I Tim. 6:10, 11
Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.
Pequena ilustração:
Um negociante descansava em sua cadeira predileta, uma noite de inverno. Enquanto o fogo flamejava e crepitava, meditava no futuro. De repente, sentiu que alguma coisa estava ao pé dele. Sobressaltado, ergueu os olhos para o rosto de um estranho. "Senhor", começou ele a dizer, "vim para dar-lhe qualquer coisa que deseje. Pode pedir o que quiser, e a terá." Com o rosto iluminado pelo que lhe parecia uma idéia tremenda, o negociante respondeu: "Quero ver um número do "New York Times" (O Tempo de Nova York) datado de hoje a duas semanas."
"Você o terá", prometeu o visitante, e instantaneamente foi colocado nas mãos do homem o jornal que ele pedira. O negociante folheou-o rapidamente, até que chegou à última página. Correu a vista nas colunas da página que trazia os títulos de crédito.
"Estou com a fortuna feita!", exclamou. "Posso ver como irá o mercado daqui a duas semanas. Comprarei; venderei; serei milionário dentro de quinze dias." Rabiscou algumas notas acerca das compras e vendas que desejava fazer, depois olhou o resto das páginas. A situação internacional – nada de surpreendente aí. Crimes – como de ordinário. Esportes – alguns novos recordes. Ao olhar rapidamente as colunas da página de obituário, porém, viu um nome familiar. Era o seu próprio. Com o temor a apertar-lhe o coração, leu que, três dias antes da data do jornal, ele falecera.
Como o louco no texto de hoje, o negociante nesta parábola moderna viu de repente a vida sob nova perspectiva. Sentiu como nunca antes que apenas uma pulsação se acha entre nós e a eternidade. Viu a importância de ser "rico para com Deus", de empregar os bens, não para fins egoístas, mas para beneficiar os outros. Aprendemos nós essas lições tão bem como devemos?
Deus não condena o uso ou a posse de riquezas,pelo contrário,Ele até abençoa grandemente a alguns de Seus filhos para que estes usem seus bens em prol do bem de muitos.Pena que nem sempre estes ajam como deveriam.
O termo "mamon" quer dizer riquezas. Era o nome de um ídolo adorado como o deus das riquezas. Talvez os judeus nunca tenham adorado esse ídolo, mas empregavam a palavra para significar riqueza.
"Praticar boas ações em nome de Jesus, e viver para ele dia a dia, há de trazer-nos galardão no Céu. Estas coisas, mostra-nos Jesus, serão depositadas em nosso favor em cima no céu, até ao dia em que formos viver com Ele. Devemos buscar fazer com que tudo reverta para Jesus aqui em baixo, para podermos receber abundante recompensa no porvir; e no próprio fazer essas boas obras aqui, fruiremos, ao mesmo tempo, a mais profunda alegria em nosso coração.
"Uma das piores armadilhas que Satanás prepara para as pessoas, é fazê-los cobiçar as riquezas e tesouros deste mundo, os quais não poderão levar consigo ao partir. Ai! quantos dos que têm amontoado grandes riquezas aqui, não passam de pobres mendigos quando chamados a comparecer diante de Deus!
"Jesus diz: 'Onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração'. Quão pouco a maioria pensa em Sua causa e nas necessidades dos que nos rodeiam, em comparação com as coisas que queremos para nosso próprio prazer! Quanto do que adquirimos é apenas para nossa satisfação egoísta, ou para economizar para o futuro! 'Quando fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus" (Col. 3:17), disse o apóstolo Paulo. O viver assim é entesourar no céu. É pôr riquezas no banco do céu, das quais fruiremos por toda a eternidade.