A CASA (INCLINADA) NA AREIA
Mt.7.24-29
Vs.26
E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia;
Vs.27
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.
Jesus encerrou o Sermão da Montanha tratando de fundamentos; tratando de dois tipos de fundações, dois tipos de construções e dois tipos de pessoas (vidas) e resultados diferentes.
Tudo começa com o ouve as palavras de Jesus (24) e as pratica; ou as ouve a palavra de Jesus (26) e não as pratica.
O “praticar” é o grande, único e verdadeiro teste; o “habite-se” da casa construída.
Mt.7.21
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Jesus está dizendo de maneira clara que nenhuma pessoa que simplesmente o aceitar e confessar sua fé nele e no trabalho da expiação que ele realizou será salvo: Sem fazer a vontade do Pai.
Construir a casa na rocha é fazer a vontade do Pai; pois Cristo é a Rocha a Pedra Principal eleita e preciosa o terreno certo para fundamentarmos nossas vidas. (I Pd.2.4-6).
A casa na areia mesmo que haja fundamentos específicos para este tipo de terreno impróprio a casa não estará sobre a rocha.
O que é fundamentar a casa na areia? É em primeiro lugar não fazer a vontade do Pai.
Em segundo lugar fazer ou viver na sua própria vontade.
Jesus é um exemplo de excelente construtor: Disse Jesus: Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. (Jo. 5.30) Porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou.
Conclusão: Jesus construiu a Sua própria vida fundamento na vontade do Pai.
Por isto que Jesus não fracassou: Ele venceu os rios, os ventos, as chuvas, as tempestades e toda espécie de turbulências e nunca se inclinou: nem para a direita nem para a esquerda.
Quando a casa de Davi (o reinado) caiu, e o reino foi rasgado das mãos de Salomão (I Rs 11.29-31) Jeroboão ficou com o Reino do Norte, as dez tribos de Israel.
Não só o reino de Davi no tempo de Salomão foi divido como Jeroboão dividiu a fé do povo.
Jeroboão preocupado, com medo que o povo voltasse atrás e se tornassem para o reino da casa de Davi (I Rs.12.26) na pessoa de Roboão só por causa do templo em Jerusalém...
Fez dois bezerros de ouro (I Rs.12.28.) e disse ao povo: Basta de subirdes a Jerusalém para adorar. Eis aqui os vossos deuses.
Jeroboão colocou um bezerro em Betel (I Rs. 12.29) e outro em Dã; e isto se tornou em pecado: o povo passou a adorá-los.
Jeroboão fez também santuários nos outeiros (I Rs.12.31) e constituiu sacerdotes que não eram filhos de Levi.
Conclusão: Jeroboão estava edificando a sua casa, a sua vida e a vida do povo de Israel? Na areia.
Tudo que se fazia em Judá ele fazia em Samaria inclusive as festas dos Tabernáculos; (ainda que com um mês de atraso).
As três festas: Trombetas, Expiação e Tabernáculos (Lv. 23.24) ocorriam no mês sétimo: setembro/outubro (Tisri). Jeroboão as realizou no oitavo mês; (I Rs.12.32).
Está escrito (I Rs.12.33) que ele escolheu o décimo quinto dia do oitavo mês e ordenou festas para os filhos de Israel a seu bel-prazer; quando em Judá era o primeiro dia do mês sete.
Toda pessoa que edifica sua casa na areia vive a seu bel-prazer.
Jeroboão morreu, sua casa (sua vida) se inclinou tanto para o mal e a idolatria que ele só fez o que era mau perante o Senhor.
Aos cento e catorze anos mais tarde, surge outro Jeroboão, o II; trilhando nas mesmas pegadas do primeiro e construindo no mesmo terreno que o outro Jeroboão construiu: na areia.
Com Jeroboão II o reino do Norte estava gozando de grande prosperidade material o terreno mais propício para a casa se inclinar e cair.
Por ser tributário de seus vizinhos, Jeroboão e Israel viviam tranquilos, tranquilos, sem medo de serem invadidos pelos vizinhos poderosos.
Contudo suas riquezas (do rei e da nação) os levaram á luxúria tanto política como religiosa. - Deus mandou Amós para adverti-los.
Apesar de Amós proclamar do reino, a nação inteira continuou a se conduzir vergonhosamente, pois a noção de juízo divino, isto é, que Deus julga o pecado, estava longe dos seus pensamentos.
Amós, assim como o profeta Zacarias,teve varias visões sobre o futuro restabelecimento de Israel.
As cinco visões de Amós ressaltavam o julgamento de Israel.
A visão dos gafanhotos (1) que surgia no rebento da erva serôdia que era a colheita do rei entre março/abril a primavera deles.
Antes da colheita do rei toda a lavoura seria destruída. –Ao observar esta visão Amós a Deus intercedeu e a praga não veio.
No lugar dos gafanhotos (Am.7.2-6) Deus chamou o fogo que consumia a tudo e novamente o profeta intercedeu pelo povo e o fogo não veio.
Mas, na terceira visão, Amós viu que o Senhor estava sobre um muro levantado a prumo; (Am.7.7,8.) e tinha um prumo na mão.
E desta vez Amós não intercedeu pelo povo; pois colocado o prumo na casa de Israel ele notou que a casa estava inclinada para o mal.
Na terceira visão quando o prumo de Deus é alinhado com a casa de Israel e Deus nota que a casa está se inclinando, prestes a cair. A casa não foi bem edificada.
E isto desde os dias de Jeroboão I filho de Nebate que edificou a casa de Israel sob o terreno da adoração falsa os bezerros de ouro. (I Rs.12.28.).
O povo usou o material secular e mundano ao invés de usar a matéria prima providenciada por Deus.
O prumo (da palavra) provava a decadência moral e espiritual de Israel e desta vez o profeta viu que o julgamento era inevitável.
Quando uma casa está muito inclinada e que as escoras não podem evitar sua queda o melhor que se pode fazer é derrubá-la e fazer outra num terreno melhor.
A casa na rocha é buscar em primeiro lugar o Reino de Deus, é pensar nas coisas do alto. A casa na rocha não cai.
Guganic