TODA NUDEZ... SERÁ CASTIGADA.
Gn.3.9-10
Gn. 3.9
E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
Vs.10
E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.
Vs.11
E Deus disse: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?
Um senso agudo de culpa seguiu-se imediatamente ao ato do pecado do homem no Éden.
A maior nudez não foi a física e sim a espiritual quando o homem perdeu a cobertura da proteção divina de sua própria alma.
A proteção do corpo foi imediata, (Gn 3.21) porque alguém morreu para fornecer cobertura de que o corpo precisava.
A provisão para a restauração da comunhão íntima e mais perfeita entre Deus e o homem viria muito mais tarde.
Porém a comunhão imediata ainda que imperfeita entre o Criador e o homem implicou no sacrifício de um animal que forneceu a pele (proteção necessária) para cobrir o corpo.
Ainda hoje se faz necessário ter nossos corpos vestidos para não vivermos a vexação que a nudez nos provoca pela falta de nossa inocência.
A criança recém nascida e até àquela que ainda não perdeu a sua inocência, não se sente nua mesmo estando; por quê?
Porque a maldade ou a maledicência não está na nudez e sim nos olhos de quem a vê. A concupiscência dos olhos (I Jo 2.16) e da carne.
Assim como a restauração imediata e imperfeita implicou no sacrifício de um animal, na restauração mediata e perfeita o sacrificado foi o Cordeiro de Deus (Jo. 1.29) que tira o pecado do mundo.
Somente depois do sacrifício da cruz, nossas vestes espirituais foram confeccionadas. E estas vestes têm nomes e cores.
Vesti-las é sinônimo de comunhão perfeita com o Pai Criador dos céus e da terra.
Espiritualmente vivendo na comunhão imperfeita vestia-nos com os andrajos do mundo e cobria-nos com o véu e a coberta que envolve as nações: o pecado que gera a morte. (Is. 25.7,8.).
Com a vitória na cruz o Cordeiro de Deus nos forneceu e fornece, vestes de justiça também conhecidas como vestes de salvação.
Sem estas vestes, toda nudez será castigada.
Está escrito:
Is. 59.16
Viu (Deus) que não havia ajudador algum, e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; pelo que seu próprio braço (Cristo) lhe trouxe a salvação, e sua própria justiça o susteve.
Não havia ninguém a favor do homem caído nem pelo homem destituído da gloria de Deus, para restaurá-lo perfeitamente a Deus.
Mas vestido de vestes de justiça (Is. 59.17) e com o capacete da salvação na cabeça, o forte guerreiro, (Is. 28.2) o homem valente do Senhor, pisou o lagar da ira de Deus (Is. 63.3) e nos tornou livres para a salvação.
Após a ministração no santuário o sacerdote trocava às vestes.
Ez. 42.14
Quando os sacerdotes entrarem, não sairão do santuário para o átrio exterior, mas porão ali as suas vestiduras com que ministraram, porque elas são santas; e vestir-se-ão de outras vestiduras, e assim se aproximarão do lugar pertencente ao povo.
Para não santificar o povo o sacerdote não os encontrava com as vestes sagradas.
O povo espiritualmente continuava nu, a descoberta diante de Deus.
Cristo o sumo sacerdote dos bens já realizados fez o inverso e para Deus nos consagrou.
Hoje temos nossas vestes espirituais ou vestiduras brancas ou vestes de linhos finos ou vestes de justiça por causa dele: O Cordeiro de Deus.
E não poderemos (II Co.5.3) ser encontrados nus.
No juízo final os mortos que estarão diante do trono branco estarão e serão julgados nus, duas vezes: espiritualmente e fisicamente.
Lá, toda nudez será castigada.
Se vista hoje da salvação que há em Cristo nosso Senhor.
Guganic