MÚSICA NA IGREJA: É GOSPEL OU SACRA?
Hb. 13.15
Portanto, ofereçamos sempre por meio dele a Deus sacrifício de louvor, que o fruto de lábios que confessam o seu nome.
É através de Cristo que continuamente devemos oferecer a Deus nossos sacrifícios de louvores que são o fruto de nossos lábios.
Este louvor aqui é o cantado, a composição musical com o intuito da adoração a Deus.
A música é a arte de se manifestar os diversos afetos da nossa alma, mediante o som. Com a composição musical (melodia e letra) manifestamos através do som o nosso afeto por Deus.
Isto posto vejamos agora um pouco dos “louvores” cantados na atualidade em algumas igrejas, o que realmente eles são.
A etimologia do vocábulo “gospel” é derivada do inglês antigo “God-spell” que significa “good-news” ou “boas novas”.
Estas “boas novas” ou “good-news” é apenas uma alusão ao evangelho de Cristo que realmente é: “Boas Novas de Salvação”.
Porque na realidade a “música gospel” traduzida e tida como “música evangélica” é apenas um gênero musical composto compilado e produzido para expressar a crença individual.
E a crença individual nem sempre é dirigida a Deus e sim aos próprios anseios do cantor ou compositor.
Música gospel ou música evangélica não é sinônima ou garantia de boas novas de salvação; pois tudo depende da letra a ser musicada e cantada.
Há composições “gospel” que de boas novas nem o titulo é.
Não vou aqui colocar letras famosas ou até declinar nomes de cantores “gospel” por uma questão de ética.
Infelizmente alguém pode até estar fazendo sucesso e ganhando muito dinheiro neste seguimento musical. Como plin-plin apregoa e encara.
Mas certamente algumas composições soam como estrépitos de cânticos aos ouvidos de Deus.
Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; (Am.5.23)porque não ouvirei as melodias das tuas violas. – Das violas, das guitarras, das parafernálias eletrônicas...
A origem da música é divina, pois Deus é o autor da música e repartiu parte da Sua inspiração musical com os anjos e alguns reles mortais.
Louvar a Deus é mandamento! E Deus requer sempre o melhor louvor e uma melhor composição musical e não qualquer lixo que sempre é sem conteúdo e cheio de efeitos visuais e só eletrônicos.
Boing-boing-boing... Tuf-tuf-tuf… Boing-boing!
Louvar ao Senhor é mandamento com registro bíblico para que ninguém tenha dúvidas sobre isto. (Sl.9.11) Cantai louvores ao Senhor.(Sl.32.2) Louvai ao Senhor. (Sl.67.3) Louvem-te ó Deus.
A Bíblia nos dá pelo menos quatro razões só em I Pd.2.9 para louvarmos a Deus: somos a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, e povo adquirido por Deus.
Só aqui podemos fazer quatro composições musicais e inspiradas anunciando as grandezas daquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz.
Há algumas músicas “gospel” que a letra é totalmente profana e há outras que a letra é sacra e a melodia profana. É porcaria do mesmo jeito é estrépito.
É evidente que quem não tem uma audição musical não percebe porque às vezes o ritmo é tão contagiante que te leva a crer que você está ouvido um louvor justamente daquilo que não é.
A música sacra é a música que se presta para a adoração a Deus; esta qualidade de música só é sacra se a letra e a melodia o forem.
A música sacra tem conteúdo espiritual; a música “gospel’ tem conteúdo comercial, pois ela expressa a crença individual que sempre não é em Deus.
Certa ocasião um famoso jogador de futebol de um badalado time do Estado de São Paulo, se fantasiou de evangélico e gravou alguns louvores da nossa Harpa Cristã.
Assassinou os hinos da harpa; pois mexeu nas letras, feriu a métrica musical e fez grande sucesso nas mentes vazias de quem não sabe o que um verdadeiro louvor a Deus.
O efeito da música sacra nos ouvidos de Deus gera em nós um ambiente de profunda adoração.
O próprio Deus cria uma atmosfera de gozo e paz para nossas almas como resposta da Sua aprovação.
Há registros bíblicos que provam que quando há a aprovação de Deus pelo cântico entoado em louvor a Ele, Ele reage e age em favor dos seus que o louvam.
Está escrito que todo o Judá (II Cr.20.13) estava em pé diante do Senhor, como também as mulheres e crianças, pois moabitas e amonitas os ameaçavam.
Na congregação mesmo o Espírito do Senhor veio sobre Jaaziel que os avisou: Não temais nem vos assusteis por causa desta grande multidão (II Cr 20.14,15); a peleja não é vossa.
Sabe de quem era a peleja? De Deus.
Em vez de Josafá ordenar os soldados ordenou foi os cantores para o Senhor (II Cr.20.21,22) que marchando á frente do exército rendiam graças ao Senhor pela Sua misericórdia.
O lugar que eles se reuniram para louvar ao Senhor (II Cr.20.26) recebeu o nome de Vale da Bênção.
Tivessem eles cantado música “gospel” com a qualidade e também a espiritualidade que temos visto neste segmento hoje e Deus não realizaria nada como não tem realizado neste meio.
Um grupo musical uma dessas “bandas” da atualidade foi cantar em nossa igreja lá pelos idos de 94 e com educação pedi a eles que mudassem o repertório e voltassem no outro dia.
Voltaram no outro dia e louvaram ao Senhor e foi uma bênção.
O louvor a Deus trás libertação, trás consolação, trás esperança, trás edificação, e curas divinas.
O louvor à própria voz, a exibição pura e simples desprovida da graça de Deus só tem sentido no ramo comercial e não espiritual.
Cl. 3.16
A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
Vs.17
E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
Compor, cantar, tudo deve ser feito a Deus em nome do Senhor e movidos pelo Espírito Santo e não pelo dinheiro que a música gospel dá como retorno de quem a canta.
Guganic