ESPÍRITOS FAMILIARES
Is. 8.19
Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?
Deixar de consultar a Deus para obter sua revelação e consultar aos mortos por meio dos vivos é grande abominação.
A Bíblia deixa claro que a comunicação com os mortos não são de Deus e nem devem ser toleradas pelos salvos em Cristo.
O povo dos dias de Isaías por causa do grande medo da situação em vigor procurava os necromantes (como fez Saul) para consultar aos mortos; tais pessoas contrariavam assim a Lei de Deus.
Lv.19.31.
Não vos virareis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.
Quem prática e quem busca consultar aos mortos não haveria (no caso deles) e nem haverá (nos casos de hoje) de ver a alva ou o novo alvorecer (Is.8.20) a salvação eterna em Deus.
Profetizando sobre uma intensa crise que haveria de ocorrer aos egípcios, diz-se que eles buscariam orientação entre os espíritos familiares na pessoa dos feiticeiros e encantadores.
Is. 19.3
E o espírito do Egito se esvaecerá no seu interior, e destruirei o seu conselho; e eles consultarão aos seus ídolos, e encantadores, e aqueles que têm espíritos familiares e feiticeiros. (Is.19.1-5).
São espíritos familiares devido à relação íntima com os seus consultores: adivinhos cartomantes e feiticeiros e videntes.
Na verdade são demônios familiares porque são conhecidos dos encantadores e da família de quem os consulta.
Esta tem sido a prática de algumas pessoas: buscar orientação para suas vidas através daqueles que têm familiaridade com demônios ou espíritos familiarizados com eles.
Espíritos familiares (lat. familiaris) tem o significado de “servo domestico” deixando clara a idéia que os tais estão a serviço dos encantadores, dos adivinhos e de quem mexe com estas coisas.
Há uma semana um casal perdeu sessenta e cinco mil reais ($R 65.000,00) ao consultar uma feiticeira daqui da nossa região, familiarizada com o espírito dos mortos.
Quando vejo pessoas que confessam ter um guia espiritual, eu não perco a oportunidade de alertá-los do perigo que o bolso deles corre além da sua própria alma.
Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram...
Algumas pessoas às vezes são aconselhadas ou induzidas por outras pessoas que têm a prática de consultar os mortos, a fazê-lo também.
E assim passam a ficar familiarizados íntimos destes espíritos que já é familiar (servo domestico) dos adivinhos, rezadores e prognosticadores da atualidade.
Segundo a Bíblia as assim chamadas: comunicação com os mortos quando não é um genuíno engabelamento é simplesmente uma ação demoníaca para com o consultor e o consulente.
“Espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram”.
Chilreiam porque não são claros nas suas “possíveis” respostas levando o desejoso da informação a deduzir.
Como pássaros, os espíritos familiares gorjeiam, arrulham, murmuram, fazem um barulho com uma leve abertura de boca através daquele que o incorpora e engana a quem o procurou.
Com o método de chilrear acreditava-se e acredita-se ainda hoje que os médiuns com seus movimentos corporais dão a impressão de estarem chamando os mortos do plano em que estão.
Deus proíbe terminantemente o envolvimento com estes seres, pois são uma abominação ao Senhor.
Dt. 18.10
Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;
Vs.11
Nem encantador, nem quem consultem a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;
Vs.12
Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.
Nenhum prognóstico a respeito de vossas ou de nossas vidas pode ser confiável se não for embasado na palavra de Deus.
A poderosa palavra de Deus diz o que éramos o que somos e o que seremos.
Is.8.20
À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.
A palavra é o padrão fidedigno de regra e conduta.
Quando alguém consulta aos mortos, (necromancia) logo abre uma via para os espíritos familiares tornarem-se frequentadores de suas vidas e até da família.
A prática da adivinhação, da chamada meditação transcendental, visualização, bruxarias, drogas e alcoolismo são outras vias para os tais se instalarem nas famílias.
Os espíritos familiares são expulsos do indivíduo quando este aceita Jesus e não da família que ele acompanha por gerações.
Mt.12.29
Como pode alguém entrar em casa do homem valente e furtar os seus bens, se primeiro não manietar o valente saqueando sua casa?
O espírito familiar é expulso sai contra sua vontade; mas volta quando quer voltar ao seu antigo lar: o indivíduo na família.
Mt.12.43
E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra.
Vs.44.
Então diz: Voltarei para a minha casa, de onde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada.
Vs.45
Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros.
A proteção do indivíduo está em habitar em Cristo e Cristo nele.
A proteção da família (At.16.31) está em todos ter a Cristo como Senhor e Salvador e Mestre.
Nossas lutas são contra estes (sempre tomando a armadura de Deu) e não contra a carne e o sangue. (Ef.6.12,13).
Guganic