Henrique
RELIGIAO : Cristão, denominação: Batista Mensagens : 5737 nascido em : 27/01/1961 inscrito em : 09/09/2011 Idade : 63 Localização : São Paulo, capital
| Assunto: História dos Papas. Acordos políticos e miséria. Sáb 27 Set 2014, 16:11 | |
| Este artigo é parte do artigo 'história dos Papas. Não foi escrito pro evangélicos nem católicas, por isso mesmo independente.
Separei esta parte, que nos fala de Constantino e o concílio de Nicéia.
Quando o Imperador Constantino I supostamente tornou-se cristão, no ano de 313, algo que, na realidade foi uma astuta manobra política, concedeu liberdade aos cristãos e deu status oficial ao Cristianismo conjuntamente com os cultos de outras religiões. Uma vez que a igreja agora se tornara uma instituição religiosa absorvida pelo Império Romano, Constantino I, como imperador, precisava ser reconhecido também como seu líder. E como tal, ele convocou o primeiro concílio ecumênico, o Concílio de Nicéia, no ano de 325, o qual estabeleceu os assuntos a serem tratados. O Concílio de Nicéia, conforme mencionado anteriormente, foi composto pelos bispos que eram nomeados pelo imperador e por outros que eram nomeados por líderes religiosos das diversas comunidades, e consagrou oficialmente a designação Católica aplicada à igreja organizada por Constantino I. Daí originou-se o Credo Niceno Constantinopolitano: Creio na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica Romana. Embora tenha proferido o discurso de abertura do concílio e presidido o mesmo, Constantino I nunca esteve interessado nas Escrituras Hebraicas e nem no Novo Testamento, mas sim na unificação do Império Romano, algo que Carlos Magno procurou realizar de forma semelhante no Concílio de Chalon, quinhentos anos mais tarde. Constantino I foi o primeiro ecumenista e introduziu na igreja primitiva mais erros do que a mesma já possuia. Ao mesmo tempo em que dirigida a igreja cristã, ele continuava governando o sacerdócio de sua religião, celebrando cerimônias pagãs e endossando a edificação de templos pagãos, mesmo depois de começar a construir as primeiras igrejas cristãs. Como chefe deste sacerdócio, ele foi intitulado de Pontifex Maximus (Sumo Pontífice) e precisava também de um título semelhante como cabeça da igreja cristã primitiva. Os cristãos o honraram com o título de Bispo dos Bispos, enquanto Constantino I preferiu intitular a si mesmo como Vicarius Christ (Vigário de Cristo). O que ele quis transmitir foi que ele era um outro Cristo agindo no lugar de Iehoshua. O engraçado é que a expressão Vicarius Christ quando traduzido para o grego significa literalmente Anti-Cristo. Constantino I era o protótipo do Anti-Cristo, personagem que surge no Livro do Apocalipse, e que, segundo os cristãos que acreditam nesta obra, ainda está por vir. Na Idade Média os bispos de Roma começaram a afirmar que eles eram os novos representantes de Cristo na terra e começaram a exigir que a igreja do mundo inteiro ficasse sujeita ao seu governo. Assim, proibiram qualquer bispo ser chamado de Papa (Papai) e tomaram para si mesmos os três títulos de Constantino I: Pontifex Maximus, Vigário Christ e Bispo dos Bispos, títulos que os papas usam até hoje. O termo Papa é formado pela junção das primeiras sílabas de duas palavra latinas Pater Patrum (Pai dos pais).
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