UM “KIT” PARA UM PARTO SEM RISCOS
I Tm 1.13
Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva.
Vs.14
Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.
Vs.15
Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor, e na santificação.
“Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos” – O quê, realmente esta passagem bíblica quer dizer?
Teria o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário sido de nenhum valor em relação à salvação das mulheres?E se assim for o que será das mulheres estéreis ou das impossibilitadas de dar à luz?
Estariam todas estas mulheres, pela impossibilidade de não ter filhos, condenadas a perdição eterna? É disto que trataremos agora.
Este versículo tem a ver com a declaração paulina que “Adão” não foi enganado e a mulher sim: foi enganada, iludida.
Então, ter sido enganada e cair na transgressão tirou da mulher o direito à salvação em Cristo? Sendo que o pecado do homem foi pior, porque se trata de desobediência deliberada?
Com a queda do homem, e, ainda no Éden mesmo, Deus anunciou (proferiu) sentenciou quatro sérias maldições, a saber:
Contra a serpente (Gn.3.14); contra Satanás (Gn.3.15); maldição sobre a mulher (Gn; 3.16) e maldição sobre a terra. (Gn. 3.17).
Não é por acaso (Rm.8.23,24) que nós que temos as primícias do Espírito e como diz Paulo: gememos em nós mesmos.
E toda a criação igualmente afetada geme e está com dores de parto. Nada disto é por acaso. - Até os remidos sofrem e gemem com os depravados e ímpios.
Um dos maiores medo associados ao parto é a dor que a mulher sentirá nele. Ela é intermitente, contrações fraquinhas no inicio até atingir um pico mais elevado de dor e começa a diminuir.
Sem contrações na há dor, e por um curto intervalo de tempo tudo estará bem; até a próxima contração com novos ciclos de dores mais intensas e intensa até à hora “H”.
Esta é a maldição proferida no Éden sobre a mulher: a dor. Não é a mulher que é a maldição. Multiplicarei grandemente a tua dor (Gn.3.16) ou multiplicarei os sofrimentos da tua gravidez.
Antes da queda, Adão e Eva se relacionavam bem e não havia uma hierarquia estabelecida por Deus entre ambos.
Com a queda, Deus, frontalmente, alterou este relacionamento: o desejo da mulher seria para o marido e ela viver sob o domínio dele que é a razão de todas as encrencas entre casais.
Depois do dilúvio na terceira dispensação (do governo humano) Deus delegou determinadas áreas de Sua autoridade, nas quais o homem tem de obedecer a Deus através de submissão ao próximo.
É por isto que a Bíblia diz que toda autoridade emana de Deus. E, que todo homem esteja sujeito a autoridade (Rm.13.1,2) e que as autoridades que existem são instituídas por Deus.
Aquele que se opõe a autoridade (Rm.8.2) resiste a ordenação de Deus.A autoridade dos pais sobre os filhos, do esposo sobre a família; autoridade política ou religiosa; todas emanam de Deus.
Sendo o marido a cabeça da mulher ele é a autoridade instituída por Deus; (I Co.11.3) Não respeitar isto é afrontar a Deus.
O marido é uma autoridade instituída por Deus. - A autoridade que é o meu próximo? Segundo a Bíblia eu devo obedecer tal autoridade para não me achar em desobediência perante Deus.
Foi o que aconteceu no Éden, desobediência a Deus ao comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal. (Gn.2.17).
Jesus foi crucificado pelo preço de mulher; preço este estipulado pelo próprio Deus; (Lv.27.4): Trinta moedas de prata e assim com a morte de Cristo, a mulher teve sua honra resgatada.
Mas a maldição da dor no parto e o domínio do marido (ainda que não aceito) perdurarão enquanto houver vida na terra.
Daí o apóstolo dizer: Não permito que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido (I Tm.2.12). – (Pois isto é como usar de autoridade sobre Deus).
Vivendo debaixo destas maldiçoes: dores no parto e domínio do marido, porém tendo Jesus como Salvador a mulher precisa viver sobre a fé, o amor, a santificação e a modéstia; e por quê?
Para ser preservada de uma gravidez intensamente sofrível, e um parto de risco e morte para a mulher.
A mulher que obedece a autoridade constituída e vive na prática da fé em Deus, do amor a Cristo e ao esposo, mulher que busca a santificação, vida modesta, não corre o risco de morrer de parto.
Ainda que tivesse destinada a morrer de parto será preservada pelo fato de dá a luz: filhos ou filho.
A bênção da maternidade é maior que a sentença proferida por Deus da dor "multiplicada grandemente" em uma gravidez sofrida.
Paulo (I Tm. 2.12) não permitia que mulher falasse na Igreja mais se a autoridade constituída permitir a mulher pode falar e ensinar desde que tenha permissão para fazê-lo.
A razão para Paulo afirmar a autoridade (comando) do homem está na criação: Adão foi o primeiro e o homem (I Co 11.3) e ser o cabeça da mulher enquanto Cristo é do homem.
Infelizmente esta passagem bíblica tem se transformado numa interminável “guerra dos sexos” entre os cristãos.
E assim como a serpente disse a mulher no Éden: é certo que não morrereis (Gn.3.4) a serpente continua dizendo ainda hoje que não é assim; insinua que cada um é livre para fazer o que quer.
E a mulher que faz o que quer afronta a Deus e corre risco de uma gravidez sofrível e um parto de risco.
O fato de dar a luz a filhos não salva a alma de nenhuma mulher.
Mesmo ser salva da morte durante o parto não é prometida salvação da alma se a mulher não permanecer na fé, no amor, na santificação e modéstia em Cristo.
Se a mulher deve permanecer nestas quatro condições para ter a certeza da sua vida física após o parto, não menos deve ser requerido dela para viver em Cristo e ter sua vida eterna nele.
Todas as boas promessas feitas à mulher, e todos os benefícios das mesmas devem ser apropriados pela mulher através da fé em Deus.
O “kit” da salvação ou livramento de uma gravidez problemática e um parto sofrível está em obedecer à palavra de Deus permanecendo na fé, no amor, na santificação e na modéstia.
E tudo isto em Cristo e na Sua palavra.
Guganic