jairo nuness . . .MEMBRO ESPECIAL
RELIGIAO : cristão Mensagens : 3495 nascido em : 29/05/1958 inscrito em : 19/07/2013 Idade : 65 Localização : TAPIRATIBA SÃO PAULO.
| Assunto: A DIFERENÇA – CENSURA E JULGAMENTO Ter 08 Out 2013, 13:52 | |
| A DIFERENÇA – CENSURA E JULGAMENTO “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” – MT 7.1-5
A primeira parte destes versículos é uma das passagens bíblicas que precisamos ter o cuidado de não forçar para além do seu devido significado. Esta parte é freqüentemente corrompida e aplicada de forma errônea pelos inimigos da verdadeira religião. É possível pressionar de tal maneira as palavras da bíblia que elas acabam produzindo não o remédio espiritual, e sim, veneno. Nosso Senhor não intencionava de modo algum dizer que é errado proferir um juízo desfavorável sobre a conduta e a opinião de outras pessoas. Precisamos ter opiniões bem formadas e decididas. Devemos julgar “todas as coisas” (I Ts 5.21). Devemos provar “os espíritos” (I Jo 4.1). Nem, tampouco, Cristo quis dizer que seja errado reprovar os pecados e as falhas de outras pessoas, enquanto nós mesmos não tenhamos atingido a perfeição e não estejamos destituídos de falta. Tal interpretação seria uma contradição a outras passagens da Escritura. Isso tornaria impossível condenar o erro e as falsas doutrinas. Seria um impedimento para qualquer um que desejasse ser ministro do evangelho ou juiz. A terra estaria nas mãos dos perversos (Jó 9.24). As heresias se espalhariam. Os malfeitores se multiplicariam por toda a parte.
O que nosso Senhor condena é um espírito crítico que em tudo encontra alguma falta. A prontidão em condenar as pessoas por causa de pequenas coisas ou questões de pouca importância, o hábito de fazer julgamentos duros e precipitados, a disposição em exagerar os erros e fraquezas do próximo, e de sempre pensar o pior – isso tudo o Senhor nos proíbe. Essas coisas eram comuns entre os fariseus e continuam sendo comuns desde aquela época, até hoje. Todos precisamos vigiar para não cairmos em tal erro. O amor “tudo crê, tudo espera” das outras pessoas, e nós deveríamos ser muito vagarosos em procurar defeitos no nosso próximo. Esse é o verdadeiro amor cristão (I Co 13).Extraído do livro Meditações no Evangelho de Mateus – J. C. Ryle, pág. 45-46 Sua participação aqui .https://gospel-semeadores-da.forumeiros.com/t8931-a-diferenca-censura-e-julgamentosua-participacao-aqui#38661 | |
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