silas gomes de souza . . .MEMBRO ESPECIAL
RELIGIAO : cristianismo Mensagens : 1606 nascido em : 21/07/1958 inscrito em : 22/11/2012 Idade : 65 Localização : SÃO PAULO - CAPITAL
| Assunto: PODE OS HOMENS OBEDECER A DEUS ? Sex 01 Fev 2013, 18:34 | |
| PODE OS HOMENS OBEDECER A DEUS ? A regra auria de todos preceitos Divinos chama-se os DEZ MANDAMENTOS.
Um dos argumentos utilizados por muitos é, NINGUÉM CONSEGUE PRESTAR OBEDIENCIA AOS DEZ MANDAMENTOS !
Após esse nasce a pergunta, SE NÃO PODEMOS OBEDECER, ESTAMOS ISENTOS DA OBEDIÊNCIA ou ESTAMOS TODOS CONDENADOS.
A Bíblia declara que não existe perfeição no Homem;
Romanos 5:12 - Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.
Para melhor compreensão desse fato vejamos uma analogia:
A CONTA CONJUGADA:
Conta Bancária conjugada a Poupança, quando o saldo se torna devedor o saldo em poupança cobre o excedente e a conta sempre está em dias.
Porém é necessário manter o Crédito em Poupança para cobrir os Débitos.
Semelhante a essa analogia o Cristão Fiel aos preceitos Divinos, quando comete uma falha e recorre ao perdão Divino, ocorre por parte de DEUS a JUSTIÇA IMPUTADA ou seja DEUS cobre o Débito pois o Cristão Obediente tem Poupança com DEUS.
Temos nas Escrituras textos que confirmam esse fato :
E creu ele no SENHOR, e imputou-lhe isto por justiça. - Gênesis 15:6
Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados! Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia! Salmos 32:1-2
Todavia, àquele que não trabalha, mas confia em Deus, que justifica o ímpio, sua fé lhe é creditada como justiça. Davi diz a mesma coisa, quando fala da felicidade do homem a quem Deus credita justiça independente de obras: "Como são felizes aqueles que têm suas transgressões perdoadas, cujos pecados são apagados! Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa!" Romanos 4:5-8
Por meio da JUSTIÇA IMPUTADA todos podem obedecer os MANDAMENTOS divinos. Hebreus 5:9 - E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem;
Por Silas Gomes
Justiça Imputada Por Igor Miguel
A mensagem da justificação pela fé e a salvação por meio da graça nunca podem se esgotar. Jamais se tornarão periféricas, uma mensagem para iniciantes, jamais a graça será uma "doutrina rudimentar". Não há como meditar sobre a suficiência de Cristo e não se maravilhar.
Não é a omissão da mensagem da graça que conduzirá os crentes a uma vida ética e santa, ao contrário é a afirmação e a clareza do amor de Deus a nós, mediante Cristo, que nos convida irresistivelmente a uma vida de obediência à sua lei.
Pela graça descobrimos uma vida de obediência amorosa e voluntária, cheia de gratidão. A justificação pela fé é uma doutrina incrível, sempre esquecida ou banalizada. A justificação significa que a reta justiça de Deus deve ser realizada. O pecado evoca a ira de Deus e infelizmente o pecado está nos homens. O que os transforma em alvo da indignação divina.
Entretanto, este Deus justo é carregado de amor abundante, e como demonstração de seu amor incondicional, Ele expõe seu Filho como alvo de todo juízo e ira divina.
Pela fé nos unimos misteriosamente com Cristo em uma pacto, em uma troca expiatória. Jesus Cristo é o bode expiatório, o Isaque sacrificado, aquele que recebeu integralmente todas as minhas iniquidades. Ele recebe em meu lugar todo juízo e violência, Ele se torna o "maldito de Deus", em meu lugar. Quando me uno a Cristo, igualmente, toda justiça e retidão, dele, se tornam minha, e o Pai me vê como filho de seu amor, e não mais filho da ira.
Dessa forma, a justificação significa que Deus atribuiu e imputou justiça a um injusto, por meio da justiça daquele inocente que foi violentado em lugar do que era digno de toda violência.
À união misteriosa com Cristo por meio da fé -- que é uma confiança e fidelidade graciosa -- dá-se o nome de unio mistica. Uma unidade que nos coloca como justos e desencadeia um processo dinâmico de santificação, em que nos tornamos servos da justiça (Rm 6) e não mais em escravos do pecado. Assim, o apóstolo Paulo observa:
... agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis (Cl 1:22).
Segundo Martinho Lutero, foi este entendimento que trouxe profunda transformação a seu coração. Assim, ele pôde se libertar da condenação que lhe afligia, e encontrar alívio em um Deus que lhe justificou mediante tão magnífico sacrifício:
“Embora, com monge, vivesse uma vida irrepreensível, sentia-me um pecador com a consciência culpada diante de Deus. Eu também não podia acreditar que havia agradado a Deus com minhas obras... comecei a entender a 'justiça de Deus' como aquela justiça por meio da qual o justo vive pelo dom de Deus (a fé); em que essa frase: 'é revelada a justiça de Deus', faz referência a uma justiça passiva, por meio da qual o Deus misericordioso nos justifica pela fé, conforme está escrito, 'o justo viverá pela fé'.
Imediatamente, tive a sensação de haver nascido de novo, como se estivesse entrando pelos portões abertos do paraíso. Desde aquele momento, vi toda a Bíblia sob a perspectiva de uma nova luz... E agora, aquilo que eu havia uma vez odiado na frase 'a justiça de Deus', comecei a amar e a glorificar como a mais doce das frases, pois essa passagem em Paulo tornou-se para mim o verdadeiro portão do paraíso” (Leituras de Romanos).
Quem ou o que tem nos mantido firmes? Não nos firmamos como justos em nossa própria capacidade, não nos gloriamos de nossas obras sociais, não nos exaltamos sobre nossa performasse espiritual, encontramos alívio e firmeza, na suficiência do amor de Deus. Não estenderíamos a mão ao pobre se não pelo amor e graça de Cristo que opera em nós.
Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus. (Rm 5:1).
Nossa justiça é a justiça de Jesus, Ele cumpriu e obedeceu as exigências da Torá (lei) em toda perfeição, não errou em absolutamente nada, não escorregou em nenhum preceito ou mandamento que lhe cabia.
Obtivemos "paz" (shalom) com Deus, não há mais beligerância, tensão ou juízo, mas alívio mediante o sacrifício do Cordeiro de Deus. Por isto, somente por esta graça "estamos firmes", e nos gloriamos, nos orgulhamos somente na esperança do triunfo glorioso de Deus, que é presente e escatológico em Cris to Jesus. | |
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