MÉDIUNS E MORTOS: QUEM SÃO ELES?
Hb. 9.27
E como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso o juízo,
Vs.28
Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados do muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação.
O que é um espírita? Segundo a definição do próprio Allan Kardec, espírita é todo aquele que acredita na manifestação dos espíritos.
E o que é o espiritismo? Segundo declarações curiosas do mesmo Kardec?
É a terceira revelação de Deus à humanidade.
Na visão ou no entendimento de Kardec, Moisés seria a primeira revelação de Deus à humanidade; vindo depois de Moisés, Jesus Cristo e por último o “espiritismo” e pasmem os senhores: na pessoa dele, Kardec.
Os discípulos e seguidores de Kardec, afirmam isso porque aprenderam com ele, que: espiritismo e cristianismo é uma mesma coisa.
Aí eu fico a me perguntar: Se o espiritismo e o cristianismo são uma mesma coisa porque ambos (espiritismo e cristianismo) não ensinam uma mesma coisa sobre Deus?
Por que não ensinam uma mesma coisa sobre Cristo, sobre o homem, sobre o pecado, sobre a salvação e sobre a morte e sobre a Bíblia?
Porque será que Cristo e Allan Kardec não ensinaram uma mesma coisa sobre Deus? - A mola mestra do espiritismo é o quê? -
A comunicação com os mortos; meu caro leitor a necromancia exige uma crença velada na reencarnação. – Jesus Cristo ensinou isto? Não!
Quem não crê na reencarnação sofisticadamente chamada por alguns de: “Transmigração da alma”, não tem com certeza, a mínima condição de ser um “espírita” pelo menos fiel à doutrina que defende.
Esta é uma realidade inconteste para ser um espírita.
Como não estou aqui para fazer um “tratado teológico” sobre a “teologia espírita”, pois a teologia espírita se “recusa” na pessoa dos espíritas e seus mentores, aceitarem a Bíblia como a infalível palavra de Deus,
Fazendo uso da Bíblia apenas para justificar algumas de suas crenças nalguns textos bíblicos selecionados por eles e interpretados também por eles sempre fora do contexto, encerro aqui esta primeira fase do tema:
MÉDIUNS E MORTOS: QUEM SÃO ELES?
Is. 8.19
Quando vos disserem: “Ide consultar algum médium que fale com os espíritos; adivinho ou alguém que saiba murmurar encantamentos!” Porquanto o povo costuma recorrer aos seus deuses, e aos mortos em favor dos vivos.
Vs.20
Responderei: “O que se deve fazer é consultar a lei e os ensinamentos!” Se eles não falarem de acordo com esta palavra, certamente jamais poderão ver a luz.
Vs.21
Desesperados e famintos vaguearão pela terra; quando estiverem esfomeados, ficarão tão irados que, olhando fixamente para os céus, blasfemarão contra o seu rei e seu Deus
Vs.22
Em seguida volverão seus olhos para a terra e só enxergarão a aflição e a mais apavorante escuridão. E todos estes serão lançados para dentro das densas trevas.
A primeira religião fundada no mundo teve sua primeira sessão no Éden.
Lá estava a serpente (o cavalo) e Eva (a consulente). E os resultados desta reunião fatídica todos sabem no que deu. (Gn.3.1-13)
Na lucidez do Espírito Santo de Deus o profeta Isaías nos adverte: Quando vos disserem, quando vos aconselharem: “Ide consultar algum médium que fale com os espíritos”.
Presta bem atenção: que fale com os espíritos! E, não: com os mortos
Quando vos aconselharem consultar: adivinho ou alguém que saiba murmurar “encantamentos”
Consultar alguém que vive nesta (nossa) dimensão (terrena) e que saiba murmurar e não falar com clareza palavras de encantamento.
E por que isto? Para que aquele que ouve o “encantamento” ouça uma coisa (uma verbalização) e entenda outra que lhe interessa ouvir.
Porque as palavras se não forem arrulhos são apenas sussurros e também não são claras; mais o interessado na consulta ouve como uma mensagem de encantamento ou resposta vinda do além.
A pergunta é: A favor dos vivos se consultarão os mortos? A resposta correta e aceitável biblicamente é: Não! E o que se deve fazer?
“O que se deve fazer? Consultar a lei e os ensinamentos!”
Ensinamentos de quem? De Deus: a Sua poderosa palavra.
Isto posto vejamos quem são os mortos e que são os médiuns.
Os mortos! Há três classes de mortos; os espiritualmente mortos (Ef.2.1) nos seus delitos e pecados; os mortos (separados eternamente) de Deus (Ap.21.8.) e a morte física (Gn.3.19) o desenlace a separação da matéria da parte abstrata espiritual. O homem exterior e o interior.
Os mortos, portanto, são aqueles entes queridos ou não queridos e que foram tirados da dimensão dos vivos fisicamente.
Os médiuns! Antes de tudo são seres humanos também sujeitos as mesmas paixões que os demais que não são médiuns.
Porém são elementos (alguns deles) que se imaginam capazes de falar com os mortos por que acreditam na manifestação dos espíritos destes.
Abro um parêntese aqui para dizer: “Não tenho nada contra os espíritas, tive um sócio por dez anos que era espírita excelente pessoa e ainda hoje tenho bons amigos espíritas”.
E se depender de mim todos eles vão aceitar Jesus como Único Senhor e também Salvador e Mestre da vida deles. – Fecha parêntese.
Sabemos o que é um espírita, um médium e quem são os mortos. Vejamos a passagem do Monte da Transfiguração onde Moisés (Dt.34.5-8.) que havia morrido e Elias (II Rs 2.11) arrebatado aos céus se faziam presentes.
NO MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO
Mt. 17.1-3
“Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago, e os levou, em particular a um alto monte. Ali Ele foi transfigurado na presença deles. Sua face resplandeceu como o sol, e suas vestes como a luz. De repente surgiram à sua frente Moisés e Elias, conversando com Jesus”
Os domínios dos mortos e dos espíritos também existem sob a autoridade e o domínio de Deus.
Moisés estava morto sim, e na época da transfiguração já havia mais de 1700 anos, decomposto o corpo físico, mais não o espiritual.
Foi trazido do paraíso “do seio de Abraão” pelo próprio Deus (Lc. 16.21-31) provando assim que há vida inteligente “não na madrugada” e sim após a morte.
Não há a mínima possibilidade de alguém desta nossa dimensão seja ele médium, feiticeiro prognosticador, adivinhos ou não, se comunicarem com os mortos.
Todos estes podem tentar e até cultivar a ideia de que se comunica com os mortos; mas a grande e única realidade é que eles se comunicam com espíritos demoníacos que personificam os mortos.
E ainda mais! A personificação só acontece através de um “espírito familiar”, ou seja: o espírito que tenha familiaridade, proximidade com a família do morto e também era próximo do morto quando em vida.
Quem não percebe a diferença entre os episódios da suposta aparição de Samuel (I Sm.28.13,14) e a real aparição de Moisés e Elias no Monte da Transfiguração costuma ficar confuso a respeito disto.
Não podemos nos esquecer que os demônios ou “espíritos” sabem muitas coisas (e não todas) que os homens só sabem depois que acontecer.
O que não falta na Bíblia são versículos e versículos nos advertindo para não buscarmos comunicação com os mortos porque quem busca fazer isto está negociando suas vidas com demônios.
No Monte da Transfiguração a realidade é outra; não era um “espírito familiar” ou um “demônio familiar” personificando Moisés e Elias e sim o próprio Moisés e o próprio Elias. – E por quê?
Deus permite a comunicação entre homens e demônios; mais não permite entre mortos e vivos.
Deus também permite a comunicação entre espíritos e espíritos. Mais nunca entre um vivo e o espírito do morto.
E porque aconteceu então o episódio da Transfiguração?
Porque a transfiguração foi um ato de Deus tinha um propósito e somente Deus tem o domínio sobre o espírito dos mortos e o espírito dos vivos. (Nm.27.16)
A transfiguração não foi uma “sessão espírita” como os seguidores desta prática costumam afirmar.
Nem Jesus, nem Pedro nem Tiago nem João foram até lá para consultar os mortos ou o espírito de algum morto.
Não foi um ato de Jesus o Filho, não foi um ato de Pedro Tiago e João e não foi o ato de um médium ou de um feiticeiro trazer Moisés e Elias em glória até ao Monte da Transfiguração. Foi um ato de Deus.
Porque na realidade tudo não passou de uma visão destes: Pedro Tiago e João. Disse Jesus: a ninguém conteis a visão. (Mt.17.9)
Porém se você não entender como uma visão de Pedro Tiago e João, ainda assim nada muda; porque era realmente Moisés e era realmente Elias e não uma personificação demoníaca como no caso de Saul e Samuel.
Os mortos os que estão na outra dimensão, no Além, estão vivos; eles apenas estão sem seus corpos físicos sem o invólucro porque Deus não é Deus de mortos e sim de vivos.
É Deus quem julgará a ambos. (II Tm. 4.1)
Uns mortos aguardam a ressurreição final; outros aguardam a primeira ressurreição. Uns aguardam o Tribunal de Cristo outros aguardam o juízo final. (Jo.5.29)
O castigo do pecado é a morte eterna que é a separação eterna de Deus; se o castigo do pecado fosse só a morte física todos que já morreram estariam automaticamente justificados sem a necessidade de um julgamento.
O corpo (Tg.2.26) sem o espírito está morto; o espírito sem corpo não.
O diabo sabe disso e aí surge uma brecha para ele: alguém evoca o espírito do morto; prontamente ele atende mandando um do seu reino personificar o espírito do morto que foi evocado.
Não foi isto que aconteceu no Monte da Transfiguração. Lá realmente foi o espírito de Moisés o homem interior de quem tanto se fala.
No caso de Saul?Samuel o espírito que não era o de Samuel e que subiu saiu das entranhas do abismo se passou por Samuel na “concepção” de Saul que já não tinha em si o Espírito Santo de Deus.
Isto sempre vai acontecer para quem evoca o espírito dos mortos, por não ter em si o Espírito Santo de Deus.
Nós temos a palavra da verdade e a verdade que liberta é a poderosa palavra de Deus; a ela consultai.
Guganic