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"Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço,
e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,
Olhando para Jesus, autor e consumador da fé"
Hebreus 12:1,2




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 A CONSEQUENCIA DE UM MILAGRE

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AutorMensagem
Souza j
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Feminino Mensagens : 48
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MensagemAssunto: A CONSEQUENCIA DE UM MILAGRE   A CONSEQUENCIA DE UM MILAGRE EmptySex 14 Jun 2013, 10:36

Que este estudo sobre a consequência de um milagre possa nos ajudar a entender o que precisamos fim de nos encorajar e desafiar porque um encontro com Jesus é sempre desafiador. Ele nunca nos deixa parado. Se estivermos diante de um impasse é porque Ele partiu para algo novo e nós não o acompanhamos e o alcançamos! Podemos estar até adormecidos e não percebermos que algo mudou!
 
João capítulo 5:1-18
A Cura no Tanque de Betesda
 
Algum tempo depois, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus.  Há em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, um tanque que, em aramaico, é chamado Betesda, tendo cinco entradas em volta. Ali costumava ficar grande número de pessoas doentes e inválidas: cegos, mancos e paralíticos. Eles esperavam um movimento nas águas.  Um dos que estavam ali era paralítico fazia trinta e oito anos.  Quando o viu deitado e soube que ele vivia naquele estado durante tanto tempo, Jesus lhe perguntou: "Você quer ser curado?”.
Disse o paralítico: "Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando entrar, outro chega antes de mim".
Então Jesus lhe disse: "Levante-se! Pegue a sua maca e ande".  Imediatamente o homem ficou curado, pegou a maca e começou a andar.
 Isso aconteceu num sábado, e, por essa razão, os judeus disseram ao homem que havia sido curado: "Hoje é sábado, não lhe é permitido carregar a maca".
Mas ele respondeu: "O homem que me curou me disse: ‘Pegue a sua maca e ande’".
Então lhe perguntaram: "Quem é esse homem que lhe mandar pegar a maca e andar?”.
O homem que fora curado não tinha ideia de quem era ele, pois Jesus havia desaparecido no meio da multidão.
Mais tarde Jesus o encontrou no templo e lhe disse: "Olhe, você está curado. Não volte a pecar, para que algo pior não lhe aconteça". O homem foi contar aos judeus que fora Jesus quem o tinha curado.
Então os judeus passaram a perseguir Jesus, porque ele estava fazendo essas coisas no sábado.  Defendendo-se, Jesus disse a eles: "Meu Pai continua trabalhando até hoje, e eu também estou trabalhando". Por essa razão, os judeus mais ainda queriam matá-lo, pois não somente estava violando o sábado, mas também estava até mesmo dizendo que Deus era seu próprio Pai, igualando-se a Deus.
 
Leiamos também alguns versículos de João 1:
 
João 1:17: "Pois a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por intermédio de Jesus Cristo." Examinemos a questão da lei, da graça e da verdade.
 
João 1: 1-4: "No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus." Ela estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito. Nele estava “a vida, e esta era a luz dos homens.”.
 
Durante duas reuniões que pude comparecer sobre o livro de Efésios recentemente, lembro-me de ter visto muitos sinais de aprovação, de ter ouvido alguns "Améns!" e de perceber um sentimento geral de entusiasmo à medida que meditávamos sobre "estar sentado com Cristo Jesus nos lugares celestiais" e pela graça fomos salvos por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus". Versículos e conceitos com os quais estamos familiarizados e parecemos ter prazer de lembrar.
 
No entanto, me surpreende que, como cristãos, com até muitos anos de experiência de Igreja, se não tivermos bastante cuidado, ficamos mais entusiasmados a respeito dos conceitos do que da compreensão, promoção e vivência da realidade fundamental daquilo que as Escrituras dizem. Na verdade, se não tivermos cuidado, é possível perceber a vida e experiência cristã mais como um conceito, do que como um relacionamento com Deus. É por isso que citei os primeiros versículos do capítulo 1 de João onde somos introduzidos à "Palavra", que posteriormente é apresentada a nós como Jesus. E porque Jesus é representado por "a Palavra", eu posso facilmente confundi-lo com Escrituras Sagradas. E, ser um evangélico que gosta muito de ler a Bíblia, também apresenta um grande risco de se formar um relacionamento, não com "aquele que é a vida eterna", e sim com a Bíblia. Corremos o risco de, sem perceber, formarmos um relacionamento com um Livro, em vez de formar um relacionamento com Aquele que escreveu o mesmo. Ter um relacionamento essencial, diário, totalmente abrangente com Jesus, e com o Pai e com o Espírito Santo, parece me escapar e é muito mais fácil aceitar algo que seja mais fácil e sobre o qual eu tenha um nível muito maior de controle (e com isso quero dizer frequentar uma igreja, ouvir pregações, estudos bíblicos, examinar as palavras, às vezes quase até à última sílaba, ou escolher algumas promessas bíblicas que me consolem, à luz das minhas circunstâncias presentes, ou basear minha vida nas supostas palavras ‘proféticas’ pronunciadas por algumas pessoas ‘com uma unção especial’ em minha igreja ou círculo à qual pertenço - assim terceirizando meu suposto relacionamento com Jesus a outra pessoa!). Após o culto eu posso perambular pela igreja e conversar na cantina com irmãos sobre tudo, exceto a glória de Deus; posso até mesmo me queixar com a pessoa que serviu o café ou chá por ela não tê-lo preparado de acordo com o meu gosto, menos a glória de Deus. Talvez seja por isso que os Evangelhos falam tanto dos fariseus, que em sua reverência e preocupação com as Escrituras e com a Lei de Moisés, eram muito parecidos conosco – os crentes de hoje. É claro, eles foram ainda mais longe, pois movidos por paixão pela doutrina religiosa e verdade, e pela sua busca contínua ao poder, crucificaram o Senhor da glória - características também vistas historicamente nas igrejas, pois elas têm ocultado, e talvez ainda ocultem alguns segredos tenebrosos detrás dos muros. Lembro-me da indignidade que senti quando um amigo cristão exasperado comigo, recitou a mim João 5:39: "Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna. E são as Escrituras que testemunham a meu respeito". Isso pode ter sido um pouco injusto da parte dele, mas talvez o meu amigo tivesse percebido que, apesar de todas as palavras e aparente doutrina religiosa evangélica que eu exibia, havia algo de Jesus faltando na minha percepção e nas minhas atitudes. Jesus estava na minha cabeça, mas Ele também queria estar no meu coração. Anos depois, continuo tendo que prestar uma atenção cada vez maior às palavras de João 17:3. "Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." E continuo tendo que dar um passo diário e descobrir onde Jesus mora, passar minutos, horas, dias, até mesmo uma vida inteira com Ele, a fim de descobrir o que o que Ele pensa, em vez de derramar as minhas necessidades diante dele em um fluxo interminável de demandas para que aja ao meu favor.
 
Acima de tudo, durante sua vida e ministério, Jesus trouxe divisão e não paz, e Ele continua fazendo assim. Ele é a linha divisória da história. Ele é a linha divisória das nossas vidas e será a linha divisória da humanidade em eternidade. O evangelho de João, juntamente com os demais evangelhos, ressalta isto de forma clara - que como as pessoas beneficiárias dos Seus ensinamentos e da Sua graça eram desafiadas a tomar uma decisão: crer nele ou rejeitá-lo; aproximar-se dele ou abandoná-lo. Conforme lemos anteriormente, João apresenta este fator de polarização no início do seu Evangelho: "Pois a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por intermédio de Jesus Cristo" e ele identifica a linha divisória no fundamento da sociedade judaica, a lei dada por Moisés, e a graça e a verdade que provêm por meio de Jesus Cristo. Assim, não é de surpreender que, quando Jesus exercita a graça e verdade às pessoas que Ele encontra, os guardas da lei - os fariseus - se ofendem e se levantam contra Ele. Vamos ver como isso se deu através das três passagens do Evangelho de João.
 
Os fariseus não estavam nem um pouco interessados no fato de que um homem enfermo havia sido curado. Eles apenas estavam interessados no fato de que ele carregava sua maca num sábado, que, de acordo com a sua interpretação da lei, ele não devia fazê-lo porque a ação era considerada como "trabalho". O homem culpa Jesus por isso: "O homem que me curou me disse, ‘Pegue a sua maca e ande’". As instruções de Jesus ao homem foram, por conseguinte, totalmente contrária à interpretação dos fariseus sobre a lei dada por intermédio de Moisés, que era: "Lembra-te do dia de sábado para santificá-lo. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Tu não fazer nenhum trabalho você, seu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, um imigrante em seus portões. Em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo que neles há, mas ao sétimo dia descansou. Por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou", porém, não impede as atividades diárias necessárias à vida. Nesta ocasião, os fariseus não contestaram a autenticidade do milagre. Eu me pergunto de onde eles achavam que via o poder para realizar tal coisa, se não de Deus? E se fora Deus quem curara o homem, certamente Ele tinha a autoridade para ignorar a lei que, em primeiro lugar, Ele próprio havia criado? A ficha simplesmente não caía! A lei estava sendo violada e eles deviam se opor contra Jesus!
 
Em João 8 lemos a história de uma mulher pega em adultério, a quem Jesus perdoa e manda que "não pecasse mais". É preciso observar que, de acordo com os fariseus, cujos motivos nessa passagem são claramente bastante questionáveis, Moisés fora claro: a punição para o adultério era a morte (leia Deuteronômio 22:22). Porém essa passagem ensina que as duas partes envolvidas no adultério deviam morrer - não apenas a mulher. Jesus não só ignora a lei de Moisés, mas também não permite que os fariseus a coloquem em prática, e depois despede a mulher.
 
Em João 9, lemos a história de um cego que fora curado. Isto também perturba os Judeus porque desafia seus pressupostos acerca de Jesus. Um milagre óbvio ocorrera e o homem que fora curado tinha a certeza de que Jesus proviera de Deus. O ponto de partida dos Judeus é esse: ‘sem dúvida, deem glória a Deus, mas quanto a Jesus, Ele é um "pecador"; em outras palavras, um violador da lei. ’
 
Assim, quais são as características que podemos distinguir das pessoas que querem agradar a Deus através da observância da lei (de Deus)?
 
- elas se opõem a Deus (a oposição dos fariseus contra Jesus).
- elas são cegas às verdadeiras obras de Deus (a cura dos dois homens).
- elas são cegas ao que dizem os milagres sobre Aquele que cura (que Ele é Deus porque quem mais pode operar milagres?).
- elas são cheias de orgulho: desprezo por outras pessoas e por suas vidas. Sua avaliação a respeito do cego que fora curado revela isso: "Tu és nascido todo em pecados, e nos ensina a nós? E expulsaram-no".
- engano e mentiras para dar aparência de conformidade e de conformismo.
- duros, condenadores, sem amor pelos outros ou por si mesmos.
- gostam de usar as dificuldades e desgraças dos outros para seus próprios fins (a mulher fora pega em adultério, mas não o homem).
- iludidos e sem entendimento: Por meio das suas próprias ações eles se revelam conforme diz Paulo em Romanos 3: "Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado".
 
É necessário compreender que o objetivo da lei nunca fora para que fôssemos aceitos por Deus. A lei existe para mostrar a nossa necessidade da graça e salvação de Deus. A justiça precedeu a lei, do mesmo modo que Abraão existiu antes de Moisés porque está escrito: "Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça", muito antes de a lei chegar por meio de Moisés.
 
Para aqueles que acham que pregação sobre a lei dada aos judeus por Moisés (embora grande parte dela tenha sido repetida ao longo dos anos em textos jurídicos de diversos países, inclusive do nosso), não seja muito relevante, o ponto fundamental aqui é que os corações das pessoas continuam as mesmas e os nossos corações continuam os mesmos: algo no interior do homem e da mulher sente gosto por regras e pela oportunidade de julgar os outros em relação a essas regras e em relação a si mesmo. Nós, que desejamos reconhecer a Deus, gostamos da ideia de que podemos agradar a Deus através de uma série de regras - sejam mandamentos que encontramos na Bíblia ou acréscimos que criamos por nós mesmos. Em minha experiência, nós cremos e recebemos o perdão por meio da graça e do favor imerecido de Deus e, em seguida, voltamos a viver uma vida com sentimentos de culpa, à medida que tentamos e inventamos padrões que nunca podemos manter, e que impomos sobre nós mesmos e sobre os outros. Isto logo conduz à condenação e divisão porque a nossa atitude normal é definir nossos próprios padrões de acordo com o que achamos poder tolerar, ou com os padrões do grupo a que pertencemos e pelo qual podemos julgar os outros. E isto logo conduz a uma vida de engano conforme tentamos encobrir as nossas deficiências. Isto pode ser uma coisa tão trivial como regras de vestimenta (as mulheres - e essas regras são frequentemente aplicadas às mulheres - não devem usar calças-compridas ou não devem ter cabelo curto. E também a questão de bebida alcoólica). Como se alguma dessas coisas, e as demais que possamos impor uns sobre os outros, ou através das quais julgamos secretamente uns aos outros, pudessem nos tornar ‘espirituais’, santos ou mesmo um pouquinho aceitáveis aos olhos de Deus. Jesus parecia preferir a companhia dos "publicanos e pecadores" - ou assim queixavam-se os fariseus. Se eu não tiver cuidado posso com muita frequência ser definido por aquilo que não faço, em vez do fato de que a presença de Deus emana da minha vida e da minha casa, e do fato de as pessoas reconhecerem a presença de Deus através de mim! Portanto, a divisão que Jesus representava entre a lei e a graça e a verdade ainda é tão relevante hoje como outrora, porque o coração humano não mudou, seja qual for à cultura ou o século em que vivemos. Em última análise, todos nós corremos o risco de seguir o pecado de Satanás, que acabou o levando a ser expulso do céu: seu desejo de ser como Deus. Só Deus é juiz e quando julgamos aos outros estamos usurpando a posição e autoridade de Deus. Também demonstramos a condenação à que foram submetidos Adão e Eva no Jardim do Éden, prometida por Satanás: o ser humano condenado eternamente a decidir entre o bem e o mal em vez de ouvir e responder à voz de Deus.
 
Devemos nos lembrar das palavras de Paulo em Gálatas 3: "Ó insensatos Gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus cristo foi evidenciado, crucificado, entre vós? Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne? Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão. Aquele, pois, que vos dá o Espírito, e que opera maravilhas entre vós, fá-lo pelas obras da lei, ou pela pregação da fé? Assim como Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: "Todas as nações serão benditas em ti.  ". De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão. Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: "Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las." E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé. Ora, a lei não é da fé; mas o homem, que fizer estas coisas, por elas viverá. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito.”.
 
Assim, visto que somos salvos, não pelos conceitos da graça de Deus, mas através da expressão da Sua graça de forma prática, ao enviar Jesus, analisemos o outro lado da questão da lei, graça e verdade, e tentemos compreender melhor o verdadeiro significado da graça de Deus. A graça e a verdade vieram a nós por meio de Jesus Cristo, e a graça e a verdade também são demonstradas por Jesus Cristo na maneira como Ele se relaciona com as pessoas.
 
Pondere sobre a cura do homem paralítico em João 5. Havia 38 anos que ele se achava enfermo. Ele buscara cura através do que parecia ser uma superstição naquela região, mas ele não estava à busca de Jesus. Ele não tinha ideia de que Jesus encontrava-se ali e do que Ele lhe queria oferecer. Felizmente, Jesus foi atrás dele e esse é um aspecto maravilhoso, magnífico e precioso da graça de Deus. Mesmo se não estivermos à busca de Deus, Ele está à busca de nós, assim como também daqueles que amamos e com quem importamos. Tantas vezes o coração compassivo de Jesus se comovera com a situação das pessoas à Sua volta. Ele é o mesmo hoje. A atitude de Jesus era tão diferente da dos fariseus que, conforme já vimos, eram cegos à necessidade, cegos aos milagres, cegos à Pessoa que se encontrava entre eles, e só se interessavam por saber se a lei estava sendo seguida ou ignorada.
 
Em João 8 uma mulher fora pega em adultério. Para haver adultério é necessário que um homem esteja envolvido. Porém o homem em questão não havia sido incriminado. A mulher fora entregue aos preconceitos masculinos daquela época e à punição, segundo os termos da lei. Ela devia ter sentido medo e desespero - quão injusta fora a sua situação, pois os seus atormentadores religiosos a acusaram e a usaram como um instrumento na sua luta contra Jesus. Mas, se a graça demostrada ao homem por Jesus no exemplo anterior fora uma questão de conceder algo ao homem que ele não estava à procura, e que talvez não merecesse neste caso a graça de Jesus, e, portanto a graça de Deus é demonstrada ao não dar à mulher aquilo que, de acordo com os fatos, ela merecesse, e nem permitir que ninguém mais o fizesse: punição nos termos da lei. Ele não fez pouco caso do seu pecado, mas também não a usou como exemplo de punição. Ele calmamente demonstrou a compaixão da aliança e recomendou que ela mudasse de vida. Quanto tempo levará para que homens e mulheres aprendam e compreendam que a metade de uma frase dita ao coração de alguém por Jesus, o Filho de Deus, é mais eficaz, em termos de transformação de vida, que um conjunto de regras escritas no livro de Êxodo, de Levítico e de Deuteronômio, assim como também os complementos e as ampliações contemporâneas destinadas a manter as pessoas na ‘linha’ e promover ‘santificação’ e um ‘bom testemunho’? Quanto tempo levará para compreendamos que, se crermos que as nossas vidas só podem agradar a Deus se tentarmos seguir uma série de códigos de conduta e regras, isso significa então que jamais encontramos a graça de Deus e desconhecemos totalmente o coração de Deus?
 
Jesus não apenas apresenta a graça - Ele também apresenta a verdade. Podemos ver isso, é claro, na história da mulher pega em adultério. A verdade é que ela estava sendo usada por homens cujos corações eram duros e que não estavam realmente interessados em praticar a lei de forma justa e equilibrada, mas tentavam criar uma armadilha para que tivesse do que acusar Jesus. Eles não haviam entendido que o envolvimento de Deus nas vidas de homens e de mulheres não é uma questão de respeito a regras, mas uma questão de transformação das nossas personalidades. Nós nos encontraremos na mesma situação hoje se não tivermos entendido que Deus não apenas quer perdoar aos nossos pecados, mas também que o Evangelho penetre o fundo da nossa alma, a fim de transformar as nossas personalidades, o nosso caráter, a nossa natureza. E como isso sucede? Através de um mecanismo muito diferente da nossa versão pessoal, da versão das nossas igrejas, da versão dos nossos grupos que é tentar seguir os ‘Dez Mandamentos’. Jesus nos transforma nos enchendo com o Seu Espírito Santo, pela Sua presença dentro de nós e pela Palavra que fala aos nossos corações, e quando respondemos a Ele com nosso amor. Assim como fez a Pedro no final do Evangelho de João, que diz: "Tu me amas?" Ele diz a cada um de nós hoje, "Tu me amas?" E a resposta continua sendo a mesma: "Se tu me amas, apascenta as minhas ovelhas." Jesus não tratou a mulher de acordo com a lei ou com as acusações que a cercavam, mas de acordo com uma verdade muito mais ampla e justa. Ele enxergara a situação como ela verdadeiramente era... Ele enxergara a mulher pelo o que ela era. Como precisamos da Sua sabedoria e revelação para nós mesmos e para os outros! Precisamos entender como Deus lida conosco em verdade.
 
Versículo 37
Quando os dois discípulos de João ouviram isso, saíram seguindo Jesus. Então Jesus olhou para trás, viu que eles o seguiam e perguntou: — O que é que vocês estão procurando? Eles perguntaram: — Rabi, onde é que o senhor mora? A resposta de Jesus foi: "Vinde e vede".
 
Ele os levou a Sua casa. Que convite mais amável, mais acolhedor e íntimo poderia Jesus nos ter feito? Nós convidamos as pessoas a ir às nossas casas porque queremos lhes mostrar amizade, hospitalidade e calor humano. Nós achamos que algo que possuímos possa ser abençoador a elas, e queremos as fazer bem. Queremos talvez conhecê-las melhor. Esta fora a resposta de Jesus a estes dois homens. Quando você se reúne em sua casa com alguém, você pode lidar com ela em verdade, você passa a conhecê-la, conhecer o que a motiva. Fica mais difícil esconder suas falhas, assim como também seus temores e pontos fortes. É assim que Jesus se relaciona conosco. Ele não nos apresenta uma lista de regras para ver quais delas seguiremos e quais delas rejeitaremos. Ele tratou desse assunto na cruz. Agora Ele nos dá a Si mesmo em um nível mais íntimo.  Isso é uma má notícia para evangélicos do tipo rijo, impassível, indiferente e frio! Jesus é caloroso, interessado nas pessoas e situações, desafiante e lida com as emoções. Lembre-se de Pedro no final do capítulo 21 do Evangelho de João, quando Jesus lhe perguntou três vezes: "Tu me amas?" Pedro, o pescador vociferante e durão, é tratado com sentimentos pelo Filho de Deus. Este é o Jesus que pensamos conhecer. Jesus é intimidade, Jesus é pessoal e Jesus não nos dá lugar para nos escondermos.
 
Versículo 42
André encontra seu irmão, Simão Pedro, e leva-o até Jesus. Jesus olha para ele, e diz: "Tu és Simão, filho de Jonas. Tu serás chamado Cefas" (que quer dizer Pedro). O nome Cefas vem do aramaico e Pedro do Grego - ambos significam "rocha".  O que será que Jesus viu neste pescador durão? Potencial? Será se era o potencial daquilo que Deus poderia fazer nele? Seja o que fosse Jesus também tinha interesse por identidade. Ele olhara para Simão Pedro e vira uma pedra, mesmo que ninguém a tivesse visto. Em todo o evangelho, Pedro não parecera ser como uma pedra teve seus altos e baixos, e por fim traiu Jesus. Mas no final ele se tornou uma pedra e coluna na igreja em Jerusalém. Sua confissão em Mateus 16:16, "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" tornou-se a confissão de cada um de nós, e a pedra sobre a qual está edificada a Igreja.
 
É claro que Deus sempre esteve empreendido em mudar os nomes das pessoas: de Abrão para Abraão (de 'Excelso Pai' para 'Pai das Nações'), de Jacó para Israel (de 'suplantador/enganador' para 'Príncipe com Deus'). De acordo com o livro de Êxodo 33, Deus conhecia o nome de Moisés: "Conheço-te por teu nome, também achaste graça aos meus olhos." E em Apocalipse 3, Deus dá um novo nome ao seu povo: "Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meus Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome". Mudar, conhecer ou dar um nome a alguém significa um nível de intimidade que poucas pessoas associam facilmente a Jesus em seu relacionamento com Ele. Contudo, é isso que Ele quer. Que nome Ele lhe deu? Que nome Ele me deu? Intensamente pessoal e provavelmente muito pessoal para dizermos, mas precisamos descobrir - em silêncio na Sua presença... quando o visitamos na sua casa. Ele diz aquilo que quer que os nossos corações ouçam: "Santidade ao Senhor", "Você foi limpo pela Palavra que lhe falei...”. Sua voz é como água viva a almas desesperadas e sedentas. A nossa identidade só pode advir de Deus. Ela não provém da pressão do mundo ao nosso redor, não provém daquilo que nossos amigos ou parentes dizem ou pensam ao nosso respeito, não provém das vozes estridentes que ouvimos em nossas cabeças, das demandas dos nossos corpos, das ilusões da nossa mente… Mas da voz mansa e suave do Espírito Santo, à medida que Ele revela o coração de Deus a nós. Existe um mundo doente e confuso lá fora. Um mundo que abandonou todo conhecimento de Deus e perde com rapidez a sua identidade e o seu rumo. Que mensagem maravilhosa de redenção prática foi a nós confiada! Se quisermos alcançar os corações de uma geração perdida, teremos que nos habituar a ouvir o que Jesus diz a nós mesmos, e ter coragem de incentivar outras pessoas a ouvi-lo também porque Ele continua buscando e continua falando.
 
Versículo 47:
Jesus viu Natanael e disse: "Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo". Outro homem sobre quem Jesus conhecia a verdade, e lida com ele em verdade. Natanael ficou atônito com o comentário de Jesus e respondeu: "De onde me conheces tu? Jesus respondeu: "Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, estando tu debaixo da figueira", levando Natanael a reconhecê-lo como o Filho de Deus e Rei de Israel. Como é maravilhoso estar nas mãos de um Deus que conhece a verdade sobre nós e nos ama da mesma forma e do modo que somos. Tão diferente do modo condenatório e indiferente que percebemos no coração dos fariseus e nas nossas experiências com as pessoas. Jesus é o único que devemos seguir, Ele é o único que, conhecê-lo, significa vida eterna.
 
E para terminar, a verdade é importante… eu preciso ser tratado de acordo com a verdade daquilo que realmente sou e das verdadeiras circunstâncias da minha vida. Eu não posso esperar isso dos seres humanos - seria ir longe demais e estaria fora do seu alcance. E certamente fora do alcance de qualquer lei ou regras. Mas isto também é importante para Deus. Lembre-se da passagem em João 4: "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade." Assim como Deus conhece a verdade sobre nós - a nossa verdadeira identidade - Ele quer que, em resposta, conheçamos a Ele e nos rendamos a Ele em devoção e adoração.
 
Amém.

JACKELLINE SOUZA DA COSTA
 


Última edição por Jackelline Souza da Costa em Sex 14 Jun 2013, 12:31, editado 1 vez(es)
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A CONSEQUENCIA DE UM MILAGRE
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