Tg. 5.16
Portanto. Confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz. (Pode muito em seus efeitos).
Se você ler Tiago (Tg. 5.13-16) notará as indagações feitas: Está alguém sofrendo? (vs13). Há alguém que se sente feliz? Está alguém doente? (vs.14).
É evidente que não pode haver felicidade na doença e nem no sofrimento.
Mas a confissão que explica a causa do sofrimento e a doença poderá chegar ao fim se um justo orar pelo confessante.
Quando em efésios (Ef. 4.31) lemos: longe de vós! Devemos ler também: Longe de nós!
Longe de nós o quê? Toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malicia.
O maior e mais ferrenho inimigo do homem é Satanás; depois dele o maior inimigo deste homem é o rancor, a mágoa, a amargura, o azedume. – Porque esta receita de misérias está dentro dele.
Biblicamente falando, os homens e as árvores são conhecidos pelos seus frutos. – Os frutos do homem é o seu testemunho de vida.
Porque pelos frutos se conhece a árvore (Mt. 12.33,34). Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração.
Longe de nós o que? O que está dentro de nós e não é de Deus.
Pelas palavras se conhece uma pessoa rancorosa, contra Deus, contra outros e contra si mesmos.
Permitindo o rancor no coração, a pessoa manifesta-se queixosa e murmuradora, quando não sempre revoltada, sempre azeda.
Rancores, mágoas, ira descontrolada, sempre com os nervos à flor da pele, murmurações, não são de Deus; são frutos do coração do homem.
Prepare-se para cair o queixo, pois agora vamos falar de um homem que até o próprio Deus no inicio falou bem dele: o patriarca Jó.
Porque a boca fala (Mt. 12.34) do que está cheio o coração. Então vamos dá uma olhadinha no coração de Jó e ver se ele é mesmo o que você diz que ele é.
Leiamos (ouçamos) as palavras de Jó.
Jó. 6.8
Quem dera que se cumprisse o meu pedido, e que Deus me concedesse o que anelo (O que desejo).
Vs.9.
Que fosse do agrado de Deus esmagar-me, que soltasse a Sua mão, e acabasse comigo!
Vs.10
Isto ainda seria a minha consolação e saltaria de contente na minha dor que ele (Deus) não poupa; porque não tenho negado as palavras do santo.
Vs.11
Porque esperar se já não tenho forças? Porque prolongar a vida se o meu fim é certo?
Jó. 7.11
Por isso não reprimirei a minha boca, falarei na angustia do meu espírito, queixar-me-ei na amargura da minha alma.
Percebes qual é o desejo de Jó? Viu que ele atribui a Deus a dor que está sentido?
E se confessa angustiado e amargurado?
Por favor, leia mais sobre Jó e veja que é contra Deus que ele desanda a falar.
Jó. 7.12
Acaso sou eu o mar (sou eu grande?), ou algum monstro marinho, para que me ponhas guarda?
Vs.13
Dizendo eu: Consolar-me-á o meu leito, a minha cama aliviará a minha queixa,
Vs.14
Então me espantas com sonhos, e com visões me assombras;
Vs.15
Pelo que a minha alma escolheria antes ser estrangulada, antes a morte do que esta tortura.
Vs.16
Estou farto da minha vida; não quero viver para sempre.
Que achas do desabafo de um homem angustiado de espírito e amargurado de alma? – Leia mais! Já estamos terminando.
Preste atenção: Jó mudou o nome de Deus para: Espreitador dos homens.
Jó. 7.20
Se pequei, que mal eu fiz a ti, ó Espreitador dos homens? Porque te fizeste de mim um alvo, para que a mim mesmo me seja pesado?
Vs.21
Porque na perdoas a minha transgressão, e não tiras a minha iniqüidade? Pois agora me deitarei no pó; e, se me buscas, já na serei.
Ei! Não tenho nada contra Jó viu? Tudo isto é para provar a vocês o que o ladrão faz: Roubar, matar e destruir.
Quando lemos: Em tudo isto Jó não pecou e não culpou a Deus (Jo. 1.22) de coisa alguma? Não se aplica a estas palavras.
Da primeira investida, e da permissão de Deus a Satanás, Jó realmente não pecou contra Deus.
Porém nestes versículos que acabamos de ler, é justamente contra Deus que Jó está terrivelmente chateado.
Se sua árvore de amargura é contra Deus, contra os outros ou contra si mesmo? Corte-a agora e seja feliz.
O Senhor Deus pelo Seu amor pode libertar-nos da doença causada pelo rancor, pela amargura ou inveja. – É só confessar.
Quando Ezequias se confessou (Is. 38.5 e 16,17) teve seus anos de vida acrescentada por Deus.
Confessem os seus pecados uns aos outros (Tg. 5.16) e orem uns pelos outros para serem curados.
Confessar é declarar de preferência sempre e sempre a Deus.
Também podemos declarar (confessar) aos homens, porém tenha bom senso, pois não são todos que podem ouvir confissões.
Deus concede a alguém poder para perdoar, como concedeu a Jesus, ainda assim é Deus quem perdoa; isto não é nenhuma blasfêmia, porém seja cuidadoso.
Pois tanto quem confessa como quem ouve a confissão são humanos com possibilidades iguais de pecar.
Não confesse nada a ninguém pela aparência ou pelo titulo ou idade que ele tem... Você corre o risco de ver seu pecado exposto nas redes sócias.
Deus nunca fará isto com você; mas os homens? Fazem.
A confissão mais segura é a que fazemos a Deus... O restante? Só a misericórdia de Deus.
Confessar a alguém que é uma pessoa rancorosa ou amargurada pode ajudar; mas se não ajudar também não atrapalhará sua vida em nada.
Determinados pecados só confesse a Deus e deixe.
A confissão sincera traz alivio e libertação.
Na próxima lição escreveremos sobre um remédio “Tarja Preta”.
A tristeza.
Tenha uma terça-feira feliz e não deixe de acompanhar esta escola bíblica da semana. Está interessante.
Guganic