A DEMAGOGIA DA SANTIDADE APARENTE.
I Pd. 1.15,16.
I Pd 1.15
Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver;
Vs.16
Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.
Sede santo porque eu sou santo – Isto não é um pedido, uma solicitação ou sugestão; é sim uma imposição, uma ordem a ser obedecida.
E quem é santo? O que é realmente ser santo? Ainda que não saibamos definir como convém, uma coisa é certa: a verdadeira santidade é agradável ao Senhor.
Ser santo como o Senhor nosso Deus é Santo é um patamar inatingível para os que vivem nesta vida e terra.
Mas a santificação é uma necessidade perene para nossas almas.
É através da santificação em Cristo (Hb. 12.14) que veremos Deus.
Humanamente falando como pode o homem ser santo? Nunca!
Mas aprofundemo-nos um pouco mais na poderosa palavra de Deus e vejamos a que conclusões chegaremos.
A Bíblia fala em santos homens de Deus; (II Pd. 1.21) então existe uma possibilidade real de sermos santos.
I Pd. 1.21
Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os “homens santos de Deus” falaram inspirados pelo Espírito Santo.
Os profetas carregados e tocados pelo Espírito Santo de Deus,o foram e a Bíblia assim afirma.
Falaram e receberam coisas da parte de Deus muito além de suas compreensões; mas nunca deixaram diligentemente de buscar os significados de cada uma delas.
Este modo de vida os caracterizou e os confirmou como os “Santos do Senhor”, ou “homens santos de Deus”.
E quem poderá dizer que eles não o eram?
Se tivermos o mesmo modo de vida e carregados formos e tocados também pelo Santo Espírito de Deus? Santos seremos!
Não podemos confundir a santidade aparente nem a aparente santidade de alguém com a Real Santidade de Deus.
A “Santidade de Deus” é exclusiva Dele, e é absoluta em todos os sentidos e absolutamente inatingível por qualquer mortal.
A santidade aparente ela nem é genérica e nem similar chega ser.
A “santidade aparente” não contém a formula ativa que gera santificação; por esta razão a classifico como demagoga.
A demagogia da santidade aparente respira usos e costumes, bordões chavões, entonações de vozes e aspirações passageiras desta vida pregressa.
A procacidade, a insolência e a petulância impudente, não fazem parte do caráter de um ser genuinamente santo, separado das cosias do mundo e do mal.
Mas a demagogia da santidade aparente reflete tudo isto: insolência, petulância, e procacidade impudente.
Tudo é só questão de tempo, para o pretenso “santo” (não segundo a Bíblia) se manifestar verdadeiramente no, ou o que, é.
Estou usando o vocábulo: Demagogia no sentido de: Realizações mirabolantes para iludir as massas.
Na demagogia da santidade aparente o que não falta é canê das grandes conquistas, canetas das grandes vitórias, lenços ungidos e porções das terras de Jerusalém e até vidrinhos com água poluída do rio Tietê apelidado de rio Jordão. É mole?
Ainda que nesta terra nunca atingiremos a santidade plena e a santidade absoluta que é a santidade de Deus, devemos sim rejeitar a demagogia da santidade aparente pois ela é perniciosa para nossa almas.
A demagogia da santidade aparente é ilusória; pois na ilusão de estarmos vivendo em santidade, nos desviamos da verdadeira santidade que há em Cristo.
A santidade aparente poderá nos levar a um céu errado diante de um deus errado.
Mas somos santos sim. Pois fomos consagrados para Deus na pessoa de Cristo; logo, a nossa santificação, a nossa santidade é posicional.
Somos santificados na verdade (Jo. 17.17).
Jo. 17.19
E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade.
É Cristo em nós e nós em Cristo; assim sendo (Jo.17.11) somos guardados por ele e santificados nele, somos um.
Deus que abençoe os santos do Senhor.
Guganic