A FÉ QUE DEVOLVE A VIDA
II Rs. 4.8-37
Vs.23
E disse ele: Por que vais a ele hoje? Não é lua nova nem sábado. E ela disse: Tudo vai bem.
Vs.24
Então albardou a jumenta, e disse ao seu servo: Guia e anda, e não te detenhas no caminhar, senão quando eu to disser.
Vs.25
Partiu ela, pois, e foi ao homem de Deus, ao monte Carmelo; e sucedeu que, vendo-a o homem de Deus de longe, disse a Geazi, seu servo: Eis aí a sunamita.
Vs.26
Agora, pois, corre-lhe ao encontro e dize-lhe: Vai bem contigo? Vai bem com teu marido? Vai bem com teu filho? E ela disse: Vai bem.
A história da sunamita (guardando as devidas proporções) é a historia de muitos de nós.
Em algum lugar as coisas podem ter deixado de ir bem para o nosso lado, e quando perguntados, se não tivermos esperança ou fé, não teremos o que responder.
Está tudo bem contigo? Está tudo bem com seu marido, e com seu filho? – São questões de cunho pessoal.
Sem fé e sem esperança a resposta certa é dizer: Não. Não vai nada bem e muitas vezes podemos responder com um tom de revolta ou de decepção.
A fé é o fundamento das coisas que se esperam a prova das coisas que não se vêem; logo, a fé só pode ser e é alimentada pela esperança. Quem perde a esperança geralmente perdeu ou perde a fé.
A esperança é o resultado da palavra o combustível que gera a fé.
Como crerão naquele de quem (nada) ouviram?(Rm 10.14) A esperança em Deus, em Cristo ou em Sua palavra nos leva a ter fé.
Como ia tubo bem com a sunamita se o filho estava morto? Mais foi o que ela disse: Está tudo bem! – Ela disse isso pela fé.
Ela acreditava que o homem de Deus iria ajudá-la no seu grande insolúvel problema.
Naquela época era comum buscar respostas através do homem de Deus.
Coisas extraordinárias eram esperadas deles, e eles sempre satisfaziam as necessidades. Uma das funções dos homens de Deus era liderar o povo a acreditar que nada era impossível para Deus.
Jesus falou a mesma coisa para os seus discípulos. (Lc. 1.37) Pois nada é impossível para Deus.
Vs.27
Ao encontrar o homem de Deus no monte, ela se abraçou aos seus pés. Geazi veio para afastá-la, mas o homem de Deus lhe disse: Deixe-a em paz! Ela está muito angustiada, mas o Senhor nada me revelou e escondeu de mim a razão de sua angústia.
A sunamita uma mulher angustiada e dizendo que estava tudo bem. – Só mesmo pela fé que alguém pode agir assim.
A sunamita assim como Paulo aprendeu o segredo de viver contente em toda e qualquer situação. (Fp. 3.4).
Disse Elizeu: Ela está muito angustiada, mas o Senhor nada me revelou e escondeu de mim a razão de sua angústia.
Elizeu ficou surpreso quando soube que Deus escondeu dele a morte da criança. - Tem coisas que Deus esconde da gente, ainda que a Bíblia diga que os segredos de Deus são revelados aos seus amigos. (Jo 15.15)
O fato de Elizeu ficar surpreso com Deus é uma forte indicação de que era costume do Senhor contar segredos para os seus profetas. (Am.3.7)
Disse Elizeu a Geazi: (vs.29) Cinge os teus lombos, toma o meu bordão contigo, e vai. Se encontrares alguém, não as saúdes, e se alguém te saudar, não lhe respondas; põe o meu bordão sobre o menino.
Geazi descobriu seis coisas que não levam a ressurreição, coisas que são apenas etiquetas humanas e não resolvem o problema.
Cingir os lombos, ter o bordão nas mãos, seguir o próprio caminho, não saudar nem ser saudado por ninguém e por o bordão no rosto da criança não despertou o menino. (Vs.31)
Era evidente que o problema do filho da sunamita era grave e precisava de uma solução urgentíssima.
As ordenanças do verso vinte e nove estavam quebrando todas as regras de etiqueta; pois era costume desta época alguém ao encontrar-se com outro alguém fazer prolongadas saudações.
As ordenanças dada pelo profeta neste sentido foi um modo solene de ele expressar sua determinação em atender a causa da sunamita.
Porém, a sunamita não tinha ido à busca de Geazi e sim dele Elizeu; em outras palavras: ela sabia a quem buscar sabia o que queria.
Quando Elizeu chegou á casa da sunamita diante do menino morto (Vs.32) ele o aqueceu com o seu próprio corpo (33,34) e o menino ressuscitou.
Assim como Elias ressuscitou o filho da viúva de Sarepta (I Rs. 17.17/24) Elizeu também o fez e Jesus também o fez e faz.
Se você sabe a quem buscar e em quem confiar então receba o abraço dele o abraço de Cristo ele é melhor que Elias e Elizeu juntos.
Se você se sente frio na fé, assim como o filho da sunamita sua confiança já morreu? Sua fé sua esperança já morreu?
Receba o abraço de Jesus, pois ele é a verdade e a vida, também é a ressurreição e a vida e segundo ele quem crer nele ainda que esteja morto viverá. (Jo. 11.25)
A fé que devolve a vida é a fé em Deus, a fé no Seu Filho e na Sua palavra e não a fé na fé ou a fé na fé de alguém ou em alguma denominação.
Guganic