Vs.5
Apanhe da melhor farinha e asse doze pães, usando dois jarros para cada pão.
Vs.6
Coloque-os em duas fileiras, com seis pães em cada uma, sobre a mesa de ouro puro perante o Senhor.
Vs.7
Junto a cada fileira coloque um pouco de incenso puro como porção memorial para representar o pão e ser uma oferta ao Senhor preparada no fogo.
VS.8.
Esses pães serão colocados regularmente perante o Senhor, cada sábado, em nome dos israelitas, como aliança perpétua.
VS.9
Pertencem a Arão e a seus descendentes, que os comerão num lugar sagrado, porque é parte santíssima de sua porção regular das ofertas dedicadas ao Senhor, preparadas no fogo. É decreto perpétuo.
Os pães da proposição ficavam sobre uma mesa também chamada de “mesa da proposição”. (Ex.25.23-30).
Esta mesa com seus utensílios e os pães significavam a propiciação, ou seja: Deus propõe propicipiar ou beneficiar o homem.
A propiciação, portanto é um tipo de Cristo, o Pão de Deus, nutrição para a vida do cristão como sacerdote-crente.
I Pd.2.9
Vocês, porém, é a geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus.
Quando Jesus falou a respeito do maná supostamente caído do céu (Jo. 6.33-58.) ele tinha em mente mais do que o maná.
Jesus mostrou que todos os significados típicos do pão estão reunidos em Suas palavras.
Jesus disse (vs.33) o pão de Deus é aquele que desceu do céu e dá vida ao mundo.
E ainda: (vs.51) Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Este pão é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.
O maná é o Cristo doador da vida; a propiciação é o Cristo mantenedor da vida.
Portanto a mesa com os pães da proposição tipifica Cristo como o grão de trigo moído pelos nossos sofrimentos e passando pelo fogo do juízo de Deus. (Jo 12.31-33).
Digo-lhes verdadeiramente (Jo. 12.24) que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer continuará ele só. Mas se morrer dará muito fruto.
Asse doze pães da melhor farinha (Lv. 24.5-9) coloque-os em duas fileiras e ponha incenso puro em cada uma delas. - Isto era uma porção memorial oferta queimada ao Senhor.
Era o alimento de Arão e seus filhos. – Nós na qualidade de crentes-sacerdotes, nos alimentamos de Cristo pela fé no que ele passou em nosso lugar e por amor a nós.
Hb. 12.2
Tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus.
Vs.3.
Pensem bem naquele que suportou tal oposição dos pecadores contra si mesmo, para que vocês não se cansem nem desanimem.
O sacerdote quando entrava no lugar Santo diante da mesa da proposição só tinha olhos para os pães que estavam na mesa, pois era hora de alimentar-se para renovar as forças e o sacrifício.
Os pães da proposição e o sacerdote ficavam expostos à luz do Candelabro um tipo de Cristo, nossa luz, brilhando na plenitude do Espírito Santo em sete aspectos diferentes.
A luz natural estava excluída do Tabernáculo. Quando entramos na casa de Deus para nos alimentarmos do Pão vivo que desceu dos céus ficamos expostos às virtudes do Espírito Santo manifestas em Cristo que são:
Is. 11.2
Repousará sobre ele (sobre Cristo) Espírito do Senhor, o Espírito de Sabedoria, o Espírito de entendimento, o Espírito de Conselho, o Espírito de Fortaleza, o Espírito de Conhecimento e de Temor ao Senhor.
Pães da proposição ou pão sagrado ou consagrado.
Quando num dia de sábado Davi encontrou o sacerdote Aimeleque (I Sm. 21.1-6) na cidade de Nobe pediu-lhe algo para comer e a única coisa que Aimeleque tinha em casa era os pães da proposição.
I Sm. 21.6
Deu-lhe, pois o sacerdote o pão sagrado, por quanto não havia ali outro senão os pães da proposição, que se tirou de diante do Senhor, quando trocados, no devido dia, por pão quente.
A Bíblia diz que a palavra de Deus se renova a cada manhã. - O pão quente; porém:
A mensagem ou a palavra de Deus que ouvimos ontem não deve ser desprezada hoje, pois ela não perde o valor.
A palavra de Deus é a vontade de Deus e a vontade de Deus é verdadeiramente comida.
Jesus disse: Uma comida tenho para comer que vós não conheceis. (Jo. 4.32-34) A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar sua obra.
Pregar o Evangelho e morrer na cruz: a obra e a vontade do Pai.
Tudo isto foi vontade de Deus.
Is. 53.10
Ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando ele der a sua alma como oferta pelo pecado, verá sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor prosperará em suas mãos.
Nós na qualidade de crentes-sacerdotes, nos alimentamos de Cristo (O pão vivo) pela fé no que ele passou em nosso lugar na cruz e por amor a nós.
Alimente-se de Cristo hoje e sempre.
Guganic