EMPRESÁRIOS DA CALAMIDADE
Pv. 17.5
O que escarnece do pobre insulta ao seu Criador, o que se alegra da calamidade não ficará impune.
Por quê? está escrito: O que se alegra da calamidade não ficará impune? Porque muitos há que estão rindo da desgraça de outros
Por incrível que pareça a calamidade é fonte de lucro para muita gente que “pretensiosamente” se diz: honrada.
Calamidade é: desgraça geral, sofrimento, ou provação.
Calamidade nem sempre é o resultado das forças da natureza em ação, como os tufões, tsunâmis, maremotos, terremotos, chuvas intensas e prolongadas fazendo transbordar rios e alagando tudo.
Algumas “calamidades” são provocadas pelos empresários da calamidade que enriquecem com a dor e o sofrimento alheio.
Quantos há que enriqueceram e outros estão a enriquecer com a desgraça de muitos.
Quem fabrica cigarros é o quê? Quem recebe imposto da venda dos mesmos é o quê?
Quem fabrica e vende um produto a preço de bananas com mais de 4700 substâncias nocivas a saúde e enriquece fazendo isto é o quê? Empresário da calamidade alheia.
Os tais se alegram e riem dos infelizes que terminam seus dias carcomidos por tudo quanto é tipo de câncer provenientes dos anos da calamidade social do tabagismo.
O governo que reclama de gastar bilhões de reais (SUS) para tratar os cancerosos desta prática maldita não reclama quando recebe o imposto das vendas do vício que mata.
Calamidade é o mesmo que desgraça geral; e a saúde pública no Brasil é o quê? Uma calamidade pública também chamada de desgraça geral.
Mas, para os empresários da calamidade, quanto mais à saúde pública piora, mas eles rindo de todos e de tudo abrem novos hospitais particulares para fraudar o próprio governo.
Arrancar o “Real” de quem tem e de quem não tem também, e ainda por cima criam planos mirabolantes apelidados de: “Plano de Saúde”, só para enriquecerem mais depressa.
Estes dias uma pessoa foi chamada em casa para fazer exames oftalmológicos numa rede pública de saúde de uma determinada cidade do Estado de Minas Gerais.
Ontem ela foi atendida só que o exame foi agendado há quatro anos atrás e só agora apareceu uma vaga.
Em compensação o SUS esta fazendo (ou fará) operação e de graça para quem deseja (de pressinha, de pressinha) mudar de sexo – é bravo?
Calamidade não é só quando um barranco desce arrastando casas e vidas e destruindo tudo pela frente.
Calamidade é quando se gasta bilhões de dólares para se construir estádios para uma minoria “ao vivo” assistir a copa do mundo, enquanto milhões morrem de fome e de sede.
Outro dia estive fazendo uma pesquisa em determinado cemitério de uma cidade grande do Estado de São Paulo e cataloguei 280 sepulturas de pessoas que morreram entre os 17 e 22 anos.
Isto não é uma calamidade? A seca do Norte e do Nordeste, a miséria do Vale do Jequitinhonha é a maior fonte de lucros para uma minoria que vive da desgraça alheia.
Os “pipeiros” empresários que têm caminhões pipas na venda de água faturam alto do governo e de quem não tem onde cair vivo; porque morto se cai em qualquer lugar.
Os empresários da calamidade escarnecem do pobre, se alegra com a desgraça alheia e pensa que Deus ainda não assinou o atestado de óbito de cada um deles.
Segundo a Bíblia não ficarão impunes; pois quem faz o que eles fazem estão a insultar o Criador.
É evidente que Deus não costuma agir na hora da Sua ira, pois ele tem domínio sobre mesma; mas ele age.
Um dia o Senhor Deus põe todos eles em Sua balança de justiça e um a um eles cairão como dominós enfileirados em cascatas.
Nos século passado havia uma nação aqui da América do Sul que era possuidora de um rebanho extraordinário de ovelhas.
E, como a oferta ficou maior do que a procura milhões de ovelhas foram sacrificadas para forçar os preços a subirem.
Deus visitou a iniqüidade desta nação e até hoje ela não produz nada, e é menor do que muitos Estados Brasileiro.
Quem acha que Deus não está nem aí, certamente não o conhece e está redondamente enganado.
Deus tem dia e hora marcada com aqueles que escarnecem do pobre “os empresários da calamidade” e se alegram com a calamidade que campeia entre os desfavorecidos das riquezas.
Guganic.