A BÍBLIA (A PALAVRA) E O DINHEIRO. I Tm.6.10
I Tm.6.10
Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
O dinheiro em si mesmo não é um mal, mas o amor ao dinheiro o é. A Bíblia fala em dinheiro sessenta e oito vezes.
O dinheiro é como um tijolo, você pode usá-lo para construir uma casa ou pode usá-lo para esmagar a cabeça de alguém.
O dinheiro por si só não é do bem nem do mal. A cobiça sim, é a raiz de todo o mal. A cobiça pelo dinheiro piora as coisas.
Sabemos que o dinheiro faz parte da vida de todos.
Sem o dinheiro quase nada conseguimos fazer e a própria Bíblia declara que na terra o dinheiro responde (atende) a tudo. (Ec. 10.19).
A pergunta é: que importância o dinheiro tem tido em nossas vidas, especialmente na vida espiritual?
Paulo tomado pelo Espírito Santo declara que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; o que ele quis dizer com isso?
Seria uma declaração afirmando ser pecado ter dinheiro?Ou é pecado querer possuí-lo? – Claro que não!
O dinheiro usado com sabedoria diante de Deus é uma grande bênção não somente para quem o tem como para aqueles que são abençoados por aqueles que o têm.
Mas quando esquecemos o que é correto, o que é puro, o que é verdadeiro, em busca de riquezas? Então desagradamos ao Senhor e afastamo-nos de Sua Santa presença.
Como a perdiz que chocam ovos que não pôs, (Jr.17.11) assim são aqueles que junta riquezas, mas não retamente. Na metade de seus dias elas o deixarão, e no seu fim ele se mostrará insensato.
O que ama ao dinheiro (Ec. 5.10) nunca se fartará dele; quem ama a abundância nunca se farta da renda.
Quando usamos o dinheiro para “comprar a bênção de Deus”, também estamos pecando nos afastando de Deus.
At.24.26
(O governador Felix) Esperava ao mesmo tempo em que Paulo lhe desse dinheiro, para que o soltasse pelo que também muitas vezes o mandava chamar, e falava com ele.
O que não falta hoje no meio evangelico é gente com este comportamento "felixiano".
Quando gastamos mais do que ganhamos, quando não colocamos limites no uso do dinheiro que Deus nos dá, mergulhando em dívidas e aflições?
– Também estamos nos afastando do Senhor e de tudo que ele pode nos proporcionar.
Is.55.2
Por que gastais dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom, e vos deleitareis com finos manjares.
Infelizmente têm pessoas que passa fome só para ter um televisor ou um celular de ultima geração ou até trocar de carro.
Se quisermos ser aprovados por Deus no uso do dinheiro, devemos colocar o que ganhamos e a nossas necessidades no altar de Deus.
Deus nos orientará e, se necessário for, multiplicará o nosso salário.
Deus fará cair sobre nós e a nossa casa “chuvas copiosas de bênçãos”.
Seu dinheiro tem sido usado para construir um altar para adorar a Deus ou um muro para suas lamentações?
Quando gastamos mais do que o que ganhamos estamos construindo um muro para nossas lamentações.
Concernente à obra de Deus e àqueles que a fazem não podemos pensar no absurdo que pobreza ou miséria é santidade, pois riquezas também não são.
Também não podemos entender que a miséria financeira é símbolo de uma vida honesta na obra de Deus porque nosso Deus não é um Deus de misérias.
O que condena um obreiro da seara de Deus é a avareza e a ganância; é a apropriação indébita do dinheiro que não pertence a ele e sim à obra.
Usar a obra de Deus descaradamente para ficar rico, certamente Deus não aprova.
Mas nada impede que o Senhor Deus enriqueça a alguém que faz a Sua obra com amor, na honestidade e na vontade perfeita e agradável dele.
Veja o caso do Governador Felix (At.24.26).
At.24.26
(O governador Felix) Esperava ao mesmo tempo em que Paulo lhe desse dinheiro, para que o soltasse pelo que também muitas vezes o mandava chamar, e falava com ele.
Conhecendo algumas raposas hoje como nós as conhecemos na mídia, fantasiadas de apóstolos, missionários, pastores e milagreiros eles dariam ou não dariam dinheiro a Felix?
Tenham certeza que Felix não precisaria pedir; eles mandariam em malotes ou nas cuecas ou através de um advogado ou parente corrupto.
Comprar as bênçãos de Deus ou vende-las é pecado. Quem paga e não oferta, mas paga, em troca de bênçãs peca do mesmo jeito.
Quantos flibusteiros “apóstolos, missionários, pastores” e uma cambada deles fantasiados de “homem de Deus” pagam propinas para saírem da cadeia, ou liberar projetos de templos e obras irregulares... Tudo em nome de Deus.
Não é pecado ser rico como não o é ser pobre.
Pecado é o rico ou o pobre roubar principalmente do povo ou da obra de Deus.
È mais do que certo que as riquezas ilícitas têm dia e hora certa para evaporar; sempre em alguma hora do dia alguém faz uma aplicação errada, escolhe o sócio errado ou “deus” a entidade errada.
Escrevi esta mensagem, pois ontem fiquei de queixo caído quando soube que uma família muito rica, daquelas que os incautos têm inveja, acordaram na miséria.
Tudo que possuíam durantes estes quinze anos que os conheço era produto de coisas ilícitas e ainda foram ver o sol quadrado.
Como dizem na gíria policial: caiu a casa. – Também caiu o prestigio e agora vão ver o sol quadrado. O amor ao dinheiro tem dessas de vez em quando.
Que o Senhor tenha misericordia dos simples que fazerm a Sua obra com amor e não por dinheiro.
Guganic
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