SINAI! O MONTE DA REVELAÇÃO
Ex.19.
Vs. .9
Disse o Senhor a Moisés: Eis que virei a ti numa nuvem escura, para que o povo ouça quando eu falar contigo, e para que também creiam sempre em ti. Porque Moisés tinha anunciado as palavras do seu povo ao Senhor
Vs.10
Disse também o Senhor a Moisés: Vai ao povo, purifica-os hoje e amanhã. Lavem eles suas vestes,
Vs.11
E estejam prontos para o terceiro dia: Porque no terceiro dia o Senhor à vista de todo o povo descerá sobre o Monte Sinai.
No Sinai começa a quinta dispensação ou a dispensação da Lei.
A dispensação da Lei começou no Sinai e terminou como período de tempo, com a morte sacrificial de nosso Senhor Jesus Cristo.
Na dispensação anterior (Abraâmica. Gn. 12.1,2) Abraão, Isaque, Jacó e um sem número de indivíduos, falharam no teste da fé e da obediência que eram da responsabilidade do homem.
Como resultado de suas transgressões os israelitas foram colocados sob a disciplina precisa da Lei
Gl. 3.19
Qual, pois, a razão de ser da Lei? Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa (Cristo) e, foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador (Moisés).
A lei não alterou as provisões nem revogou as promessas de Deus dadas na Aliança Abraâmica.
A Lei não foi concedida como um modo de vida isto é: não foi concedida como um meio de justificação. (At.15.10,11).
A Lei foi concedida como uma regra de vida para um povo já dentro da aliança de Abraão e coberto pelo sangue do sacrifício, isto é: sacrifício do cordeiro pascal.
Ex.12.7
Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casa em que o comerem.
Notem bem: O sangue do cordeiro pascal deveria se aplicado.
A aplicação do sangue constituía uma proteção perfeita: livrava da morte. – Isto fala-nos de apropriação pela fé.
A Bíblia diz (Jo. 3.36) que quem crê no Filho de Deus tem a vida eterna; o que, todavia se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.
Entendemos e afirmamos que a Lei em relação a Israel, foi de restrição disciplinar e corretiva.
Agora, saindo da dispensação da promessa e entrando na dispensação da Lei, (Vs.9) o homem pecador é informado da santidade inacessível de Deus.
Como mediador entre Deus e o povo (Gl. 3.19) Moisés referiu ao povo o que Deus lhes falara:
Vs.5.
Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz, e guardardes a minha Aliança, então sereis minha propriedade peculiar dentre todos os povos: Porque toda a terra é minha.
Vs.6.
Vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas palavras que falarás aos filhos de Israel.
Como mediador entre Deus e o povo Moisés referiu a Deus o que o povo lhes falou:
Vs.8
Tudo que o Senhor falou, faremos.
Na realidade Deus não tinha nenhuma necessidade de ouvir as palavras do povo por intermédio de Moisés; isto acontecia para que o povo cresse sempre em Moisés como homem de Deus.
Era a confirmação da chamada de Moisés. (Ex.4.12) eu serei a tua boca e ter ensinarei o que hás de dizer. (Ex.4.15b) Eu serei coma tua boca.
No Sinai a ordem era estar pronto no terceiro dia (vs.15) e ao amanhecer do terceiro dia (vs.16) houve trovões e relâmpagos e uma nuvem espessa sobre o monte – e o povo que estava no arraial se estremeceu.
Moisés foi chamado para o cimo do monte (Vs.20,21); Moisés subiu e se achegou à nuvem onde Deus estava.
Você pode imaginar como estavam os sentidos físicos de Moisés.
Qual a sensação de estar numa nuvem e ainda por cima com Deus?
Hoje temos o mesmo privilegio de Moisés; Mas não como aconteceu com o povo. (Hb. 12.18.-20).
O espetáculo era de tal modo horrível que Moisés disse: (Hb. 12.21) Sinto-me aterrado e trêmulo.
Para Moisés a presença de Deus no Sinai era horrível e infundia medo. – Para nós, pela fé, a história é diferente.
Temos chegado ao Monte Sião (Hb. 12.22-24) e a cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, a Igreja dos primogênitos arrolados nos céus e a Jesus Mediador de Nova Aliança.
A Velha Aliança dada no Sinai encerrou como período de tempo quando o Cordeiro que tira o pecado do mundo foi morto rasgando o véu de alto a baixo. (Mt. 27.51).
Sião é a cidade espiritual, eterna, nos céus, é o símbolo do Evangelho da Graça.
Guganic