Henrique
RELIGIAO : Cristão, denominação: Batista Mensagens : 5737 nascido em : 27/01/1961 inscrito em : 09/09/2011 Idade : 63 Localização : São Paulo, capital
| Assunto: O DEUS DESCONHECIDO DE NOSSOS DIAS Escola Bíblica Março 2018 Quinta parte: CONFORMIDADE DA IGREJA Qua 04 Abr 2018, 23:10 | |
| . O DEUS DESCONHECIDO DE NOSSOS DIAS ( Atos 17.16-34 ) Escola Bíblica Março 2018
Quinta parte: CONFORMIDADE DA IGREJARomanos 12:2 E não vos conformeis o este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.A palavra «...conformeis...» indica a modelagem segundo um determinado padrão, em que uma coisa toma a forma de outra, adquirindo o seu caráter, mediante alguma influência ou poder exterior. Significa «moldar de conformidade com».
Ou seja:
«Não adoteis a moda externa e fugidia deste mundo, mas sede transformados em vossa própria natureza».
Transformar não tem o sentido de mudar conforme a moda, ao contrário, o de não adotar a moda passageira do mundo, mas transformar nossa natureza pecaminosa, à vontade de Deus.
A passagem de II Cor. 3:18 também contém esse vocábulo, onde lemos que «...com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito». Esse é o melhor de todos os comentários possíveis sobre o sentido desse termo, bem como acerca da profunda realidade espiritual que o mesmo expressa.
Uma das ameaças mais persistentes contra a vida consagrada é a atração exercida pelo meio ambiente em que vivemos. No cristianismo dos nossos dias não existe maior fraqueza do que o fato que tão grande número de membros de igrejas evangélicas aceita, sem qualquer discussão, a atmosfera dominante, intelectual e social de nossa época.
Deveríamos viver em nossos dias com o poder de uma vida ressurrecta; bem pelo contrário, contentamo-nos em nos amoldar às convenções ditadas pela nossa sociedade, que penetra o seio da igreja e a corrompe, a tal ponto de ficar irreconhecível.
«...pela renovação da vossa mente...» Essa «renovação» é de caráter espiritual, assumindo o aspecto de «reforma», em que as faculdades mentais e espirituais—as faculdades imateriais do indivíduo—são afetadas para melhor, em conformidade com as Escrituras.
Os Elementos Dessa Renovação:
1. Quando do arrependimento, o homem é libertado do domínio do pecado, passando a ter uma nova concepção da vida e seu significado (ver as notas sobre o «arrependimento», em João 3:3).
2. Na santificação, o homem não somente se vai despindo do poder do pecado, mas também vai adquirindo as virtudes espirituais positivas de Deus. Tal homem vai caminhando pelo novo caminho, compartilhando da mente de Cristo, ao invés de ser dominado pela mente carnal.
3. Essa operação renovadora, naturalmente, é realização do Espírito (ver II Cor. 3:18 e Gál. 5:22), pois é algo divino, e não alguma operação humana.
4. Essa renovação é fomentada pelo emprego dos meios de desenvolvimento espiritual'. O estudo da Bíblia; a dedicação da mente às questões espirituais através do uso das Escrituras, e outros livros espirituais;a oração, que é a comunhão direta com Deus (ver as notas em Efé. 6:18); a meditação (que é quando Deus fala intuitivamente com os homens); a santificação (pois sem santidade não pode haver qualquer desenvolvimento cristão); a prática da lei do amor (as boas obras), pois o amor é a comprovação da espiritualidade e se deriva do próprio novo nascimento (ver João 4:7,8 ); e o uso dos dons espirituais, que tende por conduzir-nos na direção de nossa perfeição (ver Efé. 4:11 e ss.).
<<...para que experimenteis...>> A palavra aqui traduzida por «...experimenteis...» tem sido traduzida também por <>, <>, <> ou <>; porém, a verdade é que deve mesmo significar conhecimento experimental, e não apenas a consciência intelectual. Significa por à prova. Mediante a renovação do ser espiritual inteiro do homem, podemos provar e pôr a teste a boa, aceitável e perfeita vontade de Deus.
«...vontade de Deus...» Não o atributo divino da vontade, que controla a todas as coisas, a parte volitiva de Deus; mas antes, a «coisa desejada», o «curso correto da conduta», conforme Deus vê as coisas. Esse correto curso de ação deve ser de qualidade «...boa...», como também «...agradável...» e «...perfeita...» Trata-se de um alvo elevadíssimo que é posto à nossa frente. Nenhum homem mortal, entretanto, pode jamais atingi-lo, embora alguns tenham chegado mais perto do grande alvo do que outros.
Se assim devemos proceder, por que a igreja aceita, sem lamentações, sem tristeza e nem choro. Ora, voltemos a vontade de Deus, voltemos aos seus caminhos, apartemo-nos dos caminhos dos ímpios.
Sejamos conhecidos de Deus, e louvemos ao DEUS CONHECIDO DAS ESCRITURAS. | |
|