A GLORIOSA PROMESSA DA SALVAÇÃO Pt. 3
Mt.1:21.
E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
A promessa da salvação abre as portas para o cumprimento de todas as demais promessas de Deus para nós.
Para os crentes, a promessa da salvação é a mais preciosa de todas as promessas das Escrituras Sagradas.
Esta bendita promessa é a maior prova da misericórdia de Deus e de seu infinito amor para com o homem.
A salvação em Cristo é o meio eficaz para que o homem seja redimido dos seus pecados e obtenha assim a certeza da vida eterna com Cristo.
Através da sua presciência, Deus tinha plena consciência de que o homem iria cair em pecado e se arruinaria completamente, antes mesmo de criá-lo.
Mesmo assim Ele o criou para Sua glória (I Co.11:7) e propôs e planejou uma maneira de redenção quando nos escolheu em Cristo antes da fundação do mundo.
Escolheu-nos nele (Ef. 1:4,5) antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, por meio de Cristo Jesus.
A queda do homem ocasionou a perda de sua inocência e santidade originais, mas não privou o homem de todo seu conhecimento espiritual.
Isto significa dizer que podemos escolher a quem servir o quê aceitar ou rejeitar.
A queda do homem como está registrada no livro do Gênesis, trouxe transtornos e males irreparáveis para a raça humana.
Toda natureza passou a sofrer as conseqüências do pecado.
O pecado introduziu a morte no mundo e destituiu o homem de sua perfeita comunhão com Deus.
A morte, não somente como a separação física dos entes queridos, mas, sobretudo, a morte eterna, a separação espiritual e eterna de Deus.
Este é o efeito mais dramático da desobediência de nossos primeiros pais.
A promessa da salvação se originou em Deus que propôs em Cristo o plano para redimir o homem do pecado.
Cristo, portanto, veio cumprir, na plenitude dos tempos, a promessa da salvação prefigurada no primeiro sacrifício realizado no jardim do Éden.
Estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo; vindo, porém, (Gl.4:3,4) a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei para resgatar os que estavam sob a lei...
Ao mesmo tempo em que no Éden Deus aplicou sua justiça aos culpados, também demonstrou a sua misericórdia e seu amor:
Gn. 3:21.
O Senhor Deus fez roupas de pele e com elas vestiu Adão e sua mulher.
Alguém morreu para que Adão e Eva continuassem vivos e não tivessem desnudos na presença de Deus.
João disse (Jo 1. 29) que Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Na visão de Patmos, o Evangelista descreve:
Ap.5:6.
Vi um Cordeiro, que parecia ter estado morto, em pé, no centro do trono, cercado pelos quatro seres viventes e pelos anciãos. Ele tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra.
O Cordeiro de Deus será exaltado na consumação dos séculos por todos que herdarem a salvação.
A promessa divina da salvação compreende a redenção do homem da escravidão do pecado.
Compreende a restauração da sua comunhão com Deus.
E compreende a segurança da vida eterna com Cristo na glória do Pai.
A salvação é oferecida a quem não tem.
Qualquer pecador pode ser salvo aqui e agora ou em qualquer outro lugar que aceitar a Cristo.
Para quem permanece até o fim da sua existência na terra aos pés de Cristo a salvação deixa de ser uma promessa e torna-se uma realidade no seu devido lugar e tempo..
Na próxima e última aula trataremos da Promessa da Paz Interior.
Guganic