COMO ESTAMOS TRATANDO JESUS? (Mt.16.13-17)
Mt. 16.13
E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?
Vs.14
E eles disseram: Uns dizem João o Batista; outros Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas.
Vs.15
Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?
Vs.16
E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Há alguns dias atrás alguém relatou para mim a conversa de um homem não evangélico e que confessava ter o maior respeito pela Pessoa de Jesus, mesmo não o tendo como Senhor e Salvador.
Ele viu alguém em recebendo um pagamento em cheque, nomear o mesmo de: cheque Jesus. Perguntado o porquê, ele disse: Breve (o cheque) voltará.
O “não evangélico” que confessa abertamente ter o maior respeito por Jesus parece-me ter ouvido esta “piada evangélica” da boca de um “evangélico”.
Daí ocorreu-me esta ideia de escrever esta mensagem: Como estamos tratando Jesus?
Pedro pela revelação de Deus reconheceu Jesus como o Cristo, ou seja: O Messias, o Salvador do mundo.
Parece-me que não é bem isto que anda acontecendo nos meio evangélicos de uns tempos a esta parte.
Em algumas igrejas Jesus tem sido tratado como: ele é “o cara” Jesus é “Dez”, Jesus é “massa”, Jesus é muito “irado”.
Outros dizem que ele é (“D+”) demais, que ele é o “mano” que ele salva “qualquer neguinho”, que Jesus é o maior “barato” e que a salvação é um “negócio muito louco”, e que Jesus é um “terror”.
O pior de tudo isto é que ás vezes até os pastores embarca nesta linguagem desprovida da revelação de Deus que Pedro teve.
Estes dias vi na televisão um pregador sem graça num culto sem graça apesar de e dizerem que a igreja é da graça chamando de “bênção” um cantor de “rap” que diz ser uma nova criatura com costumes antigos e mundanos.
Colocar no pescoço, boné virado para o lado, quase engolindo o microfone cantava o seu “rap gospel” e no final o sem graça do pastor pedia: Uma salva de palmas para Jesus pessoal.
Já vemos em algumas igrejas além do “rap gospel” o “apóstolo do rap” com letras que alguém intitula de “impactante”.
Em poucas horas Deus tirou o povo do Egito e em quarenta anos Deus não conseguiu tirar o Egito do povo; a saída foi matá-los no deserto.
Quem sabe Deus ainda fará com estes que tirou do mundo de pecados o que fez com o povo que saiu do Egito, caso em quarenta anos não consiga tirar deles o mundo de pecados.
O “sangue de Jesus” virou uma coisa “banal” na boca imunda dos cantores de rap, reggae, rock e outras misérias musicais que andam assolando igrejas desvinculadas do Espírito Santo de Deus.
Por onde anda o temor e o respeito pelas coisas do céu? Pelas coisas de Deus e Seu Filho?O sangue de Jesus virou tema de novela.
Tem gente que se diz crente ou evangélico e ganha a vida como pop star fazendo piadas com a Pessoa de Jesus e seus seguidores.
Certa ocasião um conjunto indicado e recomendado por um obreiro amigo meu apresentou-se em uma de nossas igrejas; e já na primeira música não permitir o termino da apresentação.
Deixei claro para eles que nossa igreja não era um “clube de Jesus”. No outro dia voltaram e cantaram louvores a Deus. E o nome de Jesus foi glorificado.
E Simão Pedro,(vs.16) respondendo, disse: Tu és o Cristo, Filho do Deus vivo.
Está certo que Pedro era um homem indouto, (você pode alegar isto) e não entendia nada de salvação (nesta época) e pudesse estar encantado por Jesus e tomado pela emoção falou sem saber o que dizia.
Mas Jesus disse que o Pai foi quem o revelou a Pedro:
Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus. (Jo. 16.17).
Certamente o que está faltando para muita gente que se diz evangélico, missionário, pastor ou apóstolo é justamente isto: ter revelações de Deus.
Fazer curso de liderança espiritual, curso de teologia, curso para evangelista ou curso para “obreiro” não dá revelações de Deus a senhor ninguém.
O período de louvor na Igreja não tem que ser agradável a igreja e seus membros, mas agradável a Deus; quando Deus se agrada do louvor consequentemente a igreja também o segue.
Nicodemos príncipe e também mestre, em Israel (Jo. 3.1,2) inclusive (Jo. 3.10) reconhecido por Jesus, confessou:
Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
Dei o exemplo de um homem iletrado (Pedro) que teve visões de Deus a respeito de Jesus, e agora usei um intelectual que teve a mesma visão a respeito de Jesus.
E porque alguns evangélicos da atualidade não tem esta mesma visão?
Porque eles entraram no evangelho e o evangelho não entrou neles. Aceitaram Jesus e Jesus não os aceitou ainda.
Os cultos que deveriam ser de adoração a Deus e Seu Filho viraram “show da fé” em umas denominações e “louvorzão” em outras.
Sempre após as apresentações dos “artistas gospel” o que se ouve são as sonoras salvas de palmas com alguns assovios estridentes.
E tudo isto dentro da casa que devia ser chamada de “casa de oração”, e agora estar mais para “casa de confusão” do que uma “igreja evangélica”.
Como estamos tratando de Jesus?
Como Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz? (Is.9.6).
Se você está longe disto, de trata-lo como Isaias o tem retratado digo-vos que também estais bem longe do céu ou da Nova Jerusalém se é que crês que ela existe.
Se você o tem tratado como um “pop star” um “iluminado” ou de um modo indiferente qualquer, você poderá terminar sua vida prostrado num deserto. Longe da Canaã Celeste. (I Co. 10.1-6).
Como estamos tratando Jesus?
Guganic