53-54). "...gememos, aguardando a redenção do nosso corpo" (Rm 8.23). As almas imortais não precisam ser revestidas de imortalidade. Elas estão num lugar de descanso, ou num lugar de tormento (Lc 16.19-31). Na ressurreição a alma volta a unir-se ao corpo e o homem retorna à situação original de ser vivente (cf Rm 8.11).

"Essas crenças têm enfraquecido e obscurecido a expectativa da segunda vinda de Cristo".

Não procede o argumento de que a "crença popular" dualista não valoriza a vinda de Cristo, uma vez que as almas dos crentes já estão no céu. A redenção só se completa com a ressurreição do corpo, que está garantida pela ressurreição de Cristo (Mt 28.6; At 17.31; 1 Co 15.12,20-23). A ressurreição do corpo é necessária:
(a) porque o corpo é parte essencial e total da personalidade do homem (Rm 8.18-25);
(b) na ressurreição o corpo voltará a ser templo do Espírito (1 Co 6.19);
(c) para vencer a morte, o último inimigo do homem (1 Co 15.26).

"O homem não recebeu uma alma de Deus; ele foi feito uma alma vivente. Os animais também foram feitos "almas viventes" (Gn 1:20, 21, 24, 30; 2:19), contudo, não foram criados à imagem de Deus".

Entenda-se "almas viventes" como criaturas viventes ou seres viventes que têm vida, que respiram vivem e se movem. Há, sim, uma grande diferença na forma como Deus criou homens e animais. Somente o homem recebeu o sopro de Deus em suas narinas (Gn 2.7). Isto é muito significativo. Para que os animais respirassem e vivessem não foi necessário o sopro de Deus. O respirar faz parte da mecânica do ser vivente. Os homens possuem algo provindo do seu eterno e imortal Criador. Esse algo se chama alma. Homens e animais se assemelham na morte porque os corpos de um e de outro descem ao pó e são consumidos. Mas com relação aos animais não se diz que o "espírito volta a Deus, que o deu" (Ec 12.7).

"O que retorna para Deus não é a alma imortal humana, mas o Espírito divino que transmite vida e que nas Escrituras são igualadas ao fôlego de Deus: "Se Deus. . . recolhesse o seu espírito [ruach] e o seu sopro [neshamah], toda carne pereceria juntamente, e o homem retornaria ao pó" (Jó 34:14-15). O paralelismo indica que o fôlego de Deus é o Seu Espírito transmissor de vida".

Vejamos a versão Trinitariana: 
"Se ele pusesse o seu coração contra o homem, e recolhesse para si o seu espírito e o seu fôlego, toda a carne juntamente expiraria, e o homem voltaria para o pó" (Jó 34.14-15). ...

O Espírito de Deus é Deus. O Espírito Santo é Deus. Não faz sentido dizer que o Espírito divino retorna para Deus. Na verdade, o texto nos diz que se Deus não amasse a humanidade ["pusesse seu coração contra o homem"], e tirasse o fôlego de todos e o espírito que nos foi doado, todos pereceriam. A passagem não serve como argumento para defender a mortalidade da alma.

A afirmação de que quem "retorna para Deus não é a alma imortal humana, mas o Espírito divino que transmite vida e que nas Escrituras são igualadas ao fôlego de Deus", é uma velada negação do Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade. As testemunhas de Jeová dizem que o Espírito é uma força, uma energia.

"Quando, porém, o sopro se vai, tornam-se almas mortas. Isso explica porque a Bíblia freqüentemente se refere à morte humana como a morte da alma (Lv. 19:28; 21:1, 11; 22:4; Nm. 5:2; 6:6,11; 9:6, 7, 10; 19:11, 13; Ag 2:13)".

A exemplo de Lv 19.28: "Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós", e Ageu 2.13: "Se alguém vier a tornar-se impuro, por haver tocado um corpo morto...", nenhum dos textos citados diz que a alma morre junto com o corpo. Nada que possa robustecer a tese mortalista está nesses versículos, que apontam para o "corpo" sem vida, morto. No voto de nazireu havia a restrição de não tocar num corpo morto, que transmitia impureza (Nm 6.6). A mesma restrição é admitida pelo profeta Ageu, ao falar aos sacerdotes, porque fazia parte da lei (cf Nm 19.11-14).

"O que distingue os seres humanos dos animais não é a alma, mas o fato de que os seres humanos foram criados à imagem de Deus, isto é, com possibilidades semelhantes às de Deus, não disponíveis aos animais".

Uma característica importante, a mais importante, distingue os homens dos animais: somente a respeito dos homens Eclesiastes diz que quando o corpo desce ao pó, o espírito volta a Deus (Ec 12.7). Somente com relação ao homem, Jesus revelou que a sua alma é imortal: "Não tenham medo daqueles que podem matar o corpo e não podem matar a alma" (Mt 10.28a). Portanto, não somos semelhantes aos animais nem na criação, nem na vida, nem na morte.

"Para impedir à humanidade pecadora a possibilidade de "viver para sempre" (Gn 3:22), após a Queda Deus barrou o acesso à árvore da vida (Gn 3:22, 23)". "Após a Queda, Adão e Eva não mais tiveram acesso à árvore da vida (Gn. 3:22-23) e, conseqüentemente, começaram a experimentar a realidade do processo da morte".

A alta simbologia da "árvore da vida" não ficará restrita ao conceito da imortalidade. O assunto foi desenvolvido em tópico anterior, onde lembrei que a mesma árvore surge na nova morada dos justos: "Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus (Ap 2.7). A árvore da vida representa a plenitude da vida eterna. A desobediência do homem resultou não na perda da imortalidade de seu espírito, mas em sua morte física e espiritual, como já explicado. A árvore da vida manifesta-se nos dias de hoje para o homem redimido, e estará na Jerusalém celestial, indicando o pleno retorno às condições no Éden.

"A advertência divina (G. 2:17) estabelece uma clara ligação ética entre a vida e a obediência versus morte e desobediência. A natureza humana não foi criada com uma alma imortal, mas com a possibilidade de tornar-se imortal. A desobediência resultou em morte, não apenas para o corpo, mas para a pessoa inteira. Deus não disse: "no dia em que comerdes dela, vossos corpos morrerão enquanto vossa alma sobreviverá num estado desincorporado". Antes, declarou: "Vós", ou seja, a pessoa inteira, "morrereis".

A declaração "certamente morrereis" não revela tudo a respeito do complexo ser humano. Aprendemos que na Bíblia, a exemplo do Messias que começou a ser revelado em Gênesis 3.15, as revelações são progressivas, como foi progressiva a revelação a respeito da imortalidade e sobrevivência da alma. Após a queda, Adão experimentou a morte espiritual ao ver-se afastado de Deus, e ficou potencialmente sujeito à morte física.

"Sumariando, a expressão "o homem se tornou uma alma vivente-nephesh hayyah" apenas significa que em resultado do sopro divino, o corpo inanimado fez-se um ser vivente, que respirava--nada menos do que isso. O coração começou a bater, o sangue a circular, o cérebro a pensar, sendo todos os sinais vitais ativados. Declarado em termos simples, "uma alma vivente" significa "um ser vivo", e não "uma alma imortal". O que distingue os seres humanos dos animais não é a alma, mas o fato de que os seres humanos foram criados à imagem de Deus, isto é, com possibilidades semelhantes às de Deus, não disponíveis aos animais."

"Possibilidades semelhantes às de Deus" é uma afirmação dúbia. Quais possibilidades? Poderíamos dizer que uma dessas possibilidades seria a imortalidade. O próprio Deus destacou a alma como o elemento que distingue os homens dos animais. O animal morre, e nada sobrevive; morre o homem, o espírito imortal sobrevive (Ec 12.7; Mt 10.28). Portanto, é exatamente o contrário do que foi dito.

"A Bíblia traz um relatório de sete pessoas que foram levantadas dentre os mortos (1 Reis 17:17-24; 2 Reis 4:25-37; Lucas 7:11-15; 8:41-56; Atos 9:36-41; 20:9-11), mas nenhuma delas teve uma experiência de pós-morte para compartilhar.

"Não existe forma de vida consciente entre a morte e a ressurreição. Os mortos repousam inconscientemente em suas sepulturas até que Cristo os chame no glorioso dia de Sua vinda".

Mais uma vez tenta-se firmar tese com base no silêncio das Escrituras. Não é boa essa hermenêutica. As doutrinas devem ser apresentadas com base no que a Bíblia diz, e não no que ela não diz. Porque a Bíblia não relata experiências pós-morte, então não existe vida espiritual logo após a morte? Poderíamos dizer que os animais também ressuscitam, pois a Bíblia nada diz a respeito.

O argumento acima desconsidera o fato de que Moisés, apesar de haver morrido há mais de mil anos, apareceu em sã consciência e conversou com Jesus na transfiguração, estando presentes Pedro, Tiago e João (Mt 17.1-9). O profeta Elias, que subiu ao céu num redemoinho, também ali estava. O registro da presença de Moisés no monte da transfiguração é bastante para demolir o dogma da inconsciência dos mortos. Na tentativa de contornar mais esse obstáculo, alegam que é possível que Moisés haja ressuscitado, considerando-se que "o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele..." (Jd 9). Mas onde está escrito que Moisés ressuscitou? O que está escrito na Bíblia é que ele morreu e foi sepultado.

Todos os justos que já morreram estão na presença do Senhor, porque "Deus não é Deus de mortos, mas de vivos" (Mt 22.32). Esta é uma declaração da sobrevivência da personalidade após a morte. Entre a morte e a ressurreição os justos continuam como que vivos para Deus, e aguardam o momento glorioso da redenção do corpo, quando enfim a morte será vencida. Leiam: 
"Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, porque para ele vivem todos" (Lc 20.38 ). A passagem explica que depois que os patriarcas morreram em seu estado corpóreo continuaram vivendo em outro estado.

"Nenhum texto bíblico autoriza a declaração de que a 'alma' é separada do corpo no momento da morte. O ruach, 'espírito', que faz do homem um ser vivente (cf. Gn 2:7), e que ele perde por ocasião da morte, não é, falando-se apropriadamente, uma realidade antropológica, mas um dom de Deus que retorna a Ele ao tempo da morte. (Ec 12:7)".

Nesse caso o argumento do silêncio das Escrituras erra o alvo. A visão adventista da inconsciência após a morte assenta-se sobre dois pilares: Gênesis 2.7, "o homem se tornou alma vivente", e Gênesis 2.17, "certamente morrerás". Os dois textos são citados à saciedade no decorrer do artigo sob análise. Em tópico anterior dissertamos sobre essa questão. A expressão "alma vivente" significa um ser que vive, que se move, que respira. O homem é uma alma no sentido em que ele é um ser vivente, uma pessoa, uma personalidade. O próprio Deus, na Pessoa do Filho, que criou o homem e disse "certamente morrerás", e que veio trazer Boas Novas, nos ensinou que o homem possui uma parte imaterial, o espírito, que se separa do corpo na hora da morte (Mt 10.28). Com isso, Jesus deu mais luz ao contido em Eclesiastes 12.7. Ao dizer ao ladrão arrependido: 
"Hoje estarás comigo no paraíso", Jesus não se referia ao "dom de Deus", à vida do malfeitor. Referia-se à sua personalidade, ao seu espírito, parte invisível e imaterial do seu ser. Ele foi recebido no céu pelo Deus dos vivos, e não dos mortos.

"Primeiramente, não há lembrança do Senhor na morte: "Pois na morte [maveth] não há recordação de Ti; no sepulcro quem te dará louvor?" (Sal. 6:5)".

Já comentamos e refutamos diversos textos apresentados como prova de que não há memória na morte. A contestação e explicação está no próprio versículo. É "no sepulcro", onde jaz o corpo, que ocorre a falta de memória.

"Alguns argumentam que a intenção das passagens que acabamos de citar e que descrevem a morte como um estado de inconsciência "não é ensinar que a alma do homem é inconsciente quando ele morre", e sim de que "no estado de morte o homem não mais pode participar nas atividades do mundo presente". Em outras palavras, uma pessoa morta é inconsciente no que concerne a este mundo, mas sua alma é consciente no que concerne ao mundo dos espíritos. O problema com essa interpretação é que tem por base o pressuposto gratuito de que a alma sobrevive à morte do corpo, um pressuposto que é claramente negado no Velho Testamento. Descobrimos que no Velho Testamento a morte do corpo é a morte da alma porque o corpo é a forma exterior da alma".

"Em vários lugares, maveth [morte] é usada em referência à segunda morte. "Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que haveis de morrer, ó casa de Israel" (Ez 33:11; cf. 18:23, 32). Aqui a "morte do ímpio" obviamente não se refere à morte natural que toda pessoa experimenta, mas aquela infligida por Deus no Fim aos pecadores impenitentes. Nenhuma das descrições literais ou referências figuradas da morte no Velho Testamento sugere a sobrevivência consciente da alma ou espírito à parte do corpo. A morte é a cessação da vida para a pessoa integral."

Houve um lamentável equívoco na exposição da idéia. Em primeiro lugar, por que buscar apoio somente no Velho Testamento? A Palavra de Deus não se estende ao Novo Testamento? Segundo, o texto citado como exemplo não dá suporte à eliminação do corpo e alma juntos. As lentes dos aniquilacionistas enxergam extermínio em qualquer tipo de morte. Mas não é bem assim. Adão morreu, mas não foi exterminado. Nós morremos em Adão, por causa de sua desobediência (1 Co 15.22); os crentes morrem para o pecado, isto é, afasta-se de toda associação espiritual com o sistema pecaminoso do mundo (Rm 6.2; 1 Pe 2;24); morremos de morte natural (Mt 9.24); os ímpios morrem em seus pecados (Jo 8.24).

Vejamos o que diz o verso apresentado como prova: "Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva; convertei-vos, convertei-vos dos maus caminhos; pois por que razão morrereis, ó casa de Israel" (Ez 33.11). Em outras palavras, o texto repete Ez 18.20: "A alma que pecar, essa morrerá". Agora, vejamos o que o articulista disse acima:

"Descobrimos que no Velho Testamento a morte do corpo é a morte da alma porque o corpo é a forma exterior da alma".

Se a descoberta foi em decorrência dos versículos acima, vê-se claramente que nada foi descoberto. Ezequiel 18.20 e 33.11 falam em morte dos ímpios, isto é, morrem em suas iniqüidades (vv.10,13,18). Não diz que a morte do corpo é a morte da alma, nem diz que se trata de um extermínio nos tempos do fim. A "morte do ímpio" se caracteriza em dois planos:
(a) aqui na terra, pela quebra da comunhão com Deus (Tg 1.15), significando morte espiritual, tal como aconteceu com Adão logo após desobedecer (Gn 3.7-10);
(b) a morte eterna, caracterizada pela separação definitiva e irremediável entre o pecador e Deus, após a ressurreição de que trata Jo 5.29 e Apocalipse 20.5. A morte eterna é entendida como a segunda morte, o lago de fogo - mais adiante explicado -, onde serão atormentados para todo o sempre (Ap 20.10).

"Não há qualquer indicação de que a alma de Lázaro, ou das demais seis pessoas levantadas da morte, tenha ido para o céu. Nenhuma delas teve uma "experiência celestial" para narrar. A razão disso é que nenhuma ascendeu ao céu. Isso é se confirma na referência de Pedro a Davi em seu discurso no dia de Pentecoste: "Irmãos, seja-me permitido dizer-vos claramente, a respeito do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado e o seu túmulo permanece entre nós até hoje" (Atos 2:29). Alguns poderiam argumentar que o que estava na sepultura era o corpo de Davi, não sua alma que havia ido para o céu. Essa interpretação, porém, é negada pelas explícitas palavras de Pedro: "Porque Davi não subiu aos céus" (Atos 2:34). A tradução de Knox assim reza: "Davi nunca subiu para o céu". A Bíblia de Cambridge traz a seguinte nota: "Pois Davi não ascendeu. . . Ele desceu à sepultura e 'dormiu com os seus pais'". O que dorme na sepultura, segundo a Bíblia, não é meramente o corpo, mas a pessoa integral que aguarda o despertar da ressurreição".

O simples fato de não haver relato das "experiências celestiais" não prova nada. Não é boa a hermenêutica que busca apoio no silêncio da Bíblia. Vejamos o contexto em que se insere "Porque Davi não subiu aos céus": "A respeito dele [de Cristo] disse Davi: Porque tu não me abandonaste no sepulcro, nem permitirás que o teu Santo sofra decomposição... Posso dizer que o patriarca Davi morreu e foi sepultado, e o seu túmulo está entre nós até o dia de hoje... Prevendo isso, ele falou da ressurreição do Cristo, que não foi abandonado no sepulcro e cujo corpo não sofreu decomposição. Pois Davi não subiu aos céus..." (At 2.25-34).

Pedro explicou que a afirmação de Davi (Sl 16.10) não se referia ao próprio Davi, e sim a Jesus, que realmente ressurgiu dos mortos. Conclui dizendo que não foi o corpo de Davi que ressuscitou, pois o patriarca morreu e foi sepultado, e o seu túmulo está entre nós até o dia de hoje" (v.29). ... "Porque não foi Davi quem subiu para o céu" (anabainõ-subir, ascender, levantar-se). Que o espírito de Davi foi imediatamente para o céu não há dúvida, à vista das diversas passagens bíblicas aqui citadas, e também porque ele era "homem segundo o coração de Deus" (At 13.22). É da vontade de Deus que os seus, a exemplo de Moisés, Elias, Enoque e o ladrão arrependido subam logo para o céu.

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). O destino dos que recusam crer é a destruição ("perecer"), e não a salvação universal".

No tópico sob o título "extermínio dos ímpios" o assunto foi amplamente analisado e refutados os argumentos contrários. Faz parte da visão dos mortalistas ver extermínio em tudo. O mesmo verbo apollumi-perecer, de João 3.16, é usado, por exemplo, em Romanos 14.15: "Não destruas [ou faças perecer] por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu"; e em 1 Co 8.11: "E, pela tua ciência, perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu". Não se há de admitir que o irmão seja exterminado nesta vida terrena ou depois de ressuscitado. Então, entenda-se "perecer", em João 3.16, como arruinar-se, afastar-se de Deus, perder a fé, perder-se, desviar-se do caminho.

"A solução sensata aos problemas do ponto de vista tradicionalista deve ser encontrada, não por rebaixar ou eliminar o quociente de dor de um inferno literal, mas aceitando-se o Inferno por aquilo que realmente é - a punição final e permanente aniquilamento dos ímpios. Como declara a Bíblia, "Mais um pouco de tempo e já não existirá o ímpio; procurarás o seu lugar, e não o acharás", porque "o destino deles é a perdição" (Fil. 3:19).



continua


Airton Evangelista da Costa

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Henrique

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MensagemAssunto: Re: REFLEXÕES SOBRE A IMORTALIDADE DA ALMA 3ª PARTE   REFLEXÕES SOBRE A IMORTALIDADE DA ALMA 3ª PARTE EmptyDom 27 Out 2019, 12:22

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