EMANCIPADOS DA LEI E O LEGALISMO
Opinião bem definida.
Rm. 14.1
Acolhei ao que é débil na fé, não para discutir opiniões.
Vs.2
Um crê que tudo pode comer, mas o débil come legumes.
Vs.3
Quem come não despreze a quem não come; e o que não come não julgue o que come, porque Deus o acolheu.
Vs.4
Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio Senhor está em pé ou cai. Mas estará em pé porque o Senhor é poderoso para sustê-lo.
Vs.5
Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente.
Vs.6
Quem distingue entre dia e dia, para o Senhor o faz; e quem come, para o Senhor o come, porque dá graças a Deus; e quem não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus.
Vs.7
Porque nenhum de vós vive para si mesmo, nem morre para si.
Vs.8
Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois vivamos, ou morramos, somos do Senhor.
Esta preciosa porção da poderosa Palavra de Deus é um conforto para nossos corações e almas sedentas de Cristo.
A parte “b” do verso cinco diz: Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente.
Definição é a palavra chave para quem deseja servir a Cristo em uma sã consciência independentemente da opinião alheia.
O apostolo Paulo era um homem bem definido em sua mente.
Como ninguém ele entendeu o período de transição (entre a Lei e a graça) que judeus e gentios estavam vivendo.
O apóstolo Paulo com estas palavras mostrou àquela gente ser um homem bem resolvido em sua fé.
Quem já é bem resolvido em sua fé, quem já tem uma opinião bem definida em sua própria mente, o apóstolo deixa claro que não vive (vs.1) a discutir opiniões a respeito.
Comer ou deixar de comer, guardar ou deixar de guardar, está em pé ou não estar, é um problema entre o servo e seu Senhor e não cabem julgamentos por terceiros.
O apóstolo Paulo era um crente na Pessoa de Jesus emancipado tanto do legalismo como da lei.
Ainda hoje, assim como foi de Paulo, Cristo é o autor da nossa emancipação espiritual de ambos: lei e legalismo.
Mas quem não pensar assim, não pensa para o seu Senhor; e quem assim pensar, pensa para o seu Senhor.
O apóstolo por ter opinião definida na sua mente concernente a sua fé, adaptou-se com a pratica dos judeus crentes, quando em companhia deles como também as maneiras gentílicas quando vivendo com eles.
Quem sabe nos dias de hoje o apóstolo deveria ser crucificado ou classificado de: herege. Devido à intransigência de algumas denominações?
É bem verdade que nem todos compreendiam esta maneira de pensar do apóstolo Paulo, por duas razões: falta de instrução e debilidade na fé.
E a saída para eles era discutir opiniões.
Paulo os advertiu que todos eles e nós também somos acolhidos é pelo Senhor.
Acolhidos com amor e carinho, não para debates sobre comida, ou guarda de dia especiais, ou épocas ou estações ou lei.
O que Paulo tratou e em parte me atrevo a tratar aqui com esta mensagem, é a atitude apropriada que os crentes em Jesus deveriam e devem ter com relação ao outro crente.
Não importando a bandeira (da denominação) que alguém defenda; se tem a Cristo como Senhor e Salvador, sua opinião deve ser bem definida somente para si mesmo.
Devemos ter cuidado com áreas e situações discutíveis da fé que professamos e que não são definitivamente erradas, mas alguém a classifica assim do seu ponto de vista, e o embate começa.
A debilidade espiritual ou da fé que professamos fica exposta quando nos damos à prática da discussão e não da evangelização.
Quer, pois vivamos (vs.8.) quer, pois morramos, somos do Senhor.
Acolhei ao que é débil na fé, não para discutir opiniões. Rm. 14.1.
Seja seguro em seu próprio ânimo.
Isto só se consegue com uma opinião bem segura em Cristo e uma mente bem firmada nele também.
Guganic