OS DISCÍPULOS GUARDARAM O SÁBADOO livro de ATOS é muito esclarecedor porque nos mostra um resumo de como era a vida na Igreja que estava iniciando seus primeiros passos. Certamente é no livro de Atos que poderemos encontrar alguma base de autoridade para a rejeição atual do sábado do sétimo dia, se é que existe tal base. Nesse livro veremos se a tese de que após a morte de Cristo os discípulos passaram a guardar o domimgo e real. Os inimigos da Lei de DEUS para escapar da realidade bíblica, costumam apontar as falhar dos pioneiros do movimento adventista, tentando com isso menospresar a Eterna Lei de DEUS, (os 10 Mandamentos). O que os Inimigos da Lei não conseguem provar que Cristo e os discípulos trabalharam em seus oficios no Sábado.
Vejam a realidade:
Atos 13:14
“E eles, saindo de Perge, chegaram a Antioquia, da Pisídia, e, entrando na sinagoga, num dia de sábado, assentaram-se;”Os discípulos procuram uma sinagoga para pregar. São acolhidos com atenção e aproveitam para pregar sobre Jesus (vv. 16-41), acrescentando que em todos os sábados são lidos os ensinamentos de Deus nas sinagogas (v. 27).
Atos 13:42
“E, saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram que no sábado seguinte lhes fossem ditas as mesmas coisas.
Os discípulos receberam o convite para retornarem no próximo sábado, e continuarem a maravilhosa pregação sobre Jesus.
Atos 13:44
44 - E no sábado seguinte ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus.
Quase toda a cidade veio no sábado para ouvir o que os discípulos tinham ainda para falar. Percebemos que não eram todos judeus (como os inimigos do sábados dizem hoje), pois estes estavam tentando desfazer a pregação dos discípulos diante da multidão (v. 45).
*Atos 15:12-21
12 - Então toda a multidão se calou e escutava a Barnabé e a Paulo, que contavam quão grandes sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios.
21 - Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue, e cada sábado é lido nas sinagogas.
Esta é uma passagem reveladora, pois foram determinadas algumas coisas que não mais poderiam ser impostas sobre os gentios conversos ao cristianismo. Pergunta-se: Por que os apóstolos não incluíram o sábado entre os temas proibidos???? Não dizem hoje que eles trocaram o sábado pelo domingo, logo após a ressurreição???? Fica evidente que os inimigos do sábado hoje em dia estão mais interessados em tradições humanas, do que seguir os princípios que os discípulos de Jesus demonstravam em sua própria vida.
Atos 16:11-15
11 - E, navegando de Trôade, fomos correndo em caminho direito para a Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis;
12 - E dali para Filipos, que é a primeira cidade desta parte da Macedônia, e é uma colônia; e estivemos alguns dias nesta cidade.
13 - E no dia de sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, onde se costumava fazer oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram.
Alguns dizem que os discípulos pregavam no sábado apenas para aproveitar as sinagogas judaicas. Mas a passagem em questão revela claramente que não era este o real motivo. Paulo, como você sabe, foi um apóstolo que não conviveu pessoalmente com Jesus, tendo sido convertido alguns anos após a ressurreição do Mestre. Paulo é encontrado aqui neste texto procurando “um lugar de oração”, no sábado, afastado da cidade? Por que??????????? Será que o Espírito Santo não havia orientado o apóstolo a abandonar os “rudimentos” do judaísmo, como dizem os inimigos do sábado? Fica muito claro para o leitor sincero que Paulo, um dos maiores apóstolos de Cristo, nunca ensinou a abolição do sábado do sétimo dia, e ele mesmo vivia a santidade deste dia especial por onde quer que andasse.
Atos 17:1-3
E PASSANDO por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga de judeus.
2 - E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles; e por três sábados disputou com eles sobre as Escrituras,
Novamente, Paulo é visto aproveitando o sábado para pregar a salvação em Cristo àquelas cidades.
Atos 18:1
1 - E DEPOIS disto partiu Paulo de Atenas, e chegou a Corinto.
4 - E todos os sábados disputava na sinagoga, e convencia a judeus e gregos.
O apóstolo da graça e dos gentios tinha uma profissão – fazer tendas. Mas o texto é claro ao dizer que Paulo fechava sua oficina ou sábado (ou será no domingo, e a pessoa que digitou a Bíblia era Adventista e mudou a digitação para sábado????). Paulo adorava o Senhor Jesus no dia de sábado, como fica evidente pelo texto bíblico, e se dirigia ao local de adoração para pregar sobre a salvação em Jesus. Percebe-se facilmente (basta ler sem preconceitos) que não era apenas para encontrar os judeus que Paulo ia à sinagoga no sábado, pois o próprio texto afirma que ele pregava também aos gregos neste dia, e bem sabemos que os gregos não santificavam o sábado.
Atos 19:17
17 - E foi isto notório a todos os que habitavam em Éfeso, tanto judeus como gregos; e caiu temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido.
27 - E não somente há o perigo de que a nossa profissão caia em descrédito, mas também de que o próprio templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo a ser destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram.
Nestas passagens, Paulo afirma enfaticamente que estava de consciência limpa porque ensinara TUDO que era importante para os gentios viverem uma vida de verdadeiros cristãos, bem como mostrara para eles TODO o desígnio de Deus para suas vidas. Mas em NENHUM momento ele fala para eles abandonarem o sábado e adorarem o Senhor no domingo. Que interessante!
O Sábado Nas Epístolas Paulinas
Vamos analisar uma passagem na qual Paulo refere-se ao sábado, e esta é muito utilizada pelo inimigos do sábado para “provarem” que o apóstolo não aceitava a guarda deste dia.
Col. 2:16 – Paulo está dizendo aqui que o sábado não é importante para o crente da nova aliança? É mesmo isso que o texto está ensinando? É muito fácil para aqueles que agem com falsidade e infidelidade para com a Bíblia, simplesmente isolarem um texto de seu contexto, e ensinarem deturpações doutrinárias que a Bíblia nunca autorizou. Eu conheço diversas denominações que surgem dessa forma, através da interpretação equivocada e destituída de sinceridade com que alguns ensinam algum texto bíblico (por exemplo: batismo pelos mortos, arrebata-mento secreto, dom de línguas, prosperidade material, imortalidade da alma, comer de tudo, uso de véu pelas mulheres, guarda do domingo, mariolatria, etc... apenas para citar algumas).
O contexto da passagem de Col. 2:16 revela claramente que o tema não era propriamente o sábado do sétimo dia. O verso 17 acrescenta que o que havia sido mencionado no v. 16 (lua nova, festas, sábados) era apenas uma SOMBRA de coisas futuras. Mas o sábado do 4º manda-mento (cf. Êx 20:8-11) era sombra de quê? De absoluta-mente nada!
Quando Paulo fala em Colossenses que o sábado era uma sombra, certamente ele se referia aos dias sabáticos cerimoniais (cf. Lv 23), que apontavam para a redenção que o Messias operaria em Israel, cujo cumprimento veio na Pessoa Divino-Humana de Jesus Cristo. No próximo tópico vamos analisar melhor estes “sábados” que apontavam ao Messias.
Silas G. de Souza
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