A CASA NA ROCHA
Lc. 6.46-49
Vs.47
Eu vos revelarei com quem se compara àquela pessoa que vem a mim, ouve as minhas palavras e as pratica.
Vs.48
É como se fosse um homem que, ao construir sua casa, cavou fundo e firmou os alicerces sobre a rocha. E sobrevindo grande enchente, o rio transbordou e as muitas águas avançaram sobre aquela casa, mas a casa não se abalou, por ter sido solidamente edificada. (Mt.7.24-29)
A casa na rocha e a casa na areia falam-nos de dois fundamentos; em que estamos fundamentando nossas vidas? Na rocha ou na areia?
É evidente que edificar na areia não é difícil não; agora, edificar na rocha o esforço deve ser concentrado, pois firmar-se na rocha exige um grande sacrifício: cavar profundo.
Assim como há duas classes de fundamentos: areia e rocha; assim também há duas classes de pessoas evangélicas: as sabias e as insensatas.
O evangélico sábio prevê as provações desta vida, prevê o fim de tudo que é terreno, prevê o grande dia do juízo, e ele só constrói para a eternidade.
Já o evangélico insensato percebe somente o tempo presente; assim como o néscio, ele chega até a desprezar o que é espiritual edificando a sua vida para gozar tempos de prosperidade material que passa como a neblina.
Edificar sobre a rocha representa edificar sobre o que é firme, é concreto, é eficaz, é eterno; de fundamento sólido. Ter a vida firmada em Deus sobre a Rocha dos Séculos tem que ser a prioridade do cristão.
Edificar sobre areia é construir nossas vidas sobre o supérfluo, sobre tudo aquilo que é movediço, e que não dá sustentação.
O homem desta parábola cavou fundo para poder construir; isto fala-nos de arrependimento verdadeiro; indica-nos o estudo metódico e sistemático da palavra de Deus.
Fala-nos de uma vida de joelhos dobrados; em oração perseverante e em inteira consagração a Deus buscar firmarmos-nos na Pessoa de Cristo.
Quando um cristão alicerça sua fé e vida nos bons exemplos de vida de outro cristão, ou líder cristão tendo-o como referencia espiritual e de fé?
Certamente a vida espiritual deste cristão está sendo construída sobre a areia; e a tempestade que bate na rocha é a mesma que atinge a casa na areia, só os resultados é que são diferentes.
Caiu a chuva (Mt.7.27) vieram as enchentes, sopraram os ventos e bateram com violência contra aquela casa e ela desabou; alicerce da casa era na areia.
Há muito lixo de doutrinas, muito entulho de obras mortas, que saem dos lábios e corações dos vendilhões da fé instalados nos púlpitos e palcos de igrejas influenciando os insensatos a construir sobre a areia.
Os construtores da casa na areia são e estão afinados é com a ideologia de um evangelho fácil, e descompromissado com a sã doutrina.
Para os construtores da casa na areia o ideal mesmo é pertencer a uma denominação sem compromisso com a verdade; é ter uma Bíblia ou CDs evangélicos e fazer tudo que ele e o mundo da atualidade aceita.
Quem pretende construir suas vidas espiritual e pregressa sobre a Rocha Eleita precisa cavar muito fundo para remover todo lixo e obras mortas colocados em seu caminho em direção à verdadeira Rocha que é Cristo.
Caiu a chuva (Mt.7.25) vieram as enchentes, sopraram os ventos e bateram com violência contra aquela casa, mais ela não caiu; tinha seus alicerces na rocha.
Há dois tipos de pregadores os que pregam a verdade e atraem o povo para Cristo e Suas mensagens; há os que pregam justamente o que o povo gosta de ouvir atraindo-os assim para si mesmos, a terra arenosa.
Porque no Japão as construções resistem mais aos terremotos e tsunamis do que em outros países como Chile, Equador, Peru, Venezuela...
O segredo está na fundação ou nos alicerces que geralmente custam mais caro do que o próprio prédio em si.
O segredo da nossa salvação e sucesso espiritual está na fundação em que estamos firmados; ninguém pode usar outro fundamento além do que já esta posto que é Cristo o Filho de Deus. (I Co. 3.11)
Uma boa fundação serve e muito bem para nos manter firmes diante das tempestades e rajadas de ventos de doutrinas que as circunstancias da vida às vezes nos proporciona.
Mais o supremo objetivo desta parábola é nos alertar para o dia do juízo final quando somente serão aprovados aqueles que estiverem firmados na Rocha que é Cristo
Nossas vidas têm que estar fundamentadas nos alicerces da salvação que são as doutrinas dos apóstolos e as doutrinas de Cristo o autor e consumador da nossa fé.
Quem edificar ou está edificando sua vida com base em fundamentos de experiências humanas alheia à palavra de Deus sucumbirá no dia do juízo final.
Nas horas de provação, e nas horas em que somos atacados na nossa fé é muito importante ter um bom fundamento; porém para o juízo final só podemos ficar de pés se estivermos fundamentados no filho de Deus.
Guganic