O DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS ESTRANHAS
I Co. 14.27
E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muitos três, e por sua vez, e haja intérprete.
Vs.28.
Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.
O apóstolo Paulo, a fim de estabelecer a boa ordem nas reuniões publica da Igreja de Cristo na cidade de Corinto, com relação às línguas estranhas, estabeleceu o seguinte: falem dois ou três.
Falem dois ou três sendo um após o outro e haja interprete. Ordem no falar (línguas estranhas) e no interpretar as línguas principalmente se houver mais de um interprete.
Caso não haja interprete o que fala em línguas estranhas deve ficar calado ou fale consigo mesmo e com Deus.
Diz Paulo: Faça-se isso (o falar em línguas) por dois ou três e cada um por sua vez e haja interprete.
Está escrito (I Co 12.5,6) que há diversidade de ministérios, e há diversidade de operações e o Senhor opera tudo em todos.
Também está escrito que a manifestação do Espírito (I Co. 12.7) é dada para o que for útil.
Está escrito também (I Co. 12.8 – 10) que pelo mesmo Espírito é dada a palavra da sabedoria, da ciência, a fé, os dons de curar, a variedade de línguas e a interpretação das línguas.
Os dons de curar a palavra da ciência, o operar maravilhas são até aceitos com relativa naturalidade.
Mas quando se fala em línguas estranhas ou variedade delas e sua interpretação... A coisa muda de figura na percepção de uns.
A primeira coisa que todos devem saber (e eu já enfatizei isto antes) nos dois estudos postados por mim no “*FÓRUM DE ESTUDOS BÍBLICOS” em 15/07/2014,
A diferença que há entre as línguas estranhas estão postadas nos dois estudos acima citados. Uma língua é evidência do batismo e a outra é o dom chamado de variedades de língua.
A língua recebida como sinal do batismo com o Espírito Santo deve-se falar só com Deus, pois ela é um mistério e na há interpretação para a mesma.
O dom de línguas que alguém recebe (não como sinal do batismo) pode ser interpretado se assim o Espírito Santo desejar que seja.
Uma pessoa que recebeu o dom de línguas pode também ter recebido o dom “variedade de línguas” ou não.
Toda língua estranha possível de interpretação ou não é um fenômeno da parte de Deus (ou até do Diabo) e que não está sujeito à vontade do intérprete ou do intelecto humano.
O sinal que alguém foi batizado com o Espírito Santo é o falar em língua estranha pela primeira vez; caso este alguém tenha recebido o dom poderá falar várias línguas ou não. Por quê?
Porque o dom da variedade de línguas, não é dado a todos que são batizados no Espírito Santo.
Quem pensa que o fenômeno do falar em línguas estranhas e o fenômeno da interpretação das mesmas são regidos pela mente humana ou pelo intelecto humano?Está enganado.
Está redondamente enganado e demonstra não entender nada das coisas de Deus neste aspecto.
A língua estranha tem a finalidade de transmitir a Igreja de Cristo uma mensagem e por isto precisa de interpretação.
E esta língua e sua interpretação não é fruto do conhecimento humano
Nenhum bilíngüe ou triglota ou poliglota o hiperpoliglota têm no seu admirável conhecimento e desenvolvimento intelectual a mínima chance de falar ou interpretar as coisas de Deus se pelo próprio Espírito de Deus não lhes for revelado.
Quem já se aventurou a interpretar a língua dos anjos ou a língua como sinal do batismo com o Espírito Santo só deu com os burros n’água se o fez com o próprio intelecto.
O fato de alguém falar em línguas sem saber o que pronúncia é uma prova inconteste que o fato não é uma questão de intelectualidade e sim de dependência do Espírito de Deus.
O mesmo se dá com o interprete que não sabe do que se trata até que o Espírito Santo a ele (o interprete) revele o que falar na língua de que todas possam entender.
Is.28.11
Assim por lábios gaguejantes, e por outra língua, falará a este povo.
O termo “gaguejante” a que Isaías se refere, não significa dizer que a língua não seria verdadeira e genuína, mas que as pessoas que a ouvissem não entenderiam.
O mesmo termo no hebraico (laeg) é traduzido por “zombadores”; e foi justamente isto o que aconteceu no dia de pentecostes e ainda acontece hoje por parte de alguns que não creem neste fenômeno.
Os discípulos (At.2.1-21) foram objeto de zombaria (como hoje somos) risos e escárnios e ridicularização; acusados até de estarem embriagados com vinho.
Se alguém zombar destes fenômenos: falar e interpretar? É bíblico
Interpretar línguas estranhas seja elas vindas de Deus ou Diabo não se aprende no banco da ciência e não é questão de ser mais ou não inteligente.
Agora se alguém é bilíngue ou triglota,poliglota ou hiperpoliglota e em êxtase um cervo de Deus falar um língua que seja da terra (língua dos homens) como aconteceu no dia de Pentecostes, só neste caso ele entenderá.
De resto só entenderá por revelação (interpretação) dada ao mesmo pelo Espírito Santo.
Outra coisa: mesmo tendo o dom de interpretar aquele que tem o dom não interpreta quando quer; o dom não é como o interruptor que alguém aciona quando quer acender uma lâmpada.
Entender e interpretar ou não, não fica na direção de quem quer e sim de Deus para o que lhe apraz.
Guganic