Jo. 6.48
Eu sou o pão da vida.
Vs.54
Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
Vs.55
Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida.
Vs.56
Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
Vs.57
Da mesma forma como o Pai que vive me enviou e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que se alimenta de mim viverá por minha causa.
Vs.58
Este é o pão que desceu dos céus. Os antepassados de vocês comeram o maná e morreram, mas aquele que se alimenta deste pão viverá para sempre.
Vs.59
Ele disse isso quando ensinava na sinagoga de Cafarnaum.
Será que o glorioso Filho de Deus estava incitando aos discípulos e a nós à prática do canibalismo? O que você acha?
É claro que não! Mas ele mesmo declarou-se ser o “Pão da Vida” e acrescentou: a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida.
E ainda afirmou: Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
Infelizmente alguns religiosos proeminentes e até alguns apelidados de “teólogos” acreditam literalmente nisto.
Lc. 22.14
E chegada a hora, pôs-se Jesus á mesa, e com ele os apóstolos.
Vs.19
E, tomando um pão, tendo dado graças o partiu lhes deu, dizendo: Isto (com o pão na mão) é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto (peguem um pão na mão; e o partam) em memória de mim.
Vs.20
Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este (com o cálice também na mão) é o cálice da Nova Aliança no meu sangue (que há de ser) derramado em favor de vós.
Vocês perceberam que Cristo não tirou pedaços de Seu próprio corpo para comer e também dá aos seus discípulos?
Percebeu que ele não tirou do Seu próprio sangue e o colocou num cálice para tomá-lo e também doar aos discípulos para beber?
Sei que nas duas últimas frases estou sendo hiperbólico; estou usando a hipérbole para cativar o máximo a sua atenção.
O “partir” o pão e “tomar” o cálice foram literais; distribuí-los também; porém com uma finalidade: manter viva e acesa na memória de cada um deles e nossa também a lembrança da Sua morte sacrificial.
Comer do “pão” e “tomar” do cálice significa que o homem o participante da celebração deve aceitar pela fé o que Cristo fez por ele na cruz e viver em obediência.
O “comer” e, o, “beber” são usados figurativamente para o compartilhamento dos benefícios da morte de nosso Senhor.
Compartilhamos pela fé e desfrutamos literalmente porque Deus os concede (os benefícios) a nós tendo como base o que Cristo fez por nós e em nosso favor.
A “Ceia do Senhor” é uma ordenança instituída por Cristo na noite em que ele foi traído; (I Co. 11.23). A ceia do Senhor é uma lembrança de uma vida que foi dada por nós.
O crente em Cristo Jesus ao participar deste ato glorioso demonstra simbolicamente tudo o que a morte de nosso Senhor significa.
A morte do nosso Senhor significa justificação, santificação, preservação e glorificação.
É-nos dito claramente que a ceia do Senhor simboliza a morte do Senhor. (I Co. 11.26) Anunciais a morte do Senhor até que ele venha.
– Tudo isto que escrevi até aqui é Bíblia, ou melhor: baseado na Bíblia.
Agora a igreja de Roma interpreta a expressão: isto é o meu corpo? Literalmente. Eles chamam a ceia de eucaristia; mas isto é um outro tópico não vou entrar em detalhes.
Quando o sacerdote consagra o pão e o vinho, ambos são literalmente transformados no corpo e sangue de Cristo. – Transubstanciação.
Segundo a crença romana esta consagração é uma nova oferta do sacrifício de Cristo.
Como não estou a fim de falar muito sobre isso vou resumi: Com certeza o pão ainda é pão e o vinho ainda é vinho mesmo após ter o “sacerdote” a ambos, “consagrado”.
Acreditar na presença espiritual e efetiva de Cristo no pão e no vinho, sem alterar a substancia dos mesmos é chamada de consubstanciação.
Transubstanciação e consubstanciação são tudo doutrinas de homens e sem nenhuma base bíblica; portanto não me convém falar detalhadamente a não ser o suficiente para ficar claro que a Bíblia é quem tem razão, pois é a poderosa Palavra de Deus.
O ensino Luterano e da igreja Superior Anglicana são idênticos quanto a acreditar que o comungante participa do corpo e do sangue verdadeiros de Cristo, em, com e sob o pão e o vinho.
Ao participar do pão e do vinho a oração de consagração comunica Cristo ao participante.
Ora, se elementos matérias com pão e vinho ou cruz são necessários para se receber a Cristo, a doutrina da fé perde o seu valor e torna-se ineficaz.
Para mimo o que vale é o que Jesus falou e está escrito: Fazei isto me memória de mim.
E, todas as vezes que o fazemos anunciamos a morte dele ou nos lembramos e fixamos mais em nossa mente que ele morreu por nós. Mas ressuscitou e breve voltará.
Repetindo e encerrando:
É-nos dito claramente que a ceia do Senhor simboliza a morte do Senhor. (I Co. 11.26) Anunciais a morte do Senhor até que ele venha.
Guganic