Henrique
RELIGIAO : Cristão, denominação: Batista Mensagens : 5737 nascido em : 27/01/1961 inscrito em : 09/09/2011 Idade : 63 Localização : São Paulo, capital
| Assunto: DEUS DE VIVOS. Dom 09 Set 2012, 10:24 | |
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DEUS DE VIVOS.
Mateus 22.23-33
Esta passagem descreve uma conversa entre nosso Senhor Jesus Cristo e os saduceus. Estes afirmavam “não haver ressurreição”, e assim como os fariseus , tentavam apanhar ou embaraçar Jesus em alguma falha ou de algum modo, em como o “surpreenderiam em alguma palavra”, para assim manchar a reputação de Jesus.
Assim também, nós os Cristãos, temos este dever, visto estarmos “rodeados de tão grande nuvem de testemunhas”, devemos dar exemplo e nos portar dignamente como um sevo do Senhor, dando bom testemunho quer por palavras, quer por ações.
Vemos no texto em questão que estes saduceus faziam objeções absurdas e céticas às verdades bíblicas, assim como muitos em nossos dias. Desejavam demonstrar o absurdo da doutrina da ressurreição, e chegaram ao Senhor com uma história provavelmente inventada. Disseram que certa mulher havia se casado com sete irmãos sucessivamente, todos morreram sem deixar filhos. Então perguntaram de quem ela seria esposa no mundo por vir. Na verdade a intenção era lançar a doutrina da ressurreição no ridículo, que esta doutrina traria confução, contendas desordem e outros inconvenientes.
Temos sempre que ter em mente que jamais conseguiremos entender nosso Deus plenamente, assim também as questões espirituais, ao contrário, Deus pode perfeitamente entender toda nossa faculdade limitada e humana. Este talvez seja um dos motivos que muitos não aceitam as verdades bíblicas, por terem suas faculdades limitadas ao alcance da visão e de ensinamentos humanos. Não deve ser assim conosco. Não deve ser assim conosco, o que não sabemos agora, compreendê-lo-emos depois (Jo 13.7).
Notemos o texto que nosso Senhor apresenta como prova de uma vida futura. Ele apresenta aos saduceus as palavras que Moisés ouviu de Deus desde a sarça ardente: “ Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó” (Ex 3.6). E acrescenta que “ ele não é Deus de mortos, e sim de vivos”. Ora o tempo que Moisés ouviu aquelas palavras, Abraão, Isaque e Jacó, já haviam morrido há muitos anos, dois séculos já haviam se passado desde que Jacó, o último dos três tinha sido sepultado.
Mas Deus falou deles como sendo seu povo, e acerca de Si mesmo como ainda sendo o Deus deles. Ele não disse: “Eu era o Deus de Abraão...”, e sim “Eu sou”.
É possível que muitas vezes nos sintamos tentados, ou em dúvidas quanto a vida futura, mas temos que aceitar esta verdade, apenas teoricamente ou espiritualmente, sem compreender suas implicações práticas, que nos conscientizemos de que os mortos ainda estão vivos. Eles desapareceram de diante de nossos olhos e já não habitam neste mundo, mas aos olhos do Senhor eles estão vivos, e um dia deixarão a sepultura para receber uma sentença eterna. Não existe aniquilamento, nosso Deus é Deus de vivos!
Seria um absurdo Deus declarar que é Deus de mortos ou dos não existentes, e não apenas isto, Ele nos diz que seremos como os anjos.
Jesus disse ao ladrão na cruz: “hoje estarás comigo no paraíso”. Falemos deste tema noutra ocasião, mas vemos que no dia que deixamos de respirar, no último suspiro, ele vai ao `Paraíso, sua alma está em um lugar de segurança e felicidade.
Henrique
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