guganic
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| Assunto: O PODER DA TENTAÇÃO Mt. 6.9-13 Qui 06 Jul 2017, 10:25 | |
| O PODER DA TENTAÇÃO Mt. 6.9-13 Vs.13a E não nos deixes cair em tentação. De uma feita estava Jesus orando em certo lugar e um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor ensina-nos orar. (Lc. 11.1,2) Então ele os ensinou. Além de enfatizar o perdão mútuo, na oração do “Pai Nosso” há também uma súplica para que o Pai celeste não nos deixe cair em tentação. Ninguém estar livre de ser tentado e não é pecado alguém ser tentado. Na realidade, toda tentação tem uma finalidade; do ponto de vista de Deus a tentação deve nos fortalecer. As tentações são como algumas provas: servem para apurar, para depurar melhorar a nossa índole; o nosso caráter. Do ponto de vista do Diabo, a tentação deve derrotar-nos. A Bíblia ensina-nos, ela nos mostra claramente, que Satanás é O agente da tentação, (I Ts. 3.5) e, é também o primeiro Tentador; e quando ele profere mentira fala do que lhe é próprio. (Jo. 8.44) Depois da queda do homem no Éden, o Tentador mais uma vez, com sua arte e primorosa capacidade de dialogar (dialética) se contrapondo contra Deus tentou enredar Eva na luta contra o Reino de Deus. Não conseguiu. Não conseguiu porque de pronto o Senhor Deus frustrou-lhes a investida colocando entre ele (o Tentador) e a mulher (Eva) uma ferrenha inimizade. E da inimizade que perdura entre o Tentador e a mulher (Gn. 3.15) é que brotou a amizade entre Deus e a raça humana: Jesus Cristo o Homem. Ora, se o Tentador de nossas almas tivesse se aliançado com Eva em sua luta contra Deus, a propagação da raça humana talvez não acontecesse, pois influenciado pelo cujo, a mulher se recusaria a procriar de Adão. Está escrito que cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. (Tg. 1.14)
A “cobiça”, não é nada mais nem nada menos do que o desejo; o que é que o Tentador faz?
Analisa nossos desejos ainda que estes possam até, serem momentâneos. E isto ele faz desde a nossa mais tenra idade. A partir desse instante dependendo dos desejos que temos e for conveniente ao inimigo de nossas almas, ele colocará diante de nossos olhos e sempre que puder o objeto da nossa cobiça ou desejo; a isto chamamos tentação. Desde a nossa meninice o período da nossa inocência, o Tentador observa nossas tendências, nossas escolhas, o nosso comportamento e atitudes; ele tem de cada um de nós um dossier completo e sempre atualizado. A partir dos primeiros instantes de nossa existência quando já passamos a ser observados pelo Tentador, dependendo dos nossos desejos e atitudes ou comportamento, fornecemos a ele, tudo que ele precisa saber de nós. Dentro deste contexto, o Tentador colocará diante de nossos cinco sentidos tudo que possa aguçar mais e mais a nossa cobiça. -Desejo desenfreado- Algumas oportunidades para nos tentar o Tentador sempre cria e outras oportunidades que ele tem, nós mesmos criamos e ele oportunista como é, sempre está apostos para facilitar que caiamos na hora da tentação. A tentação é a instigação é o meio, a causa, que desperta ou induz o nosso desejo já manifesto de fazer ou deixar de fazer algo. Quando o Tentador nos incita a pecar contra Deus isto é tentação. O que mais Jesus sentia depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites?
E o Tentador aproximando-se de Jesus lhe disse o que? “Se és Filho de Deus (Mt. 4.2,3) manda que estas pedras se transformem em pães” – Pão não serve para saciar a fome? Serve. – Seria algum pecado o Senhor se alimentar com pão depois de jejuar? Não.
Porém, nas condições em que a Bíblia nos registra o fato, Jesus estaria fazendo a vontade do diabo; e isto é cair em tentação. Está escrito: Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, (I Jo 2.16) não procedem do Pai, mas procede do mundo. O mundo é uma poderosa fonte de tentação (I Jo 5.19) justamente porque o mundo inteiro jaz no maligno.
Concupiscência dos olhos: desejos por mulheres (Mt. 5.28.); olhos cheios de adultério até mesmo homem com homem e mulher com mulher. (II Pd 2.14) Rm 1.18-28; avareza Lc. 12.15; Todas as coisas desejadas;Ec.2.10. A soberba da vida: Egocentrismo, egolatria Ez. 28.11.17 II Co 10.12 Auto-justificação, Jó. 32.1 e etc. Concupiscência da carne: (Gl. 5.19-21) A atração para fazer o mal e ser proibido de fazê-lo é uma grande tentação para quem gosta de fazer o mal. Como cada um é tentado pela sua própria cobiça quando ela o atrai, então a cobiça depois de haver concebido, dá à luz o pecado. (Tg. 1.15) Então, a saída é tornar a nossa cobiça uma mulher estéril, infértil, incapaz de conceber; a qualquer custo a cobiça deve ser impossibilitada de gerar. – Disse Jesus: vigiai e orai para que não entreis em tentação. (Mc. 14.38.)
Biblicamente falando: qualquer estimulo que nos leve a prática do pecado é pura tentação. Tanto no grego (Peiramós) como no hebraico (Massah) tentação significa teste, provação prova. Na verdade tentação no grego significa “Peirasmos”, ou seja: a tentação para a prática do mal. É por isto que devemos orar e vigiar para não entrar em tentação; porque se entrar e cair na hora da tentação sempre o que estaremos praticando é o mal, e o pecado não é nada bom; é mau que gera a morte espiritual. Tentação é justamente isto: instigação, indução para o mal, desejo intenso de algo censurável, coisa ou pessoa que provoca desejos. Se o individuo é diabético e tem um desejo intenso de tomar um litro do refrigerante da sua preferência, se não beber do tal refrigerante, venceu o desejo, ou melhor, a tentação de tomá-lo. Caso contrário caiu em tentação. Tg. 1.12 Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque,quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam. Guganic
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