NOS DIAS DE ELIAS E ACABE
I Rs 18.21
Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.
Vs.30
Então Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; e restaurou o altar do Senhor, que estava quebrado.
Nos dias de Elias e sob a influência de Jezabel, com a total submissão ou aceitação passiva de Acabe, a nação israelita estava vivendo uma crise espiritual sem precedentes.
Sob a liderança espiritual de Jezabel, a nação havia mergulhado no tsunami da idolatria e uma grande fatia da população para não dizermos a sua totalidade não sabia quem era o Senhor.
Infelizmente a crise espiritual dos dias de Elias em comparação com a crise espiritual dos dias em que estamos vivendo pode ser considerada um pingo d’água caída no oceano.
Enquanto a idolatria dos dias de Acabe pode ser comparada a um tsunami, a crise moral e espiritual que o mundo e especificamente o Brasil está vivendo, é um oceano inteiro.
Nos dias de Acabe tudo começava pela influencia nefasta de Jezabel sobre o próprio Acabe, seus vassalos e profetas de Baal e Asera.
Em nossos dias Jezabel está mais viva e ativa do que nunca; podemos dizer: revivida e ativa; e não só nos palácios ou palacetes, mas, também nas choupanas e casebres.
E o pior de tudo isto é que assim como nos dias de Elias (I Rs 19.18) que o próprio Deus confessou haver 7000 que não se curvaram perante Baal, também eles não fizeram nada para impedir Jezabel.
Hoje acontece o contrario: Há mais de 7000 que se curvam diante de Jezabel e também não fazem nada para Deus.
A origem da aflição de Israel não era Elias nem os três longos anos de seca e sim a violação da lealdade a Deus.
Raramente o pecador reconhece que somente ele mesmo é quem perturba e flagela sua própria alma.
Pelo pecado praticado, o conturbado de espirito contamina a sua própria saúde, contamina seu intimo e o ambiente onde circula ou se relaciona.
O culpado sempre trata de colocar a culpa e a responsabilidade de seus erros em alguém. (I Rs 18.17,18). Acabe agiu assim para com Elias.
Perguntou Elias ao povo: Até quando coxeareis entre dois pensamentos?
O povo da atualidade não coxeia entre dois pensamentos; agora eles coxeiam em múltiplos pensamentos.
Se o Senhor é Deus segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.
Se coxeando entre dois pensamentos a nação estava vivendo um flagelo espiritual por não saber a quem seguir, e coxeando em múltiplos pensamentos o que será desta nação?
Na semana passada vi uma plateia ensandecida e freneticamente gritava e urrava ovacionando o seu ídolo que rebolava em cima do palco quando de repente...
Ao lado do ídolo do “arrocha” agora requebrava outro “ídolo” que se diz: evangélico.
E cantavam juntos tanto músicas evangélicas (sacras) quanto profanas (arrocha).
E a cada intervalo o tal “evangélico” enaltecia a cidade o estado e a pessoa que o conduziu ao palco; mas não fez menção nem uma só vez do nome de Jesus diante da plateia que parecia fora de si.
Um deles cantou o salmo 23 em ritmo de pagode enquanto a plateia delirava.
Israel tinha Elias e Elias tinha Deus; por isto que Elias tomou uma posição diante de Deus e enfrentou Acabe e seus profetas.
Os profetas de Baal e Asera agora não sofrem nenhuma oposição dos profetas de Deus, pois todos viraram farinha do mesmo saco.
Guganic