guganic
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| Assunto: Tema: AS SETE DISPENSAÇÕES. Escola Bíblia dezembro/2019 Pt 3 Sáb 21 Dez 2019, 22:12 | |
| Quarta Dispensação: a Dispensação da Promessa.
Gn 12.1 Ora, disse o Senhor Deus a Abrão: Vs.2 Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, e vai para a terra que te mostrarei.
Do meio da idolatria concebida como uma vertente do governo humano sob a liderança de Ninrode, Deus chama um indivíduo que seria pai de nações, e que deste indivíduo um povo exclusivo para ser Seu: os israelitas. A “Dispensação da Promessa”, sua administração baseava-se sobre a aliança de Deus com Abrão citada pela primeira vez em Gn 12.1-3; depois confirmada e ampliada em Gn 13.14-17; Gn 15.1-7; Gn 17.1-8 e etc. As provisões específicas desta dispensação afetavam o próprio Abrão seu filho Isaque e seu neto: Jacó. -Gn 26.1-7- Na quarta dispensação havia e ainda há uma promessa de bênçãos para aqueles indivíduos e nações que abençoassem os descendentes de Abraão. Cuidado ao falar mal dos descendentes de Abraão certamente você estará se colocando debaixo de maldição perante Deus. Consequentemente a quarta dispensação -Dispensação da Promessa- tem diversas aplicações; todas as aplicações são dependentes do tratamento se bem ou mal dado a Abrão e seus descendentes. Os salvos em Cristo, os pertencentes à Igreja de Cristo, são convocados a confiar em Deus como em Deus Abraão confiou. Porque a quarta dispensação é nominada de: A Promessa? Porque nesta dispensação Deus fez uma “promessa” incondicional de bênçãos através da semente de Abraão: A) Para a nação de Israel herdar um território específico para sempre. Gn 15.17 -21 B) Para a Igreja na Pessoa de Cristo (ou em Cristo) –Gl 3.16,27-29- Assim está escrito: Se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão. –Gl 3.29- C) Bênção para as nações gentílicas. -Gn12. 3- Em Abraão serão benditas todas as nações da terra. As promessas de Deus a Abraão e sua semente não caducaram, ou melhor, não perderam a sua validade com a concessão da Lei no Sinai. A prova disto é o fato de o Velho quanto o Novo Testamento está recheado de promessas pós-sináticas referentes a Israel e a terra que será possessão eterna deles. –Ex 32.13- Dn 7.27. Das quatro promessas pessoais feitas a Abrão uma delas afirma que ele seria um canal de bênçãos: de ti farei uma grande bênção. Isto tem se cumprido através de sua semente: Israel instrumento de revelação divina na terra. Através de Abraão como exemplo de fé piedosa e proeminentemente através de Cristo, a Semente de Abraão. –Gl. 3.16- “Em ti serão benditas todas as nações da terra”
Esta é a grande “Promessa” evangélica cumprida em Cristo, a Semente de Abraão e em toda semente espiritual dele que tal como Abrão é justificada pela fé. -Rm 4.3, 13,16-. Quinta Dispensação: a Dispensação da Lei. Ex.19.1 Ao terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no mesmo dia chegaram ao deserto de Sinai, Vs.3 E subiu Moisés a Deus, e o SENHOR o chamou do monte, dizendo: Assim falarás à casa de Jacó, e anunciarás aos filhos de Israel:
A quinta dispensação começa com a concessão da Lei no Sinai e terminou com o período de tempo com a morte sacrificial de Cristo que cumpriu todas as suas provisões e tipos. Na “Dispensação da Promessa”, Abraão, Isaque e Jacó, assim como as multidões de outros indivíduos, falharam no teste da fé e no teste da obediência, que eram da responsabilidade do homem. –Gn 16.1-4- Gn 26.6-10- Gn 27.1-5-. A lei não alterou as provisões nem revogou a promessa de Deus dada a Abrão (Aliança Abraâmica). A lei também não foi concedida como um modo de vida, isto é um meio de justificação, mas concedida como uma regra de vida para um povo dentro da Aliança Abraâmica coberta pelo sangue de um cordeiro pascal. Um dos propósitos da lei foi o de esclarecer a pureza e santidade que deveria caracterizar a vida de um povo, cuja lei seria ao mesmo tempo a lei de Deus. Ex.19.5,6. A função da lei em relação a Israel foi de restrição disciplinar e corretiva. A lei não foi proposta como um meio de salvação, mas um meio através do qual Israel, já remida como nação, pudesse através da obediência, cumprir o seu destino, de povo para posse de Deus, como nação santa e um reino de sacerdotes. Ex.19.5,6. A lei não foi uma imposição, mas uma proposta e voluntariamente aceita. Ex.19.7 E veio Moisés, e chamou os anciãos do povo, e expôs diante deles todas estas palavras, que o SENHOR lhe tinha ordenado. Vs.8 Então todo o povo respondeu a uma voz, e disse: Tudo o que o SENHOR tem falado, faremos. E relatou Moisés ao SENHOR as palavras do povo. O que sob a lei era condicional, sob a graça é concedido a cada crente em Cristo Jesus. I Pd 2.9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; Vs.10 Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia. Até quando a Lei foi dada o chefe de cada família era o sacerdote o representante da família diante de Deus; quando a Lei foi proposta a promessa à obediência perfeita é que Israel deveria ser para Deus “um reino de sacerdotes”. –Ex 19.6-. Por Israel ter transgredido a Lei, Deus confiou o ofício sacerdotal a família de Arão ao designar a tribo de Levi para servir a Israel, constituindo assim um sacerdócio típico. Ex.28.1. Na “Dispensação da Igreja” todos os salvos em Cristo Jesus são incondicionalmente um “reino de sacerdotes” se em Cristo estiver posicionado espiritualmente; a distinção que Israel deixou de receber pelas obras apresentadas. A Bíblia diz que: Aquele que nos amou, em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez sacerdotes para Deus e Seu Pai; a ele, portanto, a glória, e o poder para todo sempre. Amém. Ap.1.5,6. Como o assunto em questão aqui neste estudo não é a Lei e sim as “sete dispensações”, encerramos aqui esta parte esclarecendo que Cristo nos resgatou da maldição da Lei; como? Fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar, para que a bênção de Abraão (Gl 3.12-14) chegasse até aos gentios em Jesus Cristo, a fim de quê recebêssemos pela fé o Espírito prometido. A Lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo; da dispensação da promessa à dispensação da Igreja, estava a dispensação da Lei para nos conduzir a Cristo. Gl 3.24
Guganic
Na próxima e última aula: a Dispensação da Igreja (a sexta) e a Dispensação do Reino; (a sétima).
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