A ARCA NO SANTO DOS SANTOS
Lv. 16.30
Isto vos será por estatuto perpetuo para fazer expiação uma vez por ano pelos filhos de Israel por causa dos vossos pecados. E fez Arão como o Senhor ordenara a Moisés.
Havia dois altares um de bronze onde se realizava os holocaustos (ofertas queimadas de animas) e um outro altar de madeira de acácia, porém forrado com ouro onde era queimado o incenso aromático.
O altar de bronze ficava no pátio onde os sacrifícios eram diários; e o altar do incenso também eram diários só que nele queimava-se o incenso aromático e nunca os animais para o sacrifico diário.
O altar do incenso ficava no lugar Santo perante o segundo véu onde ficavam a mesa da proposição com os doze pães da proposição e o candelabro de ouro com suas sete lâmpadas permanentemente acesas.
Do outro lado do segundo véu no lugar chamado de Santo dos Santos ficava Arca da Aliança com as tabuas da Lei de Moisés, a vara de Arão e a urna de ouro contendo o maná dentro dela.
Uma vez por ano fazia-se necessário a purificação de todo o santuário e do povo e dos sacerdotes como preparação para a celebração do Yom Kippur que era o dia da Expiação também chamado de “um sábado de descanso” ou “sábado dos sábados”.
Havia a grande necessidade que todos se santificassem e o sumo sacerdote não poderia fugir desta regra que era a sua própria santificação, caso contrário morreria no Santo dos Santos quando lá estivesse oficiando.
Assim como Arão e sua casa, (Lv. 16.6,11) até o altar do incenso precisava ser purificado também e até no propiciatório (Lv. 16.14) o sumo sacerdote espargia sangue sete vezes.
Depois de cumprir todos os rituais para a purificação de todo o povo e do santuário e da sua própria, o sumo sacerdote todo aparamentado com suas vestes sacerdotal devidamente impecável entrava no Santo dos Santos.
O sumo sacerdote Entrava trazendo na cintura uma corda amarrada ao seu próprio corpo, além das campaninhas (Ex.28.23-26).
Na orla da veste sacerdotal (éfode) é que as campaninhas intercaladas com um grupo de romãs ficavam e indicavam o resultado do sacrifício oferecido.
Caso estando ele no Santo dos Santos, não fosse aceito o seu sacrifício por não corresponder às ordenanças estabelecidas morreria na mesma hora e de lá era puxado pela corda que tinha sua outra extremidade para fora.
Sobre a arca ficava uma tampa (o propiciatório) uma prancha de madeira de acácia forrada de ouro.
E o incenso queimado no altar de ouro no lugar Santo era levado até o Santo dos Santos dentro de um incensário onde o sacerdote andando de um lado para o outro via a fumaça cobrir o propiciatório.
O propiciatório era a tampa da arca, ali era o Trono de Deus, feito de ouro puro; este trono na verdade devia ser de juízo; a lei transgredida por Israel jazia debaixo dele como testemunho.
Deus tinha consciência que habitava no meio de um povo pecador, e por isto deveria tê-lo destruído, os eliminado para sempre da face da terra.
Mas uma vez ao ano, no dia da Expiação, quando o sumo sacerdote espargia sangue nesse lugar, por meio desse sangue derramado o trono de juízo se convertia num trono de graça.
E a graça manifesta no Santo dos Santos envolvia o sumo sacerdote de tal maneira que a nuvem da misericórdia e da graça de Deus envolvia os querubins sobre a arca e o sumo sacerdote e todo o ambiente no Santo dos Santos.
O tilintar das campainhas era o sinal que o sumo sacerdote estava vivo, Deus se agradara dele e do Seu povo; e a gloria tomava conta do lugar.
Ainda hoje é assim, quando Cristo a Verdadeira Arca tem o seu lugar na Igreja a glória de Deus toma conta do lugar.
Guganic