NADA ME FALTARÁ?
Sl. 23.1
O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.
O salmo mais lido, mais traduzido, mais citado no mundo em todas as épocas.
É o salmo que retrata o estado de espírito da ovelha experimentando a vida abundante patrocinada e garantida a ela pelo seu querido pastor: Deus.
Este salmo trata da doutrina do suprimento das necessidades dos fieis a Deus.
Como nosso Pastor, (Jeová-Rohi) um dos títulos de Deus, ele Jeová, nãos nos deixa faltar nada.
E alguém poderá me perguntar: e quando não tenho um pão para comer, ou uma roupa para vestir, ou o dinheiro para comprar, Jeová-Rohi o Senhor, é o meu Pastor?
Muita gente entende que “nada me faltará” implica em não ter falta de nada e redunda em adquirir tudo que quer ou deseja.
Mas, quando o Senhor é realmente o nosso pastor como o era de Israel, ele precisa nos deixar com falta de alguma coisa para que possamos dizer: nada me falta ou faltará.
Por que se de vez em quando não tivermos falta de nada é sinal que temos falta que nos falte alguma coisa.
Quando a Bíblia diz que não só de pão viverá o homem fica bem claro que Deus tem métodos específicos que serve para testar o homem: fome, sede, falta de suprimentos.
Foi assim que como Pastor de Israel, no deserto a Israel ele testou por quarenta anos. E só assim Israel teria conhecimento do que possuía no próprio coração em relação a Deus. (Dt. 8.2-6)
Paulo muitas vezes teve (passou) fome e sede; frio e nudez muitas vezes também ele passou; ele disse que a comida nãos nos faz agradável a Deus; se não comemos, nada nos falta.
O salmo vinte e três no seu primeiro verso parece funcionar para alguns indivíduos como um amuleto da sorte, um patuá.
Tem gente que deposita neste salmo tanta esperança que até altera o seu real sentido com o acréscimo da conjunção: “e” nada me faltará.
Com o Senhor sendo o meu Pastor eu não posso ter falta de tudo nem de tudo ter falta; mas preciso ter falta de alguma coisa para que eu possa confessar: nada me faltará.
Não entendeu? Então vá orar que é melhor.
Guganic