O PLANO DA SALVAÇÃO É UM DECRETO DIVINO EFICAZ
Lc 13.22-27 & Mt.22.1-14
Vs.24
Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não conseguirão.
Alguém preocupado em saber a quantidade de pessoas que poderão ou não ser salvas. E Jesus não deu a resposta esperada que fosse o número exato dos que hão de se salvar.
E por que Jesus não deu um número exato dos que hão de se salvar?
Por uma razão muito simples. A salvação de cada indivíduo é uma questão toda pessoal. A salvação é para pessoas esforçadas que atendem os requisitos de um lutador incansável no seu objetivo.
Tudo que Deus tinha para fazer e faz concernente a salvação surgiu na ideia que Ele mesmo teve de criar o “decreto da salvação”.
As maiores dificuldade que alguém possa ter com relação aos decretos de Deus, só poderão desaparecer ante uma apresentação apropriada da natureza dos decretos de Deus.
Os decretos de Deus certamente não são como erroneamente alguns supõe inconsistentes com o “livre arbítrio”.
Os decretos de Deus na realidade são Seu eterno propósito ou propósitos baseados em Seu mui sábio e santo desígnio, pelo qual Ele mesmo, Deus, livre e imutável, para Sua glória faz acontecer ou não.
Faz: eficaz ou permissivamente. Para aqueles que buscam explicações em determinadas situações que parece não ter uma explicação lógica deve dá uma olhadinha ou procurar entender os decretos de Deus.
E o primeiro passo é saber: Os decretos de Deus são o eterno propósito Dele; e Deus não faz ou altera Seus planos devido às circunstâncias vão surgindo.
O segundo passo é ter em mente: Cada decreto de Deus é baseado em Seu mui sábio e santo desígnio, pois Ele sempre sabe o que é mais bem, devido o atributo da Sua Onisciência.
Já para alguém entender o terceiro passo a respeito dos decretos divino deve saber que cada decreto se originam na liberdade que Deus tem por não ter obrigação de se propor a coisa alguma como pensa os panteístas.
Porém se Deus Se propuser a fazer alguma coisa, fá-lo-á sem restrições.
O quarto passo que alguém deve buscar entender é que os decretos divinos têm como finalidade a glória dele.
O objetivo principal de Deus não é a felicidade da criatura nem o aperfeiçoamento dos santos, pois estas duas situações já estão incluídas em Seus objetivos. Mas a Sua própria glória é o objetivo principal de Deus
Há dois tipos de decretos: os permissivos e os eficazes.
Há coisas que Deus se propõe fazer e que Ele também determina eficazmente acontecer.
Há outras que simplesmente determina permitir e alguém faz ou não.
Deus tudo domina para Sua glória seja o decreto permissivo ou eficaz.
Feita esta pequena explicação voltemos ao texto que deixou alguém curioso em saber qual o número exato dos que hão de se salvar.
A salvação na realidade é um dom de Deus e ninguém pode discutir que é o contrário.
A salvação não é uma imposição divina onde ele obriga as pessoas a se salvarem.
Por ser um dom de Deus (Ef.2.8.)ela é oferecida a todos que ainda não são salvos. E compete a quem recebe a proposta da salvação aceitá-la ou não.
Apesar do dom da salvação ser oferecido a todos, poucos são os que se salvam.
O convite da salvação é extensivo a todos; mas não são todos que aceitam este convite.
Como a salvação é um decreto permissivo Deus permite que haja rejeição a salvação e permite a sua aceitação.
Para quem aceita o convite para a salvação o dom gratuito de Deus, este decreto permissivo se torna “permissivo eficaz”, ou seja: Deus eficazmente opera salvação, salva a vida de quem aceita tamanha oferta.
Se a pessoa não aceita o dom de Deus, a salvação, o decreto da salvação em si não o salva porque não se torna eficaz e sim: somente permissivo.
Vejam um exemplo disto na ilustração do rei que celebrou as bodas de seu filho. (Mt.22.2-10)
Ele enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, mas estes convidados não quiseram participar das bodas.
Enviou seus servos a chamar ainda outros que também não se importaram e se foram (Mt.22.5) um para o seu campo e outro para o seu negócio.
Estes indivíduos os convidados, não precisavam fazer nada, pois tudo já estava preparado.
Teve um grupo deles que até agarrando os servos do rei, os maltrataram e mataram.
E o rei irado teve que mandar suas tropas e exterminar os assassinos e ainda queimou a cidade deles. (Mt.22.6.)
Disse o rei aos seus servos: está pronta a festa, mas os convidados não eram dignos. (Mt.22.8.)
A indignidade se concretiza em não se aceitar o convite para o banquete da salvação.
Como tudo estava preparado para a grande festa os convidados agora foram outros.
Saindo aqueles servos por becos e valados convidaram para as bodas todos os que encontraram: bons e maus. (Mt 22.10) e a sala do banquete ficou repleta de convidados.
O rei (Deus) declarou que a festa estava pronta, mas os convidados (os judeus que rejeitaram) não eram dignos do banquete da salvação.
Porém os maus e os bons, quando convidados, ainda que as roupas fossem indignas, aceitaram o convite e a casa ficou repleta de convidados.
Os indignos se tornaram dignos quando aceitaram o convite para o banquete da salvação.
O decreto do rei nesta ilustração: convidar e receber quem aceitou o convite independente das condições em que estavam: mal trapilhos ou não.
Neste banquete para ver os que estavam à mesa, o rei percebeu que havia um homem que não trajava a veste nupcial e o rei perguntou: amigo como entrastes aqui sem veste nupcial?(Mt.22.12) Está escrito que este indivíduo emudeceu.
O decreto do convite só se tornou eficaz para quem aceitou o convite e trocou as vestes que era a exigência para participar das bodas.
Para os que não aceitaram o convite, e para quem aceitou, mas não atendeu as exigências de ter as vestes apropriadas para as bodas do filho do rei, o decreto do convite não foi eficaz para mantê-los no banquete.
Daí porque Jesus não dá o número exato dos que hão de participar um dia do banquete da salvação: as “Bodas do Cordeiro”.
Aplicação desta ilustração é muito simples: como pode alguém que foi convidado para a salvação em Cristo e aceitou o convite, porém não deixa os andrajos que usava no mundo?
As vestes da salvação são diferentes, são especiais, são vestes de justiças.
São vestes brancas que foram embranquecidas pelos sangue do Cordeiro e quem aceita o convite para a salvação e não as veste é lançado fora.
Aceitar o decreto do convite para a salvação é um decreto permissivo; aceita ou não aceita quem quer ou não, aceitar.
Mas as trocas das vestes para o banquete da salvação não é permissivo é eficaz é uma exigência: ou troca ou fica de fora da salvação.
Aplicação desta mensagem: muitos têm recebido o convite para a salvação, pois a mesma como dom de Deus que é, é oferecida a todos.
E muitos a tem aceitado sem, contudo querer trocar de vestes; as vestes do comportamento mundano que de forma alguma combina com o direito que tem de aceitar o convite.
É por esta razão que a porta é estreita para que cada indivíduo que se aventure a entrar por ela por ter recebido o convite do decreto da salvação, receba vestes núpcias deixando de fora os andrajos do mundo.
Andrajos do mundo; é tudo aquilo que o mundo oferece e de bom grado nós aceitamos.
O decreto da salvação não é eficaz para a salvação de quem não troca de vestes, não muda de vida e comportamento.
Neste caso e somente neste caso é um decreto permissivo. Todos têm a permissão de Deus para se salvar ou se perder; a escolha é pessoal.
Quanto aos decretos abrangentes quem sabe trataremos deles aqui algum dia se o senhor decretou que seja tratado.
Lembre-se disto: no decreto eficaz Deus faz acontecer independente da vontade de terceiros. No decreto permissivo Deus permite que o decreto aconteça ou não.
Deus permite que o decreto permissivo se tone “permissivo eficaz” quando as exigências a ele são colocadas em prática.
Aceitou Jesus deixou as praticas mundana? O decreto da salvação é eficiente eficaz para te garantir a salvação em Cristo.
Tenha um bom domingo na paz de Deus.
Guganic